terça-feira, 30 de setembro de 2008


PROSTITUTA SAGRADA

A mulher perdeu sua grandiosidade, quando foi obrigada à obedecer á um comportamento cheio de leis em relação ao seu desempenho no mundo.
O que é Uma Prostituta Sagrada?
A Prostituta Sagrada era uma depositária da Essencia que origina a Humanidade.
Os Templos de Babilonia, Judéia, Assiia, e o mais tardar, India, honravam a Existencia com o desempenho dessa espécie de Sacerdotisas.
O Desvelo à Criação, era festejado, dignificado, pelas Prostitutas Sagradas. Qualquer atração de dois seres humanos de sexualidade diferente, tinha subentendido, o Amor. Fosse um "Pequeno Amor", às vezes, Um Grande Amor, devido à uma Grande Atração, a união sexual, estava incluida na Cerimonia Religiosa do Templo, como tributo à Deusa Existencia.
Uma celebração de Sexo, raramente descambava para um descontrole, mesmo porque, sendo bem dirigida por um Sacerdote Criterioso, a Vibração era tão grande, que persisitia dias no Recinto Escolhido do Templo.
É muito melhor celebrar o Deslumbramento do Gozo, do que a sangueira dos sacrificios,
fossem dos inocentes animais, aos humanos.
Um ser humano, após uma bem-sucedida relação sexual, deseja outra, óbviamente. A coisa pavorosa que eram os sacrificios humanos, não tem comparação com a Euforia das
Cerimonias das Bacantes - até, naturalmente, as entidades de baixa Evolução, se intrometerem para também, aí, insenirem a crueldade, como a flagelação e a morte.
Eu digo sempre: - É preferivel uma Bacanal à uma Tourada.
Os seres demoníacos estão sempre à espreita para agirem em qualquer oportunidade.
A Prostituta Sagrada não era uma sacerdotisa de Bacanais: seu objetivo era transmitir ao
ser humano uma satisfação que o deixando eufórico, ele se comunicava em sua euforia com a Divindade, geralmente uma Deusa.
A mulher é o receptaculo da semente da Vida.
A Semente da Vida, devia ser ornada com flores, perfumes e música..
A Sensualidade, Veiculo do Amor, não pode ser almadiçoada a ponto de hoje ser instituida a Circunsisão das Muilheres, com o fim de lhes tirarem o prazer do gõzo; isso é recurso do homem para não ser criticado no seu desempenho sexual - quando nisso poderá estar o maior desempenho da mulher na perpetuosidade da Vida.
clarisse

segunda-feira, 29 de setembro de 2008


O Canto do Senhor Abençoado - Srimad-Bhagavad-Gita

Lin Yutang - Sabedoria da India -
Traduzido da versão inglesa de Swami Paramananda por Sodré Vianna

Capitulo X - versiculo 15. - Ó Supremo Ser, Ó Origem dos Seres, ó Senhor dos seres, ó
Deus dos deuses, ó Regente do universo, Tu em pessoa, só Tu Te conheces a Ti por Ti mesmo.

O homem ansioso por sentir-se no Amor Divino, deseja seu transporte à Divindade, e sentir-se esvanecer na explosão do "só Tu te conheces a Ti por Ti mesmo"; pois o homem estando semelhante a "conhecer-se por Si mesmo", ele não pode imaginar esse estado; o Avatar, veio como sacrificio de Si próprio, para dar sua carne em alimento aos que desejam a Revelação - um símbolo como o dos Maçons, do Pelicano oferecer em alimento aos filhotes, o que existe em suas próprias entranhas. Símbolos e Simbolos, e a Verdade não importa, pois a Verdade nesse caso, é uma Mentira. A Verdade desaparece, foge do alcance do conhecimento. Nada é mais Verdade, do que se entregar em Sacrificio à Ela, a Verdade, ser consumido e devorado por Ela, A Verdade, como a simbologia da Esfinge que devorava os que não conseguiam decifrar seu Enigma. E porque somos sacrificados, para poder conhecermos a Verdade? Porque o sacrificio é a Doação da Vida. O Mistério da Existencia é a Sedução para o Conhecimento da Verdade. Símbolo dificil de compreender, é o Maituna, o gôzo da explosão na união provocada pela Sedução. O Maituna da Sedução Divina, a chegada ao ápice da união com a Divindade, onde nos perdemos, ganhando! Frequentar a Terra, com poderes despertos pela Divindade, muito conseguimos. Cada Vitória nossa num Bem que conforta o Mundo, é uma multiplicação para outras Vitórias!
clarisse

sábado, 27 de setembro de 2008

COMENTÁRIO


Queridos da Teosofia

Essa Epistola é de São Paulo Apostolo, muito querido por Dr, Osmar..
Me elevou às alturas, este trecho:
Tente affeição às cousas do Ceo, e não às da terra. Porque vós ja morrestes, e a nossa vida esta escondida em Deus com Jesus Christo.

