domingo, 23 de novembro de 2008

Natuvanar



Natuvanar

O Natuvanar ensinou às baiaderas:
- Quando dançarem, lembrem-se de que cada gesto tem o potencial do deus para quem dançam.
Existindo esse potencial, o indiquem, o enviem para os que pedem à vocês, socorro para suas aflições.
A dança é a imitação dos deuses -
ao o imitarem, se transformam em sua magia, que é o seu potencial.. Incluindo nesse potencial, a necessidade dos que precisam, rodeiam o necessitado com a potencia do deus: o necessitado está na faixa do deus, ele dança com o deus.
Ao terminar a dança, a baiadera está exausta.
Além de dançar, uma dança que pede o bater dos pés, não só em sua sola, mas, o apoiar no calcanhar, em todos os movimentos rápidos, que exige a força para fazer soarem os guisos presos nas canelas, o recuo apoiado nos dedos dos pés, para outro movimento da dança, a baiadera não pode perder sua concentração na Emanação do Deus, que, tanto a exalta na Inspiração da Divindade, como emite da concentração dessa força a realização da esperança de muitos, que necessitam tanto por aflições, como males físicos: a baiadera, está exausta; no entanto, ela não pode descançar. O relax, tão
espalhado entre os ocidentais, não pode entrar na aura da baiadera, porque ela, a Devadase, é a Chama Viva do deus, e tem que estar sempre acesa, em recepção da Divindade, e em emissão da Divindade. Nessa confluência de forças, um chackra aguenta o processo: por isso, ela, a Devadase tem sempre um chackra sendo acionado.
Na parte sexual, o chackra é protegido da sensualidade tragada pela satisfação do sexo.
O chackra sai incólome da ação sexual.
E a baiadera retoma sua atitude permanente de sintonia com a Divindade..
clarisse

Nenhum comentário: