sábado, 31 de janeiro de 2009

Le Livre des Morts




Le Livre des Morts des Anciens Egyptiens - Grégoire Kolpaktchy



Aos graves, serios, silenciosos Egipcios, nada paresse tão cômico, como a eloquencia. Eles reservaram sua palavra às coisas de maior importancia; ao Verbo do Poder. Mas Silencio - dos Gnosticos egipcios - primo o Verbo.
É o Silencio que emana do antigo Egito, Silencio cortado pelas formulas de encantação: e, através desse Silencio, ouve-se a voz da Sabedoria...
E é assim que o Egito, viuvo de toda literatura escrita digna de seu nome, foi considerado pela Grécia - esta Grecia antiga que nós admiramos tanto - como seu iniciador e seu inspirador.

Esperava-se maravilhas do deciframento dos hieroglifos.
Não foi em suma, senão uma astúcia, um impasse, um golpe de espada na água.
Esta via não conduziu a nenhuma parte.
O espirito que animava este fenomeno historico, o "Egito", continua desconhecido, pouco
compreendido, negado.
Para compreender o Egito - e seus textos mesmos - que se escute primeiro, seu silencio.
Desse silencio nascerá, um dia, uma egiptologia esoterica.

De clarisse
O Silencio, tem o conhecimento do homem.
A Verdade entrará no homem através do Silencio,
porque, será uma Verdade digna d ´Ele, do homem.
A Voz Interior, a Verdadeira Voz, é o Silencio do Homem.
O Silencio é a Suprema Descoberta, Revelação.
Em cada homem, a Revelação terá uma nota distinta, porque, apesar de milhares de notas, o Silencio rebombeia no Universo.
A Verdade sobre Deus, transformará cada homem na Matéria de Deus.
O resto, é Silencio.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ESTUDO




Estudo


A Revista "Isto É", trouxe uma reportagem sobre um grupo ateu.
Nós temos dois ouvidos: na metafisica, os dois ouvidos não ouvem a mesma coisa...
Um dia, uma voz que não se cala na Atmosfera do Universo, começa a reagir no outro ouvido... porque, as "coisas" não surgiram: as bacterias do fundo dos vulcões, é que trouxeram a Vida para o Planeta.
O Humano, senão "se segurar a si proprio", será um joguete..... uma pluma ao vento...
Quando, o humano começa a se perguntar, e percebe que as respostas não têm medida, e que o "sentido" lhe escapa das mãos, mas.... também percebe que, se ele "decifrasse" o "sentido", ele começaria um trabalho de reposição "de tráz para diante", pois o adiante é totalmente enigmatico.
A Busca, é o que ficou para trás.
É impossivel seguir adiante no Desconhecido.
Reestruturando o que ficou, que foi o momento em que o humano abriu os olhos e começou a raciocinar com o que ele tinha, e, para dar valor a si próprio, começa a se refazer com o que tem, e então, percebe que o que tem, é uma Imensidão...ele enrola a Imensidão, encontrando então o Infinito.
Mas, se o humano é Finito, ele começa a lutar para ser Infinito, porque a finitude começa a soar nos dois ouvidos e ele, o humano, percebe como Deus responde...
clarisse

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A BORBOLETA METAFÍSICA




Se consigo escrever um poema



Eu mesma sou um poema;
uma borboleta metafisica,
que pousa de flor em flor,
e, as vezes, sorve uma gota d ´água esquecida
numa folha;
sei que minha vida de oito dias,
na imensidão do Universo,
é tão extensa quanto o espaço entre
as galáxias.
Nas mãos de Deus,
o Tempo não é compreendido entre os homens.
Que importa uma borboleta para o Universo?
A Criação não pode ter parâmetros.
Eu poderia ser toda desmanchada e recomposta
numa borboleta.
Qualquer imagem minha para Deus,´
é um só clamor para a compreensão.
A "compreensão" pertence à Deus - o que resta,
é a procura de mim mesma,
inseto ou humano.
clarisse

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Os três mundos - Rudolf Steiner




Os três mundos - Rudolf Steiner



Para evitar confusões, cabe distinguir cuidadosamente entre as coisas que encadeiam o homem ao mundo de tal maneira, que podem também ser equacionadas numa encarnação ulterior e aquilo que o vincula a uma determinada encarnação, isto é, à ultima. As primeiras são compensadas pela lei do destino, ou do karma; as ultimas, porém, só podem ser despojadas pela alma depois da morte.
Após a morte, segue-se para o espirito humano um periodo em que a alma vai se libertando de suas inclinações para a existencia no mundo físico, a fim de passar de novo a seguir exclusivamente as leis do mundo anímico e espiritual, e dar liberdade ao espirito.
É natural que esse peiodo seja mais ou menos extenso na medida em que a alma tenha sido mais, ou menos, apegada ao mundo fisico. Será curta num homem que pouco se tenha apegado à vida física, e longa num outro cujos interesses tenham estado completamente vinculados a esta vida, permanecendo na alma por ocasião da morte muitos desejos, ânsias, etc. É mais fácil fazer-se uma idéia do estado em que a alma vive no periodo logo após à morte mediante a seguinte reflexão: Tomemos um exemplo crasso - os prazeres de um "gourmet". Seu gôzo provém da excitação do paladar pelos acepipes. Esse gôzo, naturalmente, nada tem de físico, é antes anímico. Na alma, vive o prazer e a ânsia de prazer. Mas para satisfazer às ansias é preciso o órgão corpóreo correspondente do palato, etc. Ora, após a morte, a alma não perde logo semelhante apetite; só que, agora, não possui mais o órgão corpóreo, ou seja, o meio de satisfaze-lo. O homem se encontra então (verdade é que por uma razão diversa, cujos efeitos são,
porem, semelhantes e também muito mais intensos) na mesma condição, de uma pessoa atormentada pela sêde num deserto. Desse modo, sofre a alma agudamente pela falta dos prazeres, despojada que foi do corpo físico, único intermediário dos mesmos. Assim sucede com tudo quanto a alma deseja, e que só pode ser satisfeito mediante os órgãos corpóreos. Esse estado de "privação ardente" perdura por quanto tempo a alma leve para aprender a não mais ansiar pelo que só mediante órgãos corpóreos pode ser atendido. E o período passado nesse estado pode ser designado "região dos anseios" embora, é claro, não se trate de uma "localidade determinada.