Comentario de Clairsse:

Sim, na verdade estamos mortos. A nossa Verdadeira Vida é na Divindade de Deus, e na
Sua Criação - como darmos ciencia da Criação se não possuimos os Olhos dos Vivos para ve-la em Verdade? Por acaso, os Mortos Vêm? Nossa Verdadeira Vida está em
Deus e Jesus Christo,. seu Avatar - Na Ressureição, despertamos - tudo isso fazendo parte do Corpo Sagrado daquele que tem a Essencia de Deus.. O Sangue do Sacrificio na Cruz é a Evidencia de Deus no Avatar. A única vez que Deus nos apareceu, foi no sangue que correu do corpo do Avatar pelo madeiro da Cruz. O Sangue, deslizando no Espirito do Mundo pela face do Planeta, nas veias de nossos corpos, na nossa Alma, Placenta que nos une à Verdade de Nós, ainda não completados em Seres Despertos Filhos de
Deus, é o alimento Divino do Pai que nos gera, nos alimenta com a Verdade d`Ele, interpondo em Sua Sabedoria Pai e Mãe ao mesmo tempo, como androgenos somos.
A Vida e a Morte são a mesma coisa no Misterio de Deus - o androgenismo da Natureza,
tudo é uma Vida da qual ainda não compreendemos, porque tudo é um Presente Momento, na Eternidade da qual não temos o Principio e o Fim.
clarisse

sexta-feira, 26 de setembro de 2008


NADAJA VELHA
Nadaja não morreu velha.


Nadaja morreu com uns dezoito anos de idade.
Mas, ela tem resquícios de velhice.
Nadaja era uma mulher forte, agressiva, e apesar de moça, possuia rancores de uma mulher idosa que tinha vestígios de uma velha com profunda queixa da vida.
A sua filosofia de combatente, é confusa: ela entrevê entre as fagulhas das chamas no Espirito, uma sabedoria nata, que foi o entrechoque do seu confronto com a Vida. Bela, feia, suave, doce, sensual, caridosa... eram as personalidades que brigavam entre si.
Nadaja era tão forte, que afastou sua alma, por não querer compreende-la.
E a Alma vagava, suplicando entrada em seu Espirito e Nadaja sempre repelindo-a.
A Alma abandonada, procurava se ajustar ao Espirito que era Alma de uma Mônada.
A Alma da Mônada, não era como a integridade do Espirito com a Mônada - era a chama de uma vela,. em que, se coloca a mão na frente da chama bruxulerante, porque a chama
ainda não tem a Vida firme daquele que enfrenta uma encarnação com disparidades dificeis de conviver.
Nadaja era dividida, repartida, por isso não muito amiga de ninguém.
Ao mesmo tempo que solicita com os sofrimentos dos conhecidos, nunca indiferente com os que sofriam, não se apegava... por isso teve medo de se casar, de se comprometer,
até mesmo se tivesse filho.
Nadaja tange as cordas da Solidão como se essa fosse uma lira para se dedilhar uma composição inspirada em seus ciumes, suas paixões, seus amores não correspondidos...
Ela ama o espirito do homem que a abateu por ciumes - o ciumes desse homem é como uma coberta que Nadaja levanta as pontas para ver se existe ainda amor por baixo...
clarisse

Verona, caminho para a India.

Verona, caminho para a India.

Eu sempre fui muito aficcionada à leitura.
Também, apreciava filmes de arte, como a filmagem da historia de Romeo e Julieta.
Foi uma infancia e adolescencia voraz sobre peças de Shakespeare e outras historias da Literatura.
Com o término da segunda guerra mundial, muitos europeus vieram para o Brasil, refazerem suas vidas.
Uma dessas familias, veroneses, tiveram sorte com o emprendimento que escolheram: fotos ampliadas como telas gigantescas, que enfeitavam fundos de salas e ambientes de Bancos. Outra coisa que "pegou" muito na ocasião, foi ampliando quadros famosos e pintando-os depois por cima, dando oportunidade que pudessem ter obras famosas em suas casas.
Fiz amizade com os veroneses e ninei nos braços, uma linda menina que mais tarde, foi minha guia para a India.
Leslie Ronca, foi minha guia quando tinha 26 anos de idade, e naturalmente, partimos de Verona, norte da Italia, com seu dialeto diferente do italiano falado em Roma.
Fui para o Sul da India, pois no Sul poderia estar o Hinduismo do povo, sem o luxo dos palácios e fortes famosos, do tempo dos marajás. Interessante também, é que as provincias indianas tomadas pelos portugueses, Goa, Gamão e Diu, tendo a presença de
São Francisco Xavier, converteu grande parte da população do Sul, como a costa do Malabar, que também pode incluir Trivandrum, ao cristianismo. Eu me lembrava da encarnação passada na India, do Templo com montanhas baixas atrás - e foi isso que me orientou no seu "descobrimento". "Penei" muito na procura do meu templo. Duzentos e
cinquenta anos é um grande passado para o que na época era uma aldeia pobre e o templo mesmo,não tem a grandiosidade do templo de Menakshe, por exemplo - por fora, é uma maravilha em escultura, mas as naves por dentro, são pequenas. O alpendre fronteiriço do Templo, tem colunas que não vi mais em nenhum outro: cavalos empinados, tendo entre as patas de trás, figuras humanas. Mas, como ia dizendo, na procura do templo, eu fui à muitos orientadores de turistas e fiquei pasma eo verificar que eram cristãos.
- Mas, vocês são todos cristãos?
- Sim senhora; mas, tudo o que a senhora desejar sobre hinduismo, sou capaz de orienta-la.
Madurai, a Cidade Sagrada do Semen de Shiva, estava a seis meses sem chuva. A água vinda do sub solo, puxada com bombas, não fazia falta - se bem que ao prova-la, quase cuspi no rosto do garçon do hotel que m´a deu para provar: nunca pensei que houvesse uma coisa tão ruim como aquela água. Com uma temperatura de 50 graus, Leslie e eu, paramos de urinar. Leslie veio correndo para mim, aflita:
- Eu estou muito doente...
- O que você tem?
- Estou urinando uma poça amarelo escuro, do tamnho de um pires.
E eu respondi:
- Estou a mesma coisa, não se assuste: e estou me sentindo muito bem.
Com o calor intenso, o corpo humano reagiu, retendo o máximo que pôde de água no organismo.
O melhor mês para visitar a India, dizem, é Outubro.
Depois de localisar meu templo, chorar muito dentro dele nas minhas visitas, porque a maior lança invisivel que pode perfurar nosso corpo, é a materialisação do verdadeiro passado. Pode se equiparar ao nosso desencarne, quando regressamos ao plano que deixamos: o ambiente novamente visto, a lembrança da partida dalí para a Terra, com as promessas de que tudo iríamos levar "a bom temro", e as falhas cometidas, a fraqueza diante das provas... Fraquejamos mais do que triunfamos. Somos fracos, diante das Leis do Planeta. Em minhas lágrimas dentro do Templo, eu pedia perdão à Deus pela minhas falhas... e nem assim, me corrigí... ainda fiz muita bobagem... Mas o Templo me
deu força para me regenerar e continuar.
E depois de uma visita à cidade de Madras, voltamos para a Velha e tranquila Verona,
que na sua antiguidade e mudez, tanto tinha a me dizer...
Quando voltei ao Brasil, estarreci diante da Tv: Uma tempestade assolou Madurai, que foi
declarada "calamidade pública" - se eu tivesse ficado mais tempo lá, como poderia ter saido? E se não tivesse estado lá e nem escolhido a cidade, somente pelo impacto que tive ao ler num livrinho de turismo, este nome: "Madurai", teria me chocado aqui no Brasil, ao ouvir pela primeira vez: Madurai.
clarisse

terça-feira, 23 de setembro de 2008

CHITTA



Para o yogui, todos os embargos da matéria, podem ser dominados ou manipulados à vontade.
Quem não percebe a realidade do espiritual, é subjugado pelas obstruções do corpo humano.
A realidade do espiritual destrói a Ilusão da matéria dos Planetas. Pela Iluminação não estamos mais embargados pela densidade da matéria.
O poder do Espirito é tão grande que nada lhe faz frente.
Até uma Alma desencarnada pode permanecer na Ilusão da matéria. Uma Alma, pode atravessar uma parede, mas, se a Alma está muito presa`a densidade da matéria, ela pensa que é matéria densa também e se ilude, não conseguindo ultrapassar a parede.
Num sonho, eu tentava pegar uma folha de papel e meus dedos ultrapassavam o papel.
Se, numa vida terrestre, se consegue poderes sobre a matéria - "poderes" não é a palavra certa, pois "poder" é densidade e não espiritualidade, a Espiritualidade é um Estado em outra vibração e para um Espirito de grande pureza tudo o mais são designações, informações criadas,; para esse Espirito. A "realidade" é outra. As experiencias de uma encarnação, passam a ser outro aspecto da matéria. Uma pessoa se desabafa com outra, relatando preocupações que para a outra, não têm nenhum sentido... Conforme o Destino de cada um, a matéria tem um aspecto, que, para outro, não representa a mesma coisa. Assim, somos tão diferentes na matéria, devido principalmente ao que se pode denominar "karma", porque, sendo karma, o destino de um não é a mesma coisa para outro. Buda chamou essa disparidade de "Ilusão". Ilusão é olharmos para nós mesmos sob as atribulações, mas Chitta pode estar além e perto de tudo isso. O caminho errado é percorrer entre as atribulações pensando estar indo em direção ao Espirito. É mais lógico a "Inação" do que a Ação. Qualquer Ação parte da mente. A Inação também parte da mente - quando é comandada pela mente. Deixando a matéria se esfacelar, Amando o Espirito, colocando o Coração como agente melhor do que a Mente, é mais tranquilo. O Coração é poderoso - disso sabiam os Egipcios, quando o classificaram Hati, subconsciente, IB, evolutivo. Eu confio mais no Hati, subconsciente, pois esse não raciocina, É.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Nós somos os fantasmas.


Nós somos os fantasmas.
Como fantasmas errantes, tentamos habitar o "reino" do verdadeiro Ser, que é o Atman.
Tal como as Almas desencarnadas, procuramos tocar, agir no mundo que percebemos como um sonho, e principalmente habitarmos "esse mundo".
Nas meditações, por uma faixa de segundo, nos materializamos no Atman.
Não é uma materialização completa, pois então seríamos Um com o Universo, e um outro mundo que não somos capazes de definir, ainda.
Viver como Atman é todo nosso desejo.
Não existe um ciclo de Vidas, como nossas transformações em nossos mundos, que julgamos os "Verdadeiros", na nossa Ilusão que perdeu o sentido Real do Ser.
Um pouco de Atman, temos em nós.
Nos apoderarmos desse pouco e vivermos Ele, o Atman, é nossa ambição de regeitados por não termos ainda transformado (ó deus Transformador, Shiva!) a nossa regeição nas
qualidades de um Deva.

domingo, 14 de setembro de 2008

A INVEJA DA DEUSA DIANA‏




A INVEJA DA DEUSA DIANA‏



O mar Tirreno estava lá embaixo, como resto de tinta azul escura, derramada, do pintor escolhido por Deus, quando ele pediu que decorasse a costa da Italia à Grécia.
Os arqueólogos abriam os nichos no Rochedo que guardavam corpos de gregos e romanos que lutaram em diversas guerras nessas paragens.
A Itália tem algo em sua atmosfera, que preserva os corpos dos mortos.
Quase chegando à Grécia, o rochedo escuro, não foi contudo totalmente aberto, mas, o
último esquife, em folha de bronze, revelou o corpo de um soldado em sua armadura romana, com uma adaga embainhada numa bainha de prata.
O jovem homem, de uns vinte anos, fôra louro, traços de sua face belos como uma estátua em carrara.
Junto com um dos arquólogos, estava sua filha Efigenia.
Se aproveitando da distração do pai e dos funcionários que ouviam instruções dos arquologos, Efigenia, retirou a adaga do estojo de prata da cintura do corpo do soldado.
Tudo anotado, os sarcófagos foram novamente fechados e selados.
Foi deixado um atestado de conservação e propriedade, numa placa de marmore previamente preparada, na gruta dos rochedos sobre o mar silencioso lá embaixo.
Todos se retiraram, indo Efigenia e o pai para a casa nos rochedos de Santorini, onde residia um dos arqueologos.
Na varanda daquela casa branquinha, Efigenia olhava a noite estrelada com uma lua quase cheia.
Apoiada numa mureta do minusculo jardim da casa, olhando o mar, Efigenia ao ceu estrelado, fez um pedido: - Que eu possa devolver a adaga ao seu dono sobre a Terra.
.................................
De volta à sua casa, um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, olhando o mar que banhava a enseada da cidade no Brasil, Efigenia se sentiu terrivelmente só e perguntava a si mesma, se encontraria o antigo proprietario da adaga romana. Os pais de
Efigenia, eram ricos e frequentadores dos ricos que encontravam nas noites cariocas, seu lugar de diversão.
Efigenia se sentia melancólica e triste: ela, de bom grado, abandonaria essa Sociedade
Rica, apreciadora de novidades trazidas pelos cozinheiros com bebidas também constando, das ultimas novidades para as mesas desse país do Sul da América.
Efigenia pressentia uma reliquia em si mesma: em meditação, ela apelava para si própria.
Dentro de si, desfilava um panorama antigo do mundo - nesse panorama, se via sacerdotisa das religiões que originaram a Mitologia Grego-Romana - não somente sacerdotisa, mas ágil agente dentro dos mistérios dos Templos.
Enfim , veio um convite de Brasilia, de Ana Elisa, sua antiga colega de Escola.

Chegando em Brasilia, num Sábado, Efigenia foi apresentada no almoço de Domingo, ao amigo de Ana Elisa, Miguel de Abrantes .- No momento em que Ana Elisa foi se arrumar para sairem, Efigenia teve o ensejo de conversar com Miguel.

Notou, logo de inicio, que Miguel não associava sua apreciação por Arqueologia e Mitologia Greco-Romana, com a parte Esoterica de todas as antigas religiões.

O passeio dos tres e encontro com mais amigos, foi constrangedor para Efigenia.
A semelhança de Miguel com o antigo combatente romano de quem Efigenia retirara o punhal, era tão estraordinaria que ela não conseguia desviar o olhar dele e ve-lo namorando a amiga, aos beijos de enamorados, foi uma agressão
à sua sensibilidade tão forte que ela acabou por se embebedar com champagne.

A turma teve de levar Efigenia bebada para casa e quando ao amanhecer Efigenia constatou que o casal de namorados tinha dormido fora, teve a fraqueza
de desejar se embebedar outra vez.
Em seu quarto, a moça retirou o punhal que sempre trazia consigo, da mala de viagem, e beijando-o pela primeira vez teve de fazer um grande esforço para não
enterrar a arma em seu peito.
..........................................
Na noite sobre a Cidade do Planalto Goiano, Efigenia tinha os olhos fixos na Lua Cheia, simbolo da deusa Diana, a deusa que dominava o Sub Mundo -e as revelações equiparadas entre a Morte e a Vida..

Ali, sozinha no terraço da casa, Efigenia ergueu o punhal para a Lua encomendando sua ida ao Reino inacessivel para muitos, mas não para ela,
que procurava através da morte, um encontro com a Vida.
Foi então, que ouviu uma voz atrás de si:
- Está querendo se matar?
Era Miguel.
Efigenia o contemplou, o olhar traindo a derrota da luta de sua Alma, o desespero em seus olhos castanhos dourados, e ainda por um segundo, pensou:
- Eu entrego opunhal a ele?
- Não, é uma reliquia que tirei numa inspeção arqueologica, por uma atração incrivel pelo corpo de um antigo guerreiro romano - ele se parecia muito com você.
Miguel sorriu e estende a mão:
- Deixe-me ve-lo.
- Não, nunca mais...
E sem que ninguém percebesse, arrumou a mala, saiu escondida, viajou diretamente para Sorrento, na Italia, perto dos Rochedos que guardavam os corpos dos soldados, ali se empregou como guia turistica, até sua morte uns dez anos depois, onde foi enterrada a seu pedido com o punhal em seu peito, guardado entre os seios que não foram tocados pelo amante desejado, e assim,
se refugiou no Reino de Diana, até próxima chamada dos deuses, para exercer sua missão de Pitonisa Eterna nas Regiões do Espirito.

sábado, 13 de setembro de 2008

Apocalipse de S. João, 4


Apocalipse de S. João, 4

7 E o primeiro animal era similhante a um leão, e o segundo animal similhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de homem, e o quarto animal era similhante a uma aguia voando.

8 E os quatro animaes tinham cada um de per si seis azas ao redor, e por dentro estavam cheios de olhos; e não descançam nem de dia nem de noite, dizendo: Sancto, Sancto, Sancto é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, que era, e que é, e que ha de vir.

Nota de Clarisse: Em Deus não existe um lado diferente do outro.
Os animais estavam cheios de olhos por dentro, porque quando ansiamos que a Divindade nos invada, ela não penetra dentro de nós, a Criação é que penetra no Criador,
porque Ele, o Criador, é a Verdade de Tudo e a Verdade não tem colocação nem Espaço.
Ao penetrarmos no Criador, desaparecemos, e um grito toma todo o Cosmos e então se rejubila em Deus.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

MISTERIO EM VERONA


Havia um punhal, na cintura de Romeo; e havia um encontro marcado em Verona.
Na Idade Média, o punhal era arma comum para todo cidadão andar com ele pelas ruas traiçoeiras das cidades daquela época.
Em duas casas de Campo, nos arredores do centro de Verona (cidade ao norte da Italia),
houve uma festa.
Romeo e sua turma de "endiabrados", resolveram, só por "farra", entrar na festa da casa dos Capuleto, inimigos de sua familia.
Na festa, Romeo conhece Julieta, filha dos donos da casa.
Os dois jovens se apaixonam "a primeira vista" e passam a se encontrar no jardim atrás da casa dos Capuleto, diante do balcão do quarto de Julieta.
Com a cumplicidade da ama da moça, casam-se escondidos numa Igreja de Verona.
A familia fecha contrato de casamento de Julieta com um rapaz de familia rica da cidade.
Para que os jovens possam fugir, o padre que os casara, dá um sonifero poderoso para Julieta que, tendo sido considerada "morta", é levada para ser enterrada no jazigo da familia. Até hoje, como verifiquei num jazigo italiano, os caixões não são cobertos e ficavam nas prateleiras da capela - assim, na época desta historia, os corpos eram sim-
plesmente colocados sobre as mesas dos grandes jazigos: foi o que fizeram com Julieta.
O padre providenciou para que Romeo fosse avisado de que Julieta estava apenas adormecida - que ele entrasse no jazigo e aguardasse seu despertar.. Mas, o que aconteceu foi um imprevisto: a pessoa designada a avisar Romeo, um outro padre, ficou preso em quarentena por ter levado a extrema-unção à um homem que morria de "peste"
contagiosa - daí, não ter sido Romeo avisado. O que ocorreu, foi que Romeo viu passar o enterro de Julieta, com o corpo da jovem sobre um palanquim e ser levado ao tumulo da familia. Após o enterro, Romeo levantou a tampa do sarcófago e entrou, parando ao lado do corpo da amada. Romeo nem parou para pensar: tirou o punhal da cinta e se matou.
Julieta despertando e vendo o marido morto, pega o mesmo punhal e se mata.

O Misterio de Verona, ao meu ver, é O Amor Profundo - tão profundo, que encerra um Misterio até hoje não percebido. Verona é uma cidade velha, naturalmente. Raramente o
Amor Profundo é visto como algo estranho. Interessante, é que o Profundo é irmão da
Morte, tendo nas Trevas do Desconhecido um punhal na porta da Revelação, para defender um mistério que pode desvendar algo que não pode ser revelado.
O Mistério pode ser a união dos dois sexos numa Alquimia polarisada Positivo e Negativo,
que sustenta até os polos de equilibrio do planeta Terra - e sua "Profundidade", defendida por um punhal guardião, como a Espada simbólica de todos os contos antigos de mistério - até a espada enterrada numa pedra que o Rei Arthur teve de retirar para criar o reino de Camelot.
Profundidade é o compartimento secreto da Piramide de Queops, e aquele que desvendado para nós por uma Entidade Esotérica, dele passamos a sermos guardiães com o Segredo, que é nossa Espada, até a morte. Agora, Amor Profundo, é o centro de tudo, eterno e desdobrado no Infinito Indecifravel.

INICIAÇÃO


Existem aqueles que ao decorrer de suas vidas na Terra, receberam muitas Iniciações.
Esses seres, se selecionando as várias Iniciações podem buscar em si, se souberam conservar o que lhes foi dado, resquícios preciosos das experiencias por que passaram.
Essas criaturas devem saber tirar em si os vestigios das Iniciações - porque, são os vestigios que permanecem e não a lembrança das Iniciações.
Os vestigios das Iniciações fazem parte do homem, tanto como seu karma - aliás, estão no karma e tudo o que o homem é, tem o resultado disso. Se esta velhissima humanidade soubesse procurar em sua alma os vestigios das boas iniciações, nós teriamos uma humanidade mais bondosa e cooperadora do que a com que convivemos atualmente.
Nas Igrejas, cristãs, católicas ou protestantes, existiram experiencias - que, nas almas, são guardadas como resquicios que deverão desabrochar para auxilio da alma.
As Iniciações Esotéricas, são pétalas esparsas espalhadas nas lembranças e que são inseparaveis no total da soma até agora dos karmas - é saber abrir as gavetas do passado e na Fé do coração que é o nosso Templo Permanente, nos transformar para uma Luz que buscamos sem compreender e que agora nos servirá muito nas depressões
e desenganos - e na Solidão também.

sábado, 6 de setembro de 2008

Livro da Missa e da Confissão com os officios dos Domingos


Livro da Missa e da Confissão com os officios dos Domingos

Edição feita sobre a do Prior D`Abrantes Revista, emendada e augmentada por um lente de Theologia - Approvado por S.E.R. o Arcebispo primaz de Braga
Pariz
Antiga Casa Morizot
Laplace, Sanchez e Ca, Editores
3, rua Sêguier
(Livro de Missa, com capa de marfim, que pertenceu à
Clarisse Lage Indio do Brazil)

Epistola

Desejei a intelligencia, e me foi dada; invoquei o Senhor, e logo me
veio o Espirito da sabedoria: eu a preferi aos Reinos e aos Thronos,
e julguei, que as riquezas nada eram em comparação da sabedoria:
nem a comparei com as pedras preciosas, porque todo o ouro à
vista della não é mais que uma pouca de arêa: e a prata é um pouco
de lodo a respeito da sabedoria. Eu a estimei mais que a saude e
que a formosura, e me resolvi a tomal-a por minha luz, por ser
inextinguivel a sua claridade. Com ella me vieram todos os bens e
das suas mãos recebi incomparavel honra; e na posse de tudo isto
me alegrei, porque possuindo esta sabedoria, eu ignorava que ella
fosse a mãi de todos estes bens.
Aprendi-a sem fingimento algum, e sem inveja a communico; nem
escondo a sua dignidade. A Sabedoria é um thesouro infinito para
os homens: os que a comunicam participam da amizade com Deus
pelos dons de doutrina e sciencia, que os faz recommendaveis.

Hindouisme et Bouddhisme - ananda k. coomaraswamy

A rota das obras

Se aplica melhor agora a identificação do Soma com a Água da Vida, e a de nossa alma elementar e composta (bhûtâtman) com as plantas do Soma do qual o elixir real deve ser extraido; e se compreende como e por que "o que os Brâhmanes compreendem por Soma" é consumido nos seus corações (hritsu). É o sangue da vida da alma draconiana que oferece agora os poderes todos equipados ao seu soberano. O sacrificador libera às chamas a oferenda do que é para ele e do que ele é; esvasiado assim dele mesmo, ele se torna um Deus. Quando ele abandona o rito ele se torna ele mesmo, ele retorna do real ao irreal. Mas, bem que ele diz agora: "Neste momento eu sou o que sou", estas palavras indicam que ele é uma aparencia não sendo senão uma realidade temporária. Ele nasce de novo do Sacrificio. "Tendo matado seu próprio Dragão", ele não é mais qualquer um. A obra foi cumprida uma vez por todas. Ele chegou ao fim da rota e ao fim do mundo, "lá onde o Céu e a Terra se beijam", e pode desde agora "trabalhar" ou
"brincar" a seu prazer.

Nota de Clarisse:
Quando esvasiados "de nós mesmos", não importa a vida que levamos; jamais somos contaminados outra vez - quando realmente o sacrificio foi consumado, não mais retornamos ao imperfeito. Naturalmente, me refiro à uma vida pura não contaminada nem pela ingestão de animais mortos,. nem por bebidas alcoolicas - e o sexo, atingindo sua pureza de gerar e complementar uma união de amor em amor, nada mais que amor.

A MATÉRIA E NÓS


A Matéria se apresenta à nossa visão no que pode ser perceptivel pelos nossos órgãos de percepção.
Os sentidos audição, olfato, visão, tato, no cérebro, e na sensibilidade perceptivel emocional, sentimos impacto para nossa tristeza e satisfação.
Não sabemos a hora de nossa morte.
A Vida na Terra, é uma luta constante a cada milésimo de segundo.
Enfrentamos momentos que nos irritam, momentos que nos trazem contentamento - isso, para nós - para outros, esses momentos poderiam produzir o contrário das emoções sentidas por nós.
O mesmo que os lugares são para os animais cegos, como certas formigas, as baratas, e outros (como os peixes das profundezas oceanicas que também não têm o sentido da visão) - é visivel para nós.
As grandes descorbertas cientificas, são para a nossa cegueira material, o tanto que nos permite "tatear" até aí; não se comparam com a extensão de percepção que temos desligados da matéria - nos mundos do Astral, por exemplo.
Nossa Alma, atrás do cientista, está constatando a presença da mãe dele morta ha muito tempo, irradiando para o filho terrestre, coragem, incentivo e diligencia para o trabalho que se impoz na Ciencia - o cientista, tem diante de si muitos cálculos, muitas operações complicadas, mas não percebe o espirito da mãe...
Quando esse cientista retornar à matéria depois de um certo tempo no Espaço, ele não vai se lembrar "totalmente" dos trabalhos que deixou para a Ciência - voltou a ser cego,
desmemoriado, É materialista, para novo combate para si mesmo, somente com os sentidos da Matéria.
Um pouco Bendito, só um pouco, Aquele que tem desdobramento espiritual e concomitantemente Age no Espaço e na matéria: Ele, o Espirito percebe "um tanto" do
mundo Espiritual - percebe - mas não tem como agir no mundo do Espaço - Agir, para o ser encarnado, somente na matéria - pois essa é a Carga para o aprendizado do individuo.
Enfim, a percepção do Espaço, faculta um pouco de repouso e minora também o sofrimento físico, para o que está na matéria - alivia, mas não dá oportunidade de mudar a luta na matéria - e no Espaço também ele tem suas restrições, aliviadas estas por intercessão do plano imediato mais alto.
Minha mãe era uma criatura pouco espiritualizada: tinha horror à morte e ao cemitério - mas, dizia sempre: - Eu não tenho vida por muito tempo. Morreu, com 59 anos, de cancer.
clarisse

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A CRIAÇÃO


Por observação, por mim, O Criador - Deus - , criou primeiro as emoções; pois, o mais dificil, é o dominio ou o controle das Emoções. O Filho de Deus, disse para o Pai:
- Pai, se possivel, afaste de mim esse cálice...
Mas, o Pai não afastou e nessa história, o relato das Emoções deixou muita coisa à nossa imaginação.
Os planetas em transformações, os cometas e asteróides percorrendo o Espaço Sem Fim, às vezes, desmanchavam uma grande dor, que, ficava em frangalhos formando constelações e elipses de novos planetas, mas, apesar da dor em frangalhos, a Alma que chorou essa dor, carregava com Ela, embalando-a nos braços em muitas encarnações, na Terra, em outros Planetas, fazendo com que a Alma olhasse o Espaço quando a Escuridão transformava tudo em estrelas luminosas, e sentia uma Saudade Inexplicaval...
Na Terra, nossa dor moral por morte de um parente, um animal de estimação, deixa que o Tempo inexoravel faça dessa dor, às vezes, um arremedo do Esquecimento... mas, não a desmancha como um planetóide em choque com uma estrela cadente... fagulhas são soltas no Espaço, impossivel de serem reunidas outra vez, levando a dor para onde não possa mais ser refeita, mas, mesmo "esfrangalhada", a dor subsiste...
Será que as Almas, somente as Almas, são capazes de controlar na Criação, a dor, o sofrimento, a paixão, o ciume, a adoração, a saudade, a ponto de se imaginar que o Criador convoque a Alma Universal para ajudar o Controle Cósmico? Não... uma grande força existe... a Esperança.
clarisse