sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Um Ser Diferente
Um Ser Diferente
Não que fosse diferente.
Diferente, em que?
O que para uns é "Diferente", para outros, é "Igual", é como é.
Existem animais que têm em si qualidades e adversidades no organismo de si mesmos.
O jacaré, por exemplo, tem os olhos acima da cabeça e as narinas, acima do focinho; com isso, ele fica embaixo d ´água, mas vendo e respirando.
Às vezes, existem reversões incriveis num animal. O metabolismo de seu corpo, tem enzimas que protegem, e ácidos que destroem - fazendo com isso, que o animal as vezes possa ficar um mês sem comer, até a estação anual se modificar e colocar o alimento diante de sua boca - não sei se está muito certo o metabolismo descrito, mas existem animais com uma proteção da Natureza que o homem não tem - pois o homem constroi sua subsistencia, enquanto o animal está à mercê da Vida.
Ágata era uma espécie humana, assim.
Espiritualmente, ela tinha versos e reversos em si própria e ultrapassava as Leis do material e do "invisivel". Invisivel para os olhos da carne, porque para os olhos do Astral,
havia o visivel Astral.
Os namorados que a abraçavam, eram expulsos como se um cão invisivel latisse para eles, e os que a admiravam por sua perspicácia interior eram admitidos por ela.
Mas Ágata sofria.
As vezes, Agata dançava nas ruinas dos antigos estádios Gregos, procurando equilibrar as tendencias de sua Alma.
Dançava, dançava, olhando para o Céu, tentando se idenficar com o Infinito - mas voltava a si, se lamentando como perdida numa Floresta desconhecida.
Um dia, ela encontrou um templo, em que se abrigou: a Solidão.
A Solidão bem vivida, é o Infinito.
clarisse
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário