quinta-feira, 31 de janeiro de 2008


Ao Encontro dos Ídolos

Eu tive três avôs;
Paulo, Arthur e Afonso (nome de naturalizado)
Paulo, foi general -não conhecí.
Arthur foi Almirante, Senador e Marquês pelo Vaticano - não conhecí.
Afonso era o nome do meu avô chinês, naturalizado - pouco conviví
com ele, e morreu quando eu tinha 13 anos.

Eu morava na Casa Grande do avô Arthur e quando uma vez eu estava
no quarto pobre da casa de Zona Norte do Rio, de Afonso, perguntei:
- Vovô, o que é o Buda - e mostrava um Buda de porcelana,
pequeno, sobre um móvel.
Ele ficou atrapalhado, olhando a neta de oito anos, criada em austero
ambiente católico, perguntar por Buda - e não soube mais que responder, do que:
- É... é... um Grande Espiriito...

Na casa grande, com muitos objetos de arte, Oratório com crucifixos de marfim, imagens da Virgem Maria em prata e bronze, que, girando a chave de corda, tocavam música - naquela casa, não existiam ídolos orientais.

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A familia do meu caseiro estava perfilada diante de mim - a mãe dele, a mulher, os filhos.
- A casa e os animais estão entreguues à vocês - digam ao Veterinario, que quando eu chegar, pago as contas, caso aconteça alguma coisa.

E saí, para o taxi que me aguardava no pátio.

Ao passar de carro, pela via principal do Condominio, onde agora eu morava, ouvi a saudação da vizinha Norma:
- Boa Viagem, Clarisse!

Não levava malas: só uma mochila de nylon azul.

Eu ia, enfim, ao encontro dos Ídolos.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008


VERDADE - Ser encantado, mitologico, que lança seu grito
ao Universo, Oceano da Existencia, condenado
à solidão dos elementais, pelos humanos que ainda não
descobriram a Regencia do Espirito.
Grande viagem na barca misteriosa que pode nos levar
através das ondas dos mundos do Universo a varar a
Parede que nos isola do Espirito.
O canto que confunde e domina o viajante despreparado
para o Porto do Espirito, traz a ressonancia do Encanto