quinta-feira, 30 de abril de 2009

Luz e Amor




Luz e Amor


Dizem que a maior velocidade é a da Luz.
Mas, por experiencia propria, acho que é a do Amor.
Paramahansa Yogananda, que considero meu Mestre, e que despertou muito Amor em mim, em minhas preces, meu amor por ele, tem uma correspondencia imediata!
A Misericordia Divina, a Piedade de Deus para com os humanos, é que faz essa sincronia imediata.
É um Oceano Invesivel, onde flutuamos com nossas aflições e uma Paz para a qual não temos a Devida Fé, que poderiamos fazer permanecer em nós - se, acaso acreditassemos "em nós" e em tudo que é correlato conosco e a Divindade.
clarisse

terça-feira, 28 de abril de 2009

O Suor perdido na Sabedoria





O Suor perdido na Sabedoria



Que meu corpo se esfacele em ossos e carne,
enquanto o vento do Sul da India,
espalhou primeiro,
o cheiro do suor,
produzido pelo contato com o corpo
do meu amante
Sendo cremada,
enterrada, entre as baixas montanhas
detrás do Templo,
volto em Alma,
desorientada,
perdida,
para o templo que prometeu
ao meu Espirito,
a libertação pela Sabedoria,
a renovação para a Consciencia.
Flutuo no Espaço,
para a primeira Região que abrigará
minha morte.
Grávida do Renascimento de Shiva,
o parto doloroso que se realiza entre
os estados perdidos da luxúria
e do Amor Divino,
concessão que só pode existir,
naqueles que nascem com o sexo feminino,
Brahma! Tranço os sofrimentos com a vontade
da Libertação, enquanto o Vento quente do
Sul da India, ainda não conseguiu dispersar
totalmente, o cheiro do suor do contato com
meu amante, que ainda me faz chorar de
Saudade!
clarisse

segunda-feira, 27 de abril de 2009

HAMLET
















Governo do Espirito


HAMLET



Ser ou não ser, eis a questão.
Será mais nobre em espírito viver
Sofrendo os golpes e as frechadas da afrontosa sorte
Ou armas tomar contra um mar de penas.
Dar-lhes um fim: morrer, dormir...
Só isso e, por tal sono, dizer que acabaram,
Penas do coração e os milhões de choques naturais
Herdados com a carne? Será final
A desejar ardentemente. .. Morrer, dormir; ,
Dormir, sonhar talvez... Mas há um contra
pois nesse mortal sonho outros podem vir,
Libertos já do mortal abraço da vida...
Deve ser um intervalo... É o respeito
Que de tal longa vida faz calamidade
Pois quem pode suportar do tempo azorrague e chufas,
Os erros do tirano, ultrajes do orgulho,
As angústias de amor desprezado, a lei tardia,
A insolência das repartições e o coice destinado
Pelos inúteis aos meritórios pacientes?
Para quê se pode aquietar-se, acomodar-se,
Com um simples punhal? Quem suportará,
Suando e resmungando, vida de fadigas
Senão quem teme o horror de qualquer coisa após a morte,
País desconhecido, a descobrir, cujas fronteiras
Não há quem volte a atravessar e nos intriga
E nos faz continuar a suportar os nossos males,
Em vez de fugir para outros que desconhecemos? ...
Assim a todos nos faz covardes nossa consciência,
Assim o grito natural do ânimo mais resoluto
Se afoga na pálida sombra do pensar
E as empresas de mor peso e alto fim,
Tal vendo mudam. o seu rumor errando
E nada conseguindo! Sossega agora...
Ofélia gentil? - Ninfa, em tuas orações
Sejam sempre lembrados meus pecados,




(Tradução de José Blanc de Portugal)


Se pudessemos substituir pelo Espirito, o raciocinio do cérebro... Descobrir desde nossa vida terrestre o mundo invisivel que nos rodeia, e entregar à esse mundo a verdadeira vida que deveria prevalecer...

Cada vez mais, em contato com o Espirito, o relacionamento com o Espirito, prevalecendo em nossa conduta terrestre, tocando no campo espiritual que está ativo com uma energia mais forte que a da Terra, porém dificil de ser localizada, e como a Energia Espiritual é a que na verdade atua sobre a terrestre, temos o controle dos acontecimentos do planeta em que vivemos. Contudo, para isso temos que nos "transformar" na vida terrestre, transformando nossa alma em algo fluido e sem o peso da digestão da carne animal, e das bebidas alcoolicas.

A Vida Espiritualizada, pode nos ajudar muito, desde que entregues totalmente à ela.

Quanto mais entrega, mais chance de obter ajuda Espiritual.

E como um Mago, transformado em Regente de uma "orquestra de acontecimentos",

passamos a ser controladores dos instrumentos que mantêm a melodia e tornam a

melodia cada vez mais agradavel e envolvente para nossa Alma, no Espirito do Mundo.

clarisse


sábado, 25 de abril de 2009

Verdade Absoluta



Verdade Absoluta



O que é o Absolutismo?
Nossa mente não pode compreender o Absoluto.
No entanto, tudo o que está na Imensidão, está no menor.
No Ser, não existem medidas: nem maiores nem menores.
No Ser, existe a Recepção.
O que o Ser recebe, ele digere, como um réptil sente com a umidade, a secura do ar, a sensação das plantas onde o réptil arrasta seu corpo macio e frio.
Essas sensações misturadas, são um só ambiente: o que o réptil percebe e o que a percepção se torna nele.
A Identificação, está longe da Verdade e do Absolutismo.
Mas, o Ser, réptil ou humano, está na Verdade e no Absoluto.
O Ser deseja, de acordo com as necessidades que se compuseram em sua mente: e ele
passa a desejar decifrar o que existe ao seu redor. Na verdade, não existe nada à sua volta: o que está à sua volta, é ele próprio.
O Interno está no Externo - e vice-versa.
É Deus que está no Ser que fará a transformação da Verdade e do Absoluto.
Então, o ser vivente, para de Pensar.
Penso, logo Existo: mas, que Existencia?
c

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O coração que veio do Espaço




O coração que veio do Espaço



Minha prece da tarde,
agora que só tenho tua ausencia
diante do altar dos deuses,
o Templo fechado,
os sacerdotes adormecidos.
Em pensamento,
abraço-me a ti,
beijo teu pescoço,
forte, musculoso.
Então,
vi o que me trouxeste,
arrumado em teus braços:
- meu coração, enegrecido pela morte,
para, junto ao teu,
abraçado em teu peito,
minha vida para sempre.
clarisse

terça-feira, 21 de abril de 2009

A imaginação




A imaginação é mais importante que o conhecimento - Einstein



Somos os deuses, os criadores de nós mesmos. Que mais poderia haver, antes e depois de nós mesmos?
As nossas provações, são decretadas pelos nossos Espiritos, zelosos de nós mesmos.
Os mais zelosos e preocupados com nossa sincronia com a Harmonia, somos nós mesmos.
Quem mais nos amaria como nós nos amamos?
Nós criamos Deus, para ama-lO em tudo e Nele nos amarmos para recriar eternamente.
A Recriação Eterna é Função do Criado - humanos e animais.
Se estamos em Estágio de sofrimento e provação, a Criação e o Mundo, estão.
Sofremos, porque a Inteligencia ainda não percebeu a Razão Primaria que ainda não nos chegou para nos estabelecer de acordo com o Universo, ainda Desconhecido.

A Inteligencia sente que o Infinito e o Eterno escaparam do raciocinio, mas Não da Inteligencia.
Os Planos, dito Maiores, estão nos Menores, porque agem constantemente, concomitantemente, mas a Inteligencia, ainda não os absorveu.
O humano, não tem controle de Si próprio, isto é, do seu Destino, porque não se coloca em acordo com a Inteligencia.
O humano não morre, não reencarna, não nasce; é isto uma modificação de acordo com
o que ele perde e ganha; não digo "adquire", porque, ia "adquerir", o que? E Nisto não está, nem Vaidade, nem Humilhação.
clarisse

domingo, 19 de abril de 2009

Mitos - Deuses - Misterios - Tao - Philip Rawson y Laszlo Legeza




Mitos - Deuses - Misterios - Tao - Philip Rawson y Laszlo Legeza


Não é fácil transformar-se totalmente a si próprio e viver com a consciencia permanente da verdade do tao. Os poetas chineses consignaram, mais de uma vez, sua ansiosa procura desta serenidade. Os artistas esclarecidos procuraram imagens com as quais captar sua presença. É o significado intrínseco das maiores demonstrações de arte chinesa. Não obstante, os incontaveis calígrafos taoístas que dedicaram sua arte a escrever lindamente "wu-wei" - a não ação - viveram na propria carne a grave dificuldade de alcançar essa condição espiritual a que se referem estes dois caracteres. É impossivel agarrá-la por um ato de vontade. Todos os conhecimentos da magia, do misticismo e da filosofia taoísta desenharam-se com o propósito explícito de traçar aproximações a essa cimeira de enganadora simplicidade. Tem o sabor da fresca água do manancial não experimenta obstruções nem divisões e parece com o ar diáfano. Carece de pretensões e não apresenta pedidos. Da sua posição vantajosa, o ontem e o amanhã são iguais, tal como a formiga e o imperador. No seio do tao, a era mais longínqua não se encontra a maior distância que o instante que acaba de transcorrer.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Considerando




Considerando



Ignora que o vidente espiritual tem nos sêres espirituais algo de tão familiar quanto o é para ele próprio seu cão ou seu gato; que para o vidente o mundo arquetípico é uma realidade muito mais intensa que a física e sensivel. Rudolf Steiner

De Clarisse:
A lembrança da Encarnação Passada, enquanto o reencarnado está na Terra, não é presa apenas à recordação de fatos da "outra vida".
Uma lembrança mais nítida "da outra vida", equivale à sensação de um salto sobre o abismo; e esse "abismo" se estende ao tempo em que a alma esteve em planos espirituais antes de reencarnar outra vez. A sensação é de "uma vida sobre outra vida".
Essa sensação de "uma vida sobre outra vida" conserva e torna concomitantemente o plano espiritual entre as duas encarnações.
É um estado que ajuda muito por sensações e equilibrios, a alma que se encontra nessa posição.
Penso, por experiencia própria, que esse "estado" é o que deve ser de mais justificavel.
Também, sou de opinião, que, na matéria, a recordação de outra Vida, somente de estado material para estado material, não é possivel; quando isso existe, a recordação de outra vida, tem que estar concomitantemente com o plano espiritual "nesse estado".
Tambem penso que uma pessoa como Rudulf Steiner que tinha noção dos planos espirituais do Espirito, após o desencarne, automaticamente, tinha visões de suas outras vidas; é um desenvolvimento espiritual do ser humano, que o coloca numa posição, em que uma coisa é consequencia da outra - claro, sempre no peso da Balança de Anubis,
o desenvolvimento espiritual de cada um - uns com mais distinção panoramica, outros menos.
clarisse





Ignora que o vidente espiritual tem nos sêres espirituais algo de tão familiar quanto o é para ele próprio seu cão ou seu gato; que para o vidente o mundo arquetípico é uma realidade muito mais intensa que a física e sensivel. Rudolf Steiner

De Clarisse:
A lembrança da Encarnação Passada, enquanto o reencarnado está na Terra, não é presa apenas à recordação de fatos da "outra vida".
Uma lembrança mais nítida "da outra vida", equivale à sensação de um salto sobre o abismo; e esse "abismo" se estende ao tempo em que a alma esteve em planos espirituais antes de reencarnar outra vez. A sensação é de "uma vida sobre outra vida".
Essa sensação de "uma vida sobre outra vida" conserva e torna concomitantemente o plano espiritual entre as duas encarnações.
É um estado que ajuda muito por sensações e equilibrios, a alma que se encontra nessa posição.
Penso, por experiencia própria, que esse "estado" é o que deve ser de mais justificavel.
Também, sou de opinião, que, na matéria, a recordação de outra Vida, somente de estado material para estado material, não é possivel; quando isso existe, a recordação de outra vida, tem que estar concomitantemente com o plano espiritual "nesse estado".
Tambem penso que uma pessoa como Rudulf Steiner que tinha noção dos planos espirituais do Espirito, após o desencarne, automaticamente, tinha visões de suas outras vidas; é um desenvolvimento espiritual do ser humano, que o coloca numa posição, em que uma coisa é consequencia da outra - claro, sempre no peso da Balança de Anubis,
o desenvolvimento espiritual de cada um - uns com mais distinção panoramica, outros menos.
clarisse

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Homem Deus




Homem Deus



Homem Deus - basta ser "homem" para trazer "Amor".
Amor Dulcíssimo, que permite sentir o sabor de Deus.
Trocaríamos o Amor pela Paz?
Que ganharíamos trocando o Amor Divino pela Paz?
Ambos são a mesma coisa, mas o Espirito produz nuances.
O Espirito Santo, ordena o Caos.
O Espirito Santo revela Deus.
Como distinguir Deus no Espirito Santo?
O Coração palpita - é a Misericordia de Deus, para com
o Homem.
clarisse

domingo, 12 de abril de 2009

Paz Eterna




Paz Eterna



Que sabemos da Eternidade?
Não conhecemos o "minuto"...
A Eternidade está antes de qualquer minuto.
A Eternidade é uma Paz que descreve o Eterno Momento.
A Eternidade se modifica, tragada pelo Eterno Momento.
Porque, o Espirito absorve os Momentos.
A Paz é poderosa: tudo o mais se rende ao poder da Paz.
Ruidos, Imagens, surgem do Além e do Ante Além - e a Paz
ordena tudo.
A Paz comanda e Recria - sem ruido, sem ansiedade, sem
respiração.
Só deixa passar a Eternidade.
clarisse

sábado, 11 de abril de 2009

Estátua



Estátua



De repente, ela apareceu ali.
Era enegrecida, se assemelhava a uma massa estelar.
O pior, era que ninguém conseguia explicar o surgimento da estátua de mulher, esculpida em minério desconhecido de uma "estrela cadente".
- Quem trouxe a estátua?
- Quem viu chegar a estátua?
Mistério...
Os conservadores do Museu, receberam reclamações dos empregados, que, diziam, não conseguiam passar um pano sobre a estátua.
Uma força se interpunha entre o braço do empregado e a estátua, e o braço ficava fazendo o gesto de limpeza, mas sem poder tocar a estátua.
Sim, dela emanava estranha força.
Também, as mulheres tristes, que iam ao Museu para se distrair, ao se aproximarem da estátua, sentiam renovação de energia, e, de uma mulher para outra, começou um desfile de mulheres diante da estátua.
Uma noite, um dos professores, por curiosidade, trouxe uma cadeira e ficou ali sentado,
sentindo a noite cair, observando a estátua.
Era uma jovem, de uns dezenove anos, cabelo comprido, vestido simples, saia até o meio das canelas, ampla, pés descalços.
De repente, uma aura levemente luminosa, começou a emanar da estátua.
O professor observou que a estátua sorria levemente.
E daí em diante, ele não se lembrou de mais nada.
À primeira claridade do dia, ele despertou na sua cadeira, onde adormecera.
Se lembrava de um sonho, onde estivera numa reunião com vários homens, e se lembrava
de uma mesa, que tinha em cima candelabros e um grande livro aberto.
.........................
Uma semana depois, o professor, que nunca mais repetira a vigilia, ao entrar numa lanchonete para tomar um suco, sentiu o olhar de um outro homem sobre ele.
Esse outro homem se aproximou dele e perguntou quem ele era.
- Mas, por que o senhor deseja saber quem sou?
- Por isto...
E mostou uma foto onde vários homens de terno escuro posavam para uma foto. O homem estranho, apontava para ele na foto, ao lado da única mulher desconhecida, que,
estando ao lado dele, não fora percebida na reunião.
- E quem são essas pessoas?
- Pertencem à uma Irmandade Esoterica.
- Que irmandade?
- Não posso dizer; o senhor não esteve lá?
clarisse

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Recordação





Recordação



Para uma Avó que não iria conhecer

Você gostava de viajar pela Europa.
Principalmente, Paris, porque falavas bem francês, apreciavas o Theatre de L´ Opera.
Tive licença de te acompanhar nas viagens.
Rezava contigo nas Catedrais.
Viajaste ao Santuário de Lourdes; te acompanhei - só lamentava que não pudesses ver o que eu tinha direito, porque eu era uma alma - ah! Se pudesses ver o que eu via! É tão sutil e tênue o Espaço entre o mundo do Espirito e a Matéria...Nas tuas preces, entravas em contato com o mundo dos teus Anjos, nas Auras das Catedrais. Em Lourdes, do Céu, chovia uma neblina de eflúvios que deslizavam sobre ti... eu, ao teu lado, de brincadeira, colhia-os na concha da mão e repunha-os sobre a coroa de tua cabeça...
Ajudei teu desencarne e me despedi de ti chorando, quando desci à Terra.
Ao contrário de ti, em minhas viagens, eu escolhia os povos antigos e os paises do Oriente.
De Paris, tenho só a recordação de nossos passeios...
Agora, não falta muito para nos reencontrarmos: e da India, sabes que foram a morte e a
Vida juntas numa vivencia que extrapolou toda esperança humana.
clarisse

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Individualidade




Individualidade



A Estradinha entre minha casa pobre e o templo, foi a primeira coisa que se estabeleceu em minha memoria da encarnação passada na India do Sul.
Porque, o meio da Estrada, não tem extremidades.
Se eu tinha problemas na comunidade de casas pobres ou no templo, era no meio da caminhada, que eu revolvia mentalmente o problema.
As extremidades que apoiam "um meio", é que atrapalham nossa Vida.
O meio, é um jogo de nós mesmos, conosco mesmo.
Ontem, estava assistindo na Tv, os estudos de uma cientista judia na segunda guerra, na
Alemanha. O Eisntein, também estava metido na historia. Começou com a velocidade da Luz, a Energia, e a explosão atomica em Nagasac e Hiroshima.
A Energia, pelo menos para os humanos, é a causa primaria.
Além da Energia, outras causas existirão.
Jesus era Amor, Buda Sidarta, raciocinio.
Ambos, Amor e Raciocinio, são uma consequencia.
Os dois, Amor e Raciocinio, perderão sua Individualidade para uma ainda desconhecida do Planeta Terra.
A perda da Individualidade, nos coloca em outro Algo, porque, desconhecemos Deus.
Juntando particulas, atrações que seduziram vibrações de Deus, formou-se um nucleo,
que deu origem ao Espirito que hoje, se chama "Clarisse" - por enquanto - amanhã, terá outro nome, se na Terra, ou outra personalidade, atraida pelas vibrações de outro planeta.
Até quando, essa Individualidade, tentando se dezfazer dos componentes, Será?
Ou, Será, mergulhará numa Região que não tem passado, presente, futuro?
Cada vez, amo mais minha Solidão!
clarisse

terça-feira, 7 de abril de 2009

Transfiguração da Piedade




Transfiguração da Piedade


A viuva Ana, morava com sua filha numa casinha no pátio de uma Igreja, no interior do Brasil.
O padre, homem idoso, bondoso, tolerante, gostava da diligencia de Ana - trabalhadeira, inquieta, cuidava da pequena horta, das plantas do jardim, da limpeza da capela, da mudança da água benta, dos carvões e do incenso do turibulo, enviados do Rio de Janeiro.
Ana tinha uma filha, Elisa, moça nem bonita nem feia, mas misteriosa, calada, dada à meditações dentro da Igreja, sozinha.
Elisa fez quinze anos.
Ninguém sabia, mas Elisa se encontrava às vezes com sêo Antonio, homem casado, pai de um casal de filhos - e que mantinha um Centro Espirita Kardecista.
Às vezes, Elisa ia à casa de sêo Antonio, onde era bem recebida pela mulher dele e familia.
Elisa conversava com sêo Antonio, sobre os espiritos que falavam com ela, quando sentada num banco da Igreja, ela rezava e meditava.
Às vezes, cenas apareciam diante de seus olhos: castelos com belos jardins, onde ela era uma dama de posses e passeava com seus cães.
Às vezes, ela limpava um altar num templo escuro, de deuses estranhos.
Às vezes, ela vestida com roupas de seda, joias, ela dançava batendo os pés descalços diante do altar que pela manhã, tratara e limpara..
Elisa gostava de animais e procurava socorre-los.
Mas, para seu desgosto e remorso, muita coisa acontecera com animais que ela sem culpa, não pudera evitar um destino triste e atroz; isso era um remorso e angústia terriveis.
Elisa ajoelhada na Igreja vazia, orava para o Altar, suplicando socorro e piedade aos santos, ao Cristo, à N.Sra. das Dores, um alívio por esse terrivel sofrimento.
Uma tarde, um caminho de luz desceu do Altar e atingiu a menina ajoelhada. Pelo caminho, ao encontro dela, desceram os animais que a faziam sofrer. Ela incorporou-se às almas deles e sendo agora uma só Alma, uma só Redenção, transfiguraram-se para em próximas encarnações, resgatarem e progredirem juntos para a Libertação concedida
pelos Santos e Mestres dos Céus de Toda a Terra.
clarisse.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Contradição da Biblia


Contradição da Biblia



Genesis:

8 - 20

E edificou Noé um altar ao Senhor, e tomou de todo o animal limpo, e de toda a ave limpa, e offereceu holocaustos sobre o altar.

9 - O pacto que Deus fez com Noé
4 A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis.
5 E certamente requererei o vosso o sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal o requererei; como também da mão da mão do homem, e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem.
6 Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme `a sua imagem.

Eu sei que os judeus sangram primeiro o animal, para depois come-lo - até nos matadouros, existe esse costume para os judeus.

sábado, 4 de abril de 2009

Sensualidade após a morte




Sensualidade após a morte


Os perfumes que embalsamam a múmia, quase não se sentem mais.
O amargo da sua morte,
sentimos na língua apoiada no chão da boca,
sentida, abandonada,
não podendo mais se transformar
com os sabores da carne viva,
das partes mais ocultas, pois as dobras mais escuras
do corpo,
têm o sabor meio acre da fruta ainda não madura,
Porém, a maciez da polpa do macho,
é mais doce.
O Ka da múmia ressequida,
sente que a essencia da Alma
no Espaço
tem a doçura de uma sensualidade
atrativa
esparsa na atmosfera do Espirito,
compacta,
Envolvente,
Imperdivel!
clarisse

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O BULE DE CHÁ
















O BULE DE CHÁ

Ele é marron, como as velhas folhas de outono
caidas das árvores e pisadas pelas chuvas.

Não foi guardado num armário, mas ficou esquecido
sobre a mesa do centro da sala.

Sua presença em lugar que não era para ser seu,
era maior do que toda a sala vazia, sem o preenchimento
das pessoas que ali reuniam sua familia.

O bule de chá se transformou em monumento,
em símbolo dos movimentos dos corpos, das mãos
que o amparavam para verter o chá:

ele acompanhou sorrisos, enquanto vertia a bebida
quente nas xícaras - os sons das conversas e a
delicadeza das mãos que o colocavam de volta sobre
a mesa.

O Bule de Chá nunca compreendeu porque não o
retiraram de volta para lavá-lo e reenche-lo outra
vez com chá.

O silêncio enquadrou a sala como um quadro "para
sempre"
e só ele, que nem lembrança é, guardou a vida que
se fez em torno,
como palavra eterna de um futuro que se renova
quando a solidão é morte e vida ao mesmo tempo.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Livre des Morts des Anciens Egyptiens - Grégoire Kolpaktchy




Livre des Morts des Anciens Egyptiens - Grégoire Kolpaktchy



pg. 50

Pois o homem é antes de tudo, um ser invisivel...
Segundo o "Livro", as aflições e conflitos que se produzem, desde nossa vida, entre os diferentes compostos da entidade humana se transformam um dia, na maior beleza, após a morte, logo que o envelope terrestre, que os havia bloqueado nos estreitos limites do corpo, se rompe. As forças centrifugas de semelhante disparate o deixam gradualmente, submetendo o homem invisivel à uma terrivel prova moral.
A consciencia uma vez revelada - após a morte e a passagem do Limite - o defunto se vai, "diante dessa dispersão de membros de Osiris" (lenda de que o cadaver de Osiris foi esquartejado por ordem de seu irmão Seth) como manter a coesão. O "Livro" menciona constantemente esta preocupação; ele distingue muitos componentes do ser humano.
Primeiro que tudo, o corpo fisico, quer dizer, o cadaver mumificado. Ele veio a ser para o
defunto, um objeto de contemplação e de meditação; ele não é mais "ele mesmo"; mas
será sempre sua propriedade, o elo que o unia à Terra, o ponto onde sua "barca" desamparada havia jogado sua âncora. Doravante, o papel positivo do corpo terrestre está, com toda evidencia, terminado; mas isso, passou a ser um instrumento passivo da magia operatória.
Ficou como um proximo parente ao qual o defunto está preso por lembranças comuns da vida terrestre. A contemplação da mumia ajudava o defunto a se orientar no Lado-de-la,
le fornessendo uma ilusão de estabilidade e segurança. Mas junto com as lembranças
revistas lhe recordando os "bons momentos" passados sobre a terra, um novo espirito surgirá nele: a consciencia de sua missão divina.
No momento onde o corpo terrestre cessava de agir seu papel ativo, os outros ingredientes do ser humano, produziam a necessaria criação de uma nova base da coordenação hierarquica. Esse substrato vivo e ativo, este "soco" da vida póstuma, o Egipcio o designava sob o nome de KA; ele representa após a morte, o papel do corpo terrestre durante a vida; caracterizado por uma estabilidade absoluta, sendo ponto de apoio à interioridade do ser humano, mas com tendencia à periferia, ele provia o defunto deste equilibrio estavel que mais lhe faltava. É a parte mais resistente, a mais condensada de seu ser invisivel. (Sua identidade com o "corpo vital", o "prâna-çarira" dos
Hindús é provavel, mas não certo).
O KA (que nós traduzimos pelo "duplo etérico") é, ainda que imaterial, em tudo semelhante ao corpo fisico do defunto. Ele substituia após a morte, o corpo terrestre, assim como a consciencia do "eu" empirico ("nuk"), durante a vida: como ele, ele vem a ser o eixo da cristalização da entidade do defunto; sem o KA, toda a armação se desagrega, se dispersa. Mas, para preservar o KA era necessario conservar perfeito o cadaver: era a razão do embalsamamento. Ao encontro deste que, durante a vida, nosso centro psiquico (o "eu") tem a ver com o centro de nosso ser, o KA se distende, dotado após a morte de tendencias centrifugas, em direção à perifeia do Cosmos. Breve, tudo o
que poderia prover o defunto de estabilidade, vitalidade, força, vem do KA, por outra, ele
assegura a "coesão dos membros" (o reverso do desmembramento de Osiris por seu irmão Seth).

De Clarisse:

O Homem, antes de tudo, é um ser invisivel. A verdade do Ser, está na invisibilidade, pois
no processo da Encarnação, o Homem perde a Coesão de sua Verdadeira Composição.
Se ele souber durante a encarnação, ir descobrindo seus verdadeiros componentes divinos, se refazendo na Estrutura da Terra, ele nos ajudará como Mestre, como auxiliar,
caminhando ao nosso lado para a Revelação - que não é um Clarão de uma vez só, mas pelos poucos, nós é que facilitamos o Clarão.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

PTONISA














PTONISA

O galho de Murta na mão
o corpo ha dias em banhos purificadores
o hálito perfumado
pelas ervas mascadas
nos jejuns
a ptonisa
era um bálsamo
pelas experiencias
de santuário
- então, seus olhos que se fixavam
no ambiente cerimonial
eram apenas uma reprodução
do que suas pupilas
divisavam por dentro:
- a área dos deuses -