sábado, 24 de janeiro de 2009

O Intermediário




O Intermediário



Existem seres no Himalaia, que não têm a mesma contextura carnal que o normal dos humanos.
E por que acontece isto?
Esses seres, "reconhecem" a energia não captada pela Humanidade.
Esses seres, na sua fusão com Avatares, têm modificada a sua consistência, por Reconhecimento em seu Espirito, da consistência do Avatar.
Pelo Amor, a medida que a entrega ao Avatar se produz, o "entregador" se modifica.
Pelo menos, se a consistencia não for no total do corpo humano, a modificação, se produz no coração.
O coração modificado, transporta o ser humano para outros parâmetros, produzindo modificação no seu modo de viver na Terra.
De repente, o ser modificado, encontra uma maneira de sobreviver em uma comunidade afim com seu desenvolvimento espiritual, ou ele tem meios monetários para se transportar
à outros lugares mais de acordo com ele.
O reconhecimento de um Grande Espirito, por um ser humano, é uma conquista da evolução. O reconhecimento, os fazem sócios de uma Fatia do Céu.
Essa Sociedade, é uma Firma que progride - e a Firma age em poder Espiritual sobre uma larga faixa em que pode agir por afinidade com a Vibração que possue.
clarisse

CARAVELA




Todos os percalsos de minha vida, não se igualam
a Lembrança de uma Caravela em alto mar.

Estaria eu nela como mulher ou homem?

Se os dias eram terriveis, as noites, eram piores.
Para qualquer dos lados que o navio adernasse pelo
vento, sentia-se o cheiro da Morte.
De dia, o perigo que o Mar expunha ao navio, era
amenizado pela visão do Céu aberto sem nuvens -
e quando a tempestade passeava assombrada no
firmamento, a Esperança iluminada pela Luz do Dia,
amparava o homem com sua força de Vida.

As Noites, iluminadas a Velas, o Mar encapelado,
tornando o jogar da embarcação um perigo de
incendio - a Esperança sem a luz diurna, deixando
o risco à proteção das Trevas...

O mau cheiro armazenado pela concentração da
água podre de maresia, das carnes armazenadas
apodrecidas - ainda que secas pelo sal - dos restos
de peixes preparados para alimentação: até isso com
o tempo, desaparecia no olfato curtido pelo odor
constante.

A água colhida da chuva, aliviava o rosto salpicado
de restos de tudo:
- no entanto, uma viagem naqueles navios de madeira
de carvalho, equivalia a uma Vida inteira no planeta
Terra: era o Vento
a água - ora calma, ora em ebulição
a saúde, em constante luta com a adversidade
o bem estar sobre uma ameaça constante de
explosão emotiva
a morte, vigiada grau a grau como por um ter-
mometro
e nos entes que manobravam e conservavam
aquele casco-de-vida, cada centimetro de
tempo era um recomeço de Existencia...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

poema




Poema


Sim
neste poema
fez existir um laivo de luz - centelha
impossivel de ser aprisionada
e no entanto, para
existir, precisava
não ser
e era

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Passeio da alma em Pompeia



Passeio da alma em Pompeia




Algo de muito estranho me aconteceu esta noite.
Tive um sonho confuso, eram pessoas esquisitas, e o mais estranho, reconheci que estava em Pompeia, uma das cidades soterradas pelo Vesuvio, em 70, depois de Cristo.
Ha muitos anos, visitei Herculano e Pompeia; meu pai ainda era vivo.
Fui com um amigo, um cameraman da Tv Globo - das fotos que ele tirou, de todas as fotos que foram tiradas em minha vida, a preferida é uma na cidade de Herculano, a cidade consagrada ao deus Hercules; consta a lenda de que ele esteve na cidade.
As casas naquela época, tinham um buraco no telhado que ficava por cima de uma pequena piscina no meio da sala: isto tinha o nome de "pluvium". A sala, no meio do primeiro andar da casa, logo na entrada, tinha o nome de "atrium". O meu retrato foi tirado, estando eu, dentro da piscina, sentada em sua borda.
Naturalmente, a piscina teria um escoadouro, pois senão, inundaria o "atrium".
Herculano, é mais bonita do que Pompeia, mas vê-se que todo o movimento, templos,
principalmente, e também casas de Iniciação de Rituais Secretos Esotericos, estão em Pompeia. Em Pompeia, tem até templos da deusa Isis, que é um ritual Egípcio.
Logo na entrada, está o templo do deus Jupiter (nome romano de Zeus) e após o grande mercado que vem em seguida, está o templo do deus Apolo (nome romano do deus Helio),
As casas estão muito bem preservadas, e são como as nossas antigas, aqui no Brasil colonial, "de frente para rua", isto é, uma porta, janelas ladeando a porta de entrada, o quintal atrás - não são casas com jardim na frente. Os jardins, são muito bem cuidados,
com grande quantidade de murta, a planta sagrada das sacerdotisas.
Entrei numa casa, que tinha um quarto todo pintado de negro. Naturalmente, para algum culto, mas, que culto seria esse?
Goethe, o escritor alemão de "Fausto", disse que se deveria visitar Pompeia ao luar. Imagino a Lua Cheia, vinda dos Reinos da deusa Hecate, o Sub Mundo Oculto da Mitologia Grega, Hecate, que nos mistérios, tem tanto a Vitória como nossa derrota, a vida mesmo como vivemos, esse Oceano tumultuado que nos enrola em ondas terriveis, e nos oferece água mansa, em que podemos boiar tranquilos...
A Lua Cheia, a deusa Diana, subindo do reino da deusa Hecate, e lançando luz indefinida sobre a Cidade dos Mortos... Eis aí um Templo Vivo para certas Ordens Esotéricas que
fazem rituais em Cemitério; tendo em Pompeia cenário perfeito nos dois extremos; primeiro, uma cidade que cultuou a mitologia Romana em seus aspectos mais profundos;
segundo, o Imenso Templo - o Maior Templo no planeta Terra, à deusa Diana, mantido pela deusa Hecate, a Grande Maga, as vezes até agindo como Circe, a Feiticeira das Ilhas, naqueles mares ali perto, o Tirreno, o Jonico, que colheu os fugitivos de Pompeia,
coberta pelas cinzas do Vesúvio, por muitos anos, para ser o maior Templo Vivo da Mitologia Romana sobre a Terra.
clarisse

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Saudades de Shiva



Saudades de Shiva



O símbolo do deus Shiva, o Lingam, representação de seu orgão sexual masculino, representa a Criação.
Algumas vezes, o Lingam está só, ladeado pelas Forças Ida e Pingala, que partindo de sua base, o ladeiam, acompanhando a subida da Krya, através da Sushumna, um canal por dentro da coluna vertebral, e cuja força Krya, atingirá o Sahashara ou o Ajna Chackra entre os olhos.
Aí está a saudade de Shiva...
O que tem o movimento da Krya com a Criação?
Krya é a Realidade do Humano.
O Humano, com suas fraquezas, suas crueldades, sua cegueira para a Realidade Divina, sua dificuldade em compreender o Amor de Deus, só será despertado, realizado, com a Realização Espiritual, que o revelará como Filho de Deus, podendo fundir seu Amor com o
Amor do Pai, e dominar a Verdade da Criação.
Por uma combinação de Polaridade, nas plantas, nos animais, nos micro organismos,
a Criação se Revela - mas, o homem não é para ficar estático diante desse prodígio inexplicavel: enquanto o homem não participar dele, não tem "Raizes". Tudo se firma em alguma coisa, por qualquer espécie de raiz ou começo - e a Raiz Espiritual do Homem é que é o seu inexplicavel aparecimento.
Quem sustenta nossas raizes, e tem o seu dominio, é o deus Shiva: para isso, o deus Shiva dança - porque a dança é movimento.
A Vida é simbolizada pelo bater do coração (o tambor Damaru, que Shiva segura num dos seus quatro braços) e o correr do sangue, da seiva.
O êxtase, a fusão com Shiva, a Sensualidade Divina, o Estrondo Que Reboa, tão forte, que Destroi e Constrói, aniquilando o homem, para sua verdade única, Filho de Deus.
clarisse

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Avatar



Avatar



Depois de uma boa meditação, se chegamos alcançar uma plenitude em transfiguração, nosso coração lateja quando sente sintonia de que está repercutindo com planos de dimensão mais alta.
A dimensão do Avatar, inclusive a Crística que tem a caracteristica amorosa, transforma nossas vibrações externas, e, assim acontecendo, o Espirito tem uma Via à sua frente, aberta, para um encontro com o Avatar.
Penetrando no Reino do Avatar, ainda que em suas margens, pressentindo, o Oceano de seu Dominio; nosso Espirito, lavado e transfigurado em suas águas, não deseja beber outra água que não seja das águas desse Oceano.
Jesus deixou escrito pelos apóstolos isso, quando do encontro com uma mulher na entrada de uma cidade; ele viu um poço: ficou perto dele, até a aproximação da mulher.
- mulher, pode me dar um pouco da água do poço?
- porque você mesmo não a tira?
- porque, se eu te desse da água que possuo, aquele que bebe dessa água, nunca mais tem sede.
- Senhor, me dê então dessa água, para que nunca mais eu precise vir busca-la.
- Vai então, e chame teu marido.
- Eu não tenho marido...
- Eu sei... nem esse é teu marido nem o que tiveste antes dele...
A mulher, assombrada que um desconhecido soubesse tanto de sua vida, a mulher de Samaria, colheu água do poço e deu à Jesus, para beber.
Essas mulheres da Vida de Jesus, como a Samaritana, e aquela que lhe derramou perfume nos pés e enxugou com os próprios cabelos, a irmã de Marta e Lázaro, que preferia ficar ouvindo Jesus em vez de ajudar a irmã nos afazeres da casa, uma das tres Marias que estava ao pé da cruz na hora da Crucificação, a Maria que ao encontrar o túmulo vazio e ao ver Jesus ressucitado, recebe a comunicação que Ele voltara e que ela fosse avisar os apóstolos da sua vinda, pode ser uma só, a mesma em todas elas: Miiam de Magdalo (Maria Magdalena).
Seja como for, quem beber da água do Dominio do Avatar, de certa Sêde, nunca mais terá...
clarisse

domingo, 18 de janeiro de 2009

Conto de Amor


Conto de Amor



Nunca existiu um conto de Amor igual a este.
La pelos anos de 1750, numa cidade perto de Madurai, Sul da India, um vendedor de cestas, de uma cidade vizinha, num dia de Festa, entrou num templo que tem umas montanhas atrás.
Como o vendedor era hindú e da casta dos comerciantes, ou coisa parecida, não implicaram com ele no templo.
O vendedor, era belo. Da estatura comum dos tamines, magnificos olhos negros, nariz retilineo como o dos gregos, de andar altivo como o das gazelas, ele atravessou a nave do templo que tem uma escada que dá para as montanhas baixas atrás. Do alto das montanhas rochosas, ele divisou uma grande paisagem, até florestas um pouco além do Templo.
Depois, ele desceu e voltou ao Templo.
Então, ele viu, em pé, junto ao altar da nave principal, uma devadase. Uma devadase, de cabelo comprido até à baixo da cintura, com o sarong listrado das devadases, as dançarinas e sacerdotisas do templo.
O vendedor de cestos, ficou encantado com a moça. Quando a sacerdotisa acabou de rezar e virou-se para o lado da escada que conduz às montanhas, e deu com o rapaz olhando-a, ficou estática com a beleza daquele macho humano. Seu olhar admirado, fez com que ele sorrisse... Aí, ela então, também sorriu.
Um sacerdote entrou e se dirigiu à moça, perguntando se ela ja tinha cumprido com os deveres do templo e ia se preparar para a festa à noite.
A moça respondeu que "sim", e se dirigindo para as escadas em "V" invertido, que conduziam às montanhas rochosas, lançou um olhar convidativo ao rapaz que a seguiu.
O rapaz a seguiu até uma das grutas escavadas nas baixas rochas, onde havia um dos muitos santuários para o povo.
O vento, o calor, a terra levantada, brincavam com os cabelos negros dos dois. Ele sabia que a moça era uma "prostituta sagrada", que não estava impedida de ter um amante,
- só, não poderia se casar - pois era esposa do deus do templo. Ela não era nenhuma beleza, somente bonitinha, na sua imagem selvagem, de filha criada na terra do Tamil Nadu.

Este é um conto de amor diferente, porque, não será o dia-a-dia que é contado.
O que fazem dois amantes, que dispõem de todo o tempo, de todas as horas?
O que fazem dois amantes que não têm que dar satisfações a ninguém de seus atos, pois esses atos fazem parte de sua vida e de sua religião?

Este Conto é diferente, porque será a Morte que relatará o drama da estória de seu Amor.

Não, a Morte não mata ninguém... a Morte relata uma Vida e uma existencia.
E mais, a Morte escreve uma existencia futura.

Portanto, comecemos com a Morte.
A Morte veio, num dia de Festa de muito instrumento de percursão, risadas e danças.
A Morte veio pela mão do ciumes.
O belo rapaz vendedor, fugiu, escapando como um tigre de seus perseguidores.
A mãe, principalmente a mãe, levou o corpo da filha predileta, da Devadase do Templo, para as montanhas rochosas atrás do Edificio Sagrado, e, ao invés de queima-lo, conseguindo encontrar uma valeta de terra entre as rochas, ali o depositaram.

O tempo que passou no Espaço, ela procurou o namorado. O viu na Terra, depois no Espaço. No entanto, não lhe era permitido entrar em contato com ele. Justamente para não perde-la, ele cometeu um ato para perde-la.
Agora, era ela que se debatia para não perde-lo.
As Leis do Dharma, o Julgamento dos Deuses, os matinham afastados para considerarem seu egoismo e a sêde de felicidade acima da Vida, da Morte e do Respeito aos deuses.
Como os dois, Homem e Mulher são partes de Deus, não podiam afrontar Deus, no seu desvario de um pelo outro.
Os deuses usavam de todas as artimanhas para salvarem um e outro.
A Sacerdotisa do Templo, tinha um "curriculo" de muitos templos e iniciações onde servira; experiencia no campo da Magia Sagrada e de muitas outras responsabilidades,
não lhe faltavam; ele, possuia, a pureza d´alma e a bondade ingênua e ilimitada: e esses dois campos se defrontaram.
Ela desceu primeiro. Teve um karma terrivel, de doenças e provações com familiares.
Ele é um dos seus guias e protetores.
Ele sabe o amor que ela tem pelos animais e como ele tem bastante depósito de poder nos Bancos da Providencia Divina, ele ja curou doenças graves de animais dela e de amigos - e até de animais com fins desconhecidos, quando ela pede:
- Onde este animal estiver, socorra-o, zele por ele - e recebe imediatamente a resposta:
- Está socorrido, está sendo providenciado.
Ou o karma será cumprido em separado, ou, ainda os deuses lhes darão uma fatia da Vida, para desfrutarem juntos - pelo menos, é o que ela mais deseja.






sábado, 17 de janeiro de 2009

Saudades de Deus





Imaginemos que para a grande Imensidão que é o Universo e para lá alem dele, só o Homem, pode conceber ou imaginar o Inconcebivel.
Então, se não fosse o Homem, Deuis não existiria...
Deus foi feito para o Homem ou o Homem foi feito para Deus?
O material, a massa dos Planetas, a massa das Estrelas, o esfarelamento das Galáxias,
é sonho de Deus materializado?
Porque, antes da Coagulação, vem o Espiritual e o Espiritual é que comanda e move Tudo.
Quando nossos órgãos perderem nosso Espirito, e somente os ganhos e perdas acompanharem nossa Alma nos caminhos que suas afinidades ditarão para ela, numa velocidade, a mesma velocidade que transforma o Cosmo, a Alma estará peneirada, pesada, qualificada, para os pesos e qualificações afins.
Assim, um panorama se apresentará para a Alma, onde ela atuará como atriz ou ator,
para outro Drama no Palco da Terra.
Penso que antes do Inconcebivel, Existe Deus.
A Fé é uma apresentação à Deus: - muito prazer!
Dentro de Sua Lei, Deus ditará em nós.
Como nos defendemos do que possa nos afetar e almejamos o que sonhamos de melhor para nós, Deus, que sabe Antes de nós, e não quer ser mal atingido em nós, nos recompõe com o certo, nem que seja no momento, nos trazendo algum sofrimento. A Alegria que nos chega com algum prazer, está medida em Deus.
O Esplendor, é uma Benção do Rei para o cidadão pobre que o recebe.
clarisse

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Adriano Santana, Deus e a Solidão.



Adriano Santana, Deus e a Solidão.



A India é um país em que parece que não existe Solidão.
As familias são grandes e aconchegadas.
Os trens viajam superlotados nos tetos.
Os templos nunca estão vazios.
Se alguém se sentir solitario, deve ir ao Templo; está sempre cheio e os turistas são um espetaculo para os indianos.
As ruas estão cheias de gente.
Engraçado, ali na India, ninguém era meu parente, no entanto, me sentia sempre acompanhada e com gente interessada em mim.

Hoje, aqui na minha pátria, estou solitária.

Dois grandes cachorros me fazem companhia no escritorio e me ladeando, dois telefones.

A piscina está enchendo, depois de lavada durante o dia.

Se fosse na India, eu iria a um templo. Garanto, que encontraria novidades por lá.

Em Verona, Italia, onde morava com uma amiga e sua turma, ao sair para as ruas medievais de Verona, havia o silencio e o espaço.
A não ser os da minha turma, o resto de Vida em Verona, era o silencio e o Espaço.

Até que criei a imagem de Adriano agora, em pé ao meu lado. Me levantei e dei-lhe um grande abraço.
Não conheço Adriano, não sei como ele é, mas, criei um Adiano para mim, seja como ele for.

Na minha vida passada na India, só havia um momento de solidão: a Estrada.
Aquele caminho do Templo à minha casa, da casa ao Templo.
O mais, era sempre, muita gente e aconchego.
Estou ouvindo, agora, o caseiro assando pãesinhos no forno. Ele vai me trazer aqui no Escritorio daqui a pouco, com um refresco.
Adriano vai me ver comer e beber, mas não vai poder participar do lanche.
Porque estou só?
Porque elegi Deus para o meu grande amante nesta vida. E Deus enche a casa, o jardim,
acompanha minhas preces, me vela ao lado de minha cama quando assisto Tv à noite.
Deus é aquele amado que abraço, posso conversar sobre tudo, sobre minha vida passada na India, e peço sempre opinião sobre o espaço em mim que a Divindade ocupa,
que é uma segunda Vida, que me ampara em tudo e elimina a Morte e a Solidão.
clarisse

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Danças Sagradas






Danças Sagradas - Maria Gabriela Wosien



Ao desempenhar seu papel na dança cósmica, todos os seres estão unidos por uma intrincada rede de vida. Por sua natureza, também o homem participa em todos os acontecimentos cósmicos e está entrelaçado com eles, interna e externamente.. Pouco a pouco, vai tomando consciencia da dependencia mútua pela qual as influencias circulam entre o universo e o corpo humano. Tentando a todo momento intensificar a vida,
experimenta o encontro com o ser interior, como uma vida de maior profundidade e riqueza. No caminho com direção a si mesmo, reconhece que o mundo inteiro se encontra em si e que a revelação divina - que se produz através dele, o meio subjetivo - adquire forma e cor neste processo de manifestação. Como medida de todas as coisas e como lugar de encontro com os deuses e demonios, o homem é em todo momento sua aventura e sua experiencia mais decisiva. Redescobre o universo, que antes povoara de incontaveis divindades movendo-se em seu interior.
A realidade primaria para o homem continua sendo a realidade da psique; mas atingir o centro implica o sacrificio da personalidade individual e da posição no espaço finito, o que
possibilita a compreensão de que pode encontrar a graça em qualquer lugar. O corpo constitui o recipiente sagrado da divindade, seu véu ou sua máscara; mas é ao mesmo tempo veículo de sua revelação.
.....................
Para o homem iluminado, seu corpo físico é um mandala (ou diagrama contemplativo) do
universo. A coluna vertebral, que se alonga do períneo à nuca torna-se o "Axix Mundi", o
caminho em direção ao céu, simbolizado pela flor de lótus de milhares de pétalas que cobre a cabeça. O fluxo da respiração que contém a chave do misterio da vida é a dança interna da luz. Dirigindo a energia da luz pela coluna vertebral, induz-se ao nascimento do novo homem, do "corpo de diamante" que simboliza o homem para alem do desconhecido e da confusão terrena. Os poderes curativos primordiais, que o homem primitivo experimentava como algo exterior a ele, agora se compreendem no interior.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sri Isopanisad - The Bhaktivedanta Book Trust



Sri Isopanisad - The Bhaktivedanta Book Trust




pg.22 - Quando uma pessoa utiliza corretamente e com inteligencia sua iniciativa ou natureza ativa, compreendendo que tudo é potencia do Senhor, pode reviver sua consciencia original que estava perdida devido à associação com maya, a energia externa.


de clarisse:
A Consciencia Original, é a Realização de nosso Espirito na Matéria. Sentimos uma expansão indefinida, uma vivência constante com a Plenitude Divina.
Nossas Preces têm mais força, e nossa posição na Vida é aceita como um estender a mão ao próximo, numa espécie de misericórdia em que nossa Alma está em doação para ajuda constante do humano - e também para a Natureza e os animais.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Luz



A Luz



Entre os aspectos do Universo, ha a descoberta da Luz.
A Luz não tem definição, paralelo, no entanto a Luz não se engana.
E também, não nos enganamos quando somos surpreendidos por ela.
A Luz possui uma força inigualavel, e inquestionavel.
A prece na Luz, é equilibrada pelas Leis do Universo.
A Luz é Verdade, e a Verdade é Lei Divina - e a Lei sabe tudo sobre nós, o que necessitamos e do que precisamos nos amparar.
A potencidade da Luz que nos couber, é uma Divindade perfeita em nosso progresso.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A Eternidade num segundo


A Eternidade num segundo


Todas as medidas, todas as classificações e julgamentos, referentes às competições, são ilusórios.
Competição, tráz julgamento momentâneo.
O inexplicavel, como é a Eternidade, pode se enquadrar num segundo, porque também é inexplicaval.
A Filosofia Transcedental, não compete com a Sabedoria.
A Sabedoria vem do Homem Eterno.

Entre os Incas, no Perú, havia um Templo que tinha sacerdotisas.
Nesse Templo havia um ritual de sacrificio humano: colocavam algumas das mulheres num poço gelado, ao amanhecer - e o frio nos Andes é terrivel - e as mulheres ficavam ali se debatendo até o entardecer. As que conseguiam sobreviver, estavam salvas para sempre.
A Vida, pode se comparar a esse poço gelado: quem consegue sobreviver, tem a oportunidade de vir a compreender a Verdade da Eternidade.
Naturalmente, que na Eternidade, todos sobrevivem - uns para mais adiante, outros para mais atrás.

A Eternidade não pode ser medida pelo Tempo.
A compreensão da Eternidade, aloja Deus.
Só a Sabedoria Divina, salva o homem.

Todos têm em si, resquícios das Vidas passadas - mas, como a Humanidade mede e classifica tudo, e, somente o que está percebendo no momento, quando o humano tem um cérebro enfermo ou teve um principio de vida atribulado, tenta consertar o que no momento é julgado como a causa de tudo. A Vastidão da Criação, poderia, se estudada para perceber a Verdade do Eterno, ajudar aquele que se debate no momento em consequencia de dívidas passadas em suas encarnações..

A matemática, a Álgebra, têm condições para medir o Universo e se fundir à Eternidade.
O maçon, ele mesmo, não é só o pedreiro, o construtor do Universo, ele mesmo é matéria do Cosmo e deve ter consigo que para ser um suporte de uma Obra, tem que estar muito bem recortado, pois um só tijolo mal encaixado, não deixa um muro sem perigo...

As experiencias das Vidas Passadas,. Passadas no sentido do humano, pois a Eternidade não tem Passado, Presente nem Futuro - mas as experiencias, deveriam ser
sacratíssimas, pois cada um de nós é complemento da Obra Divina - e deveria ser ensinado ao Humano, o quanto ele vale para ele mesmo.
Se o humano não encontrou Amor na sua Vida de Agora, ele sendo responsavel pelo valor que ele possui, ele tem que ser zelador dele próprio... ele, é o responsavel por ele.
Os pais devem ensinar Responsabilidade aos filhos - Responsabilidade para com a Natureza e os animais - o Planeta tem o bastante para alimentação, porque sacrificar os indefesos animais? Sacrificar galinhas para serem melhor poedeiras, tirar da vaca prenha um filhote, para ter a carne mais tenra? Caçar e Pescar para se divertir...

Eu assumo diante da Humanidade, minha lembrança de encarnações passadas, principalmente a última.

Eu Assumo!
clarisse

domingo, 11 de janeiro de 2009

Trilha através dos tempos



Trilha através dos tempos



Uma longa estrada se fez através dos mundos da morte e da vida.
Dos Templos à deusa do Sub-Mundo, Artemis, com o consentimento da deusa, uma longa estrada cruzou o Cosmo.
Eu sempre me via, desde criança, andando por uma estrada de terra.
Não sabia exatamente onde era, nem para onde ia.
Sempre caminhando, sempre a Estrada.

Habitando concomitantemente o mundo da Morte e dos Vivos, eu visitava os lugares onde vivera na Terra e que a morte interrompera.
Foi fácil para mim, lembrar-me da última encarnação: India, do Sul, do templo onde servira como devadase.
Não só me lembrava, como vivia em parte lá, onde ha 250 anos atrás, fora muito feliz, apesar de pobre.
Chegando do Templo, onde servia, na minha casa de adobe, com as paredes amassadas com barro e estrume de vaca, eu vinha louca por uma tijela de leite de cabra, com um pouco de rapadura de cana.
Não tinha comparação, essa tijela de leite com a sopa de aspargos servida em pratos de limoge com barra de ouro e as inicias da familia em ouro.
Os talheres eram de prata e vermeille, isto é, folheados a ouro.
Depois a familia ia para uma sala com paredes forradas com telas pintadas e quadros valiosos - a mobilia era de madeira branca da Europa, folheada a ouro e os acentos de
"aubisson" de seda.
Numa moldura folheada a ouro, uma pintura em pastel do rosto de Maria Antonieta, Rainha de França, sem a cabeleira.
Então, naquela sala, meu pai tocava piano e cantava árias de Opera: gostava muito, do Sonho, ária da ópera Manon Lescaut, de Massenet.
Enquanto se produzia aquela bela reunião, eu me via saindo do templo com montanhas baixas atrás, a caminho do conjunto de casas de adobe, ansiosa para tomar o leite de cabra, que minha mãe reservara para mim.
Hoje, vivo modestamente em uma casa de madeira, ainda com uns restos de objetos preciosos, quatro cachorros, seis jabutís, e a maior riqueza que poderia herdar: - um enorme Jequitibá! Essa árvore tornou-se meu templo... através de suas altíssimas ramagens vejo "pedaços da cúpula da Catedral que recorta pedaços do Céu' .
Mas, a Estrada continua através do tempo e do Espaço. E eu, junto os pedaços dessas vidas e vivo entre esses pedaços, tão bem como com os pedaços do Templo e os cuidados de minha mãe daquela época.
A Morte penetrou na Vida, e meu coração bate pelas duas: Morte e Vida, Vida e Morte.
E como ainda faço parte disso tudo, sou equilibrada e muito feliz.
clarisse

sábado, 10 de janeiro de 2009

Compreender os deuses


Compreender os deuses


A Força não provém de uma capacidade física e sim de uma vontade indomável.
Gandhi

A "Vontade Indomável" é ser sincero com o deus.
Jesus disse: "Meu Pai obra até agora, então obro também" - isto quer dizer, tenho capacidade igual à Deus.
Deus é nossa Pátria, e como soldados d`Ele, defendemos seu terreno, e estamos vigilantes todo o tempo por Ele, e damos à Ele, entrega limpa de nosso serviço.
Nos templos antigos, o grego orava ao deus de pé, diante dele - em seguida, era Todo Ele.
A Vontade Indomável, é servir à Deus.
Ao mesmo tempo, não se serve ao deus.
Os sacerdotes dos templos gregos e romanos, tinham categorias - e tinham que ser verdadeiros porque eram responsáveis pela sua categoria perante à Divindade, em toda sua extensão.
- "Senhor, que eu seja cada vez mais iluminado, e, na medida de meu esclarecimento,
vou perdendo em mim e me completando em Ti" - clarisse
Emulo de Deus, após t ´E compreender, a Terra é o pátio do Grande Templo em que habitas.
clarisse

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Sobre Patmos de Holderlin, para o Conde de Homburg



Sobre Patmos de Holderlin, para o Conde de Homburg

Crescendo fracos nas
montanhas separadas -
Então nos dê águas tranquilas,
Nos dê asas, e as mentes leais
Para atravessar e retornar

Quando nascemos, em que montanha somos colocados?
João Evangelista, viveu na Ilha de Patmos, até morrer.
Toda sua vida, foi coordenar o Evangelho, testamento de Jesus, seu Mestre, e João, ou
Iokanahan, poderia ter o título de um Grande Mago - Inclusive, porque nos deixou o "Apocalipse", onde sua observação corrigida pelo Mestre Jesus, nos dá os vãos para que possamos atravessar ao encontro da Revelação que nos traz o Evangelho e a Iniciação no Apocalipse.
Então nos dê águas tranquilas,
Nos dê asas, e as mentes leais
Para atravessar e retornar.
Patmos é um Grande Templo e o será sempre. Vindo das Montanhas Separadas, sabemos que o Oceano salpica Patmos em seu Templo Invisivel, com suas gotas salgadas de sabedoria, pois a resposta para o homem, está entre nós e à nossa volta;
porque o homem tem ciência bastante para decifrar a Ciência de Toda Vida.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Mitologia Grega




Mitologia Grega

Li hoje, aliás, até no Google, que Gaia, a Terra, de parceria com Eros, o Amor, criou o Universo.
Então, a Criação tem o Amor como elemento de Realização.
A Fé é uma oportunidade que Deus deu ao ser humano.
"A Fé remove montanhas".
O ser humano tem que se desfazer do máximo "de humanidade", se "aniquilar" perante Deus, para ter o máximo de Fé.
Pedindo ajuda ao Amor, o humano pode em sua auto-entrega, realizar o ninho para a Divindade - digamos, o Grande Cisne, depositar seus ovos.
Assim, segundo a mitologia, Zeus se transforma em cisne e fecunda Leda, uma mortal, uma humana, que depois põe ovos, entre os quais, os gêmeos, Artemis e Helio, ou, Diana e Apolo - a Lua e o Sol.
O Avatar Cristão, escolheu o sofrimento como embalagem do Amor, mas Deus pulsa dentro do Amor e "rasga" a Criação para o Avatar.
clarisse

Padtmos de Holderlin


Encontrei no Poema Patmos de Holderlin, para o Conde de Homburg, motivo para um
"Comentario" - mas, não encontrei mais acesso para "Comentarios".
O meu Blog está uma obra prima...
Cada vez mais, os mantras para o deus Shiva estão mais belos!
O Blog foi parar em Portugal, e a amiga Vania (irmã de Regina Aquino Ferreira, que foi esposa de Heitor Aquino Ferreira, secretário do Gal. Geisel), me perguntou se você e eu estávamos vivendo juntos....respondi que "Não", apesar de você ser o "único que ficou" - isto é, foi o "lado de toda minha vida".

Vou escrever sobre: Patmos de Holderlin, para o Conde de Homburg:

"Crescendo fracos nas montanhas separadas -
Então nos dê águas tranquilas;
Nos dê asas, e as mentes leais
Para atravessar e retornar -"

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Considerações


Considerações


Entre as tres vias do hinduismo, o jnãna, ou conhecimento, tem o risco de ser ingrato e dificil, e o karma, obras (ou praticas religiosas), é muito absorvente. Ele não é tão absorvente quanto a bhakti, via da devoção, que tem uma grande popularidade. As formas desse culto são amor e adoração, e implica que o devoto creia em uma Personalidade Suprema, antes que uma Suprema Abstração. (La Bhakti, Pietisme de L`Inde) - Kshiti Mohan Sen - L `Hindouisme.

Amor e Adoração confortam o individuo. Restabelecendo o equilibrio em Si mesmo; o Conforto, o ampara , preparando-o para uma Cobrança, que é o Esclarecimento da Divindade. Então, podemos reconsiderar o que no Livro dos Mortos do Egito, está escrito:
Obedecendo às ordens de Osiris,
A Alma está em movimento, noite e dia,
E segue os Ritmos das Festas... (Cap. CLXXXVIII) Grégoire Kolpaktchy

O individuo tem a responsabilidade para consigo mesmo, de conhecer Deus.
Nada mais no mundo, importa tanto, quanto o Conhecimento Divino.
Sem o objetivo de Conhecer Deus, tudo o mais que uma pessoa juntar a sua volta, não ficará com ela.
O conhecimento divino, é o dinheiro da Viagem.
As roupas, o transporte, o alojamento, nada poderá se realizar, sem o dinheiro.
Pode-se considerar: pegue o seu bordão e siga pela estrada... - quem faz isto, já conheceu Deus - não precisa de mais nada...
Nada mais é necessário, ao Iluminado.
Nada vale mais do que a Luz Divina.
A Riqueza se deteriora ante a Luz Divina.
Nada é comparável à Luz Divina.
O homem se metamorfoseia com a Luz Divina, e aí, nada podemos acrescentar...porque
Deus Impera, mas não se define...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Livre des Morts des Anciens Egyptiens


Livre des Morts des Anciens Egyptiens - Grégoire Kolpaktchy



Capitulo CLXXXVIII

Para construir uma Morada no Mundo Inferior e para aí aparecer sob os traços de um
Ente humano

Que a paz seja sobre ti!
Eis que, vindo a ser um Espirito santificado,
No seio do Olho divino tu penetras, em paz.
Tu és santificado em tua Alma;
E tua Sombra olhe atentamente, em silencio...
Que ela me olhe então...
No momento em que passarei por julgamento - ,
Por tudo em que serei julgado,
Com todos os atributos divinos de minha Alma!
Que minha Alma me esclareça então no seio de Ra!
Que ela me santifique no Templo,
Cada vez que ela se aproximar, acompanhada da Sombra,
Para o lugar onde serei julgado,
E que ela me contemple!
Que minha Alma possa ficar em pé ou se sentar
Ou entrar na morada de meu Corpo diante de uma Dignidade estelar
Obedecendo às ordens de Osiris.
Ele está em movimento, noite e dia,
E segue os Rítmos das Festas...

Ra - um dos deuses principais
Ritmos das Festas - movimentos da zona astral
Osiris - outro deus, o que orientou o homem na plantação e na colheita
A Sombra - a parte herdada da Vida na Terra, ainda com suas perdas e sucessos.
Dando essa habitação à nossa Alma, estamos sagrados em nós mesmos, conservando a Alma dentro do Olho Divino, a existencia nos favorecerá com o que estiver de acordo "com os Ritmos das Festas".
clarisse

domingo, 4 de janeiro de 2009

O Mago e Sua Compreensão



O Mago e Sua Compreensão


As Leis Divinas, não permitem que nos aconteça nada para que não estejamos propensos.
Aqui menciono "Mago" um sacerdote de si mesmo.
É como se fôssemos um templo autoprotegido.
Tudo o que nos sucede, é devido à nossa falha de vigilância. Jesus disse: orai e vigiai.
A vigilância é em nós, e não no que sucede à nossa volta.
O "Mago" é o artífice de si mesmo.
É uma longa Escada: os portais se abrem para uma "aprovação", ou demoram, se houver confusão, ou indecisão, ou medo... aliás, a Aprovação vem de dentro para fora; o Mago se faz de dentro para fora.
O caminhar do mago, não está na "coragem", no "destemor", no "raciocinio".
Entrar na Sala da Lei Divina, no Palácio da Criação, cabe à compreensão dos Designos
Divinos.
Ser Ministro de Deus, é um cargo que se cumpre, de cabeça baixa. Jesus disse: em tudo o que sou, sou como aquele que serve.
Quando houve a cerimonia do Lava Pés, Jesus esclareceu que era para tirar o ultimo impedimento à um Iluminado Esclarecimento.
Sacerdote de Si Mesmo, o Mago deve encarar a severa responsabilidade de Si Própio.
O Universo Inteiro está fechado em torno do Mago: uma réstea de Luz que se abre, é um
novo Mundo para ele - é um caminho de Luz para a Divindade - tudo se refaz: as pequenas coisas, crescem, para uma maior compreensão, as maiores, tomam outro lugar - O Transformador Espirito Santo está agindo em nome de Deus.
clarisse

sábado, 3 de janeiro de 2009

NA MINHA ALDEIA



NA MINHA ALDEIA

Formou-se entre montanhas;
como as da Italia, como as da França, como as de
Portugal...
Um rio desce dos montes, corta os pátios das
casas velhas, algumas dessas casas guardam nos
fundos as antigas senzalas dos escravos.
O rio vai alcançar o mar através de um canal aberto
para isso, e, despeja-se na praia de Grumari.

Em volta, as montanhas baixas como as montanhas
do Brasil próximas ao mar, mas cerradas pelas
florestas onde cantam os sabiás, gritam os tucanos,
chiam os macacos, deixam partir os bandos de mari-
tacas e os papagaios.

Meu jardim tem beija-flores tão miudos que
parecem bezouros e dias inteiros, mesmo no
inverno, ouve-se o chiado das "cigarras pequenas".

Não planto árvores frutíferas: as sementes das goiabas,
das nêsperas, das acerolas, dos mamões, "caminham"
sozinhas: umas têm pelos que as fazem se locomover,
outras, filamentos nas pontas que as levam como pares
de pezinhos - elas mesmas cavam seus berços e aí
se deitam para renascer.

A Vargem Grande me lembra Portugal - disse eu uma vez
à uma portuguesa:
- Sim, lembra Sintra - respondeu ela.

- É mesmo, pensei.
Sintra é assim: aquela muralha arredondada de
montanhas, com seus dois castelos afastados de tudo.
Um é mouro. Ao centro, outro castelo, com sua escadaria
de pedra e o quarto de D.Sebastião que desapareceu na
batalha contra os árabes. Nesse castelo também tem um
quarto onde um nobre foi preso por um irmão - e como o
coitado não tinha televisão, computador, nem telefone,
só fazia andar sobre o chão calçado por lages - e tanto
andou, de lá para cá, de cá para lá, que seus passos
atordoados, "comeram" as pedras que calçavam seu
quarto. O "gasto" daquelas pedras é sagrado. Uma
corrente mantém aquela ferida aberta pela aflição, e
jamais pés indiferentes à tanto desespero poderão
macular a dor que ainda reside no Inferno.

Castelo é uma coisa muito perigosa: castelo, mesmo morto
tem memória histórica - as trevas, ido o Sol, os cobrem -
mas sob essa cobertura, eles são os únicos que não
dormem - quem dorme, exultante de casos não concluidos,
chamados não respondidos, luares que passam por suas
janelas e portas e aguardados?

Repousa Sintra - e repousará Vargem Grande com suas
senzalas de dores disfarçadas, feridas encobertas pelo
simples fechar das portas com suas imensas chaves
para a mesma escuridão da noite que se distende e
repousa nas encostas européias?

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O Conservador e o Transformador




O Conservador e o Transformador


No Egito Antigo, o Coração era o órgão principal.
O Objetivo era Maat, a Verdade, simbolizada pelo ieroglifo de uma Só Pena - se a figura
de mulher, tinha Duas Penas na cabeça, era a imagem
da Rainha Nefertari, esposa de um dos faraós Ramsés -
porque, Ramsés deu honras de deusa à sua mulher.

Na India, o Lingam (órgão sexual masculino), era o símbolo do deus Shiva, representado às vezes só, ladeado pelas Forças Ida e Pingala, porque, a medida que a Kundalini parte do chackra muladhara, percorrendo a coluna vertebral pela Sumshuna, para os chackras ao alto, Ida e Pingala, como as serpentes do caduceu de Hermes, vão ativando os chackras na passagem de Kundalini.
Às vezes, o Lingam é representado dentro do Yone, o útero com o canal da servix.

O Coração, único órgão que ficava no corpo embalsamado para múmia, os outros, iam cada um para seu vaso canópio, cuja tampa tinha a cabeça de um animal responsavel por aquele órgão.
O Coração, Hati, subconsciente e Ib, evolutivo, pode ter passado para a Igreja Católica, como o Sagrado Coração de Jesus e Sagrado Coração de Maria, pois, a familia de Jesus, fugiu para o Egito, de Herodes o Governador da Judéia, que queria matar o menino Jesus.
No Egito, Jesus entrou em contato com Organizações Esotéricas e Gnosticas, que identificando o menino como um Cristo, começaram a ampara-lo na sua missão na Terra.
Jesus, estava como na India se identifica, o Zelador pela Obra de Deus, ramo do deus Vishnu, de onde provêm os Budas e todos aqueels que Protegem a Obra do Criador, Brahma.
Para a côrte do deus Vishnu, o Conservador, o Foco, era Maat, a Verdade; e, como o Tetrarca da Judéia, perguntou à Jesus:
- O que é a Verdade?
Jesus não respondeu.
Sim, o que é a Verdade? A Existencia é dividida em Bem e Mal. O Bem não existiria, se não houvesse o Mal. A Verdade pode estar Além do Bem e do Mal, duas caracteristicas
à que nos acostumamos para definir a Vida.
Mas, e Além do Bem e do Mal? - Existem a Piedade, a Misericordia, e Maat, a Verdade:
- a Verdade, não tem nada a ver com o socorro para a Dor, o Sofrimento?
Para os Egipcios, Maat era a Suprema Lei. Era o Supremo Tudo. E o que é Isso?

O Transformador.
O deus Shiva, adorado como o Dançarino Cósmico, porque, a Dança significa Movimento,
e Shiva é um perpetuo movimento, porque ele trás numa das mãos o pequeno tambor, Damaru, simbolo do rítmo no Cosmo, como a pressão sanguínea e todo o latejar que existe, na Vida, tem o Lingam como símbolo.
Lingam, é a fecundidade - a semente. O que é a Semente, a Geração, no que chamamos
Deus Criador? Brahma?
Deus Gera, ou Ele é o Perpetuo Gerador? Aquele que se Auto Gera?
Deus e Vida, é a mesma coisa. O que existe além da Existencia? E o que é a Existencia?
No livro, a Autobiografia de Paramahansa Yogananda, Babaji, o Yogue Cristico do Himalaia, cria um palácio riquissimo para o yogue Lahiri Mahasaia, pois Lahiri tinha um desejo secreto, proveniente de encarnações passadas, de um palácio. Babaji aparece para Lahiri no Palacio, caminhando numa sala riquissima e se senta num trono. Babaji
tinha o poder de criar, de fazer existir, dele mesmo usar do que criara. Que energia ou vibração ele "sabia" usar para "criar"? O Lingam é um cetro na mão do Criador. O Lingam é a ordem: Exista ou Desapareça.
Nos humanos, os Olhos são a identificação. O corpo humano, todo, se identifica com a Criação - um homem, nos USA, cego, pressente um objeto e se desvia dele. A barata é cega, no entanto, sabe se defender.
A mônada identifica mais que o humano. O animal identifica o que para o humano é diferente, e o humano identificará o que para a mônada é outra coisa. Tudo se Transforma. Se transforma de acordo com a Infinita Transformação - e a Transformação,
Existe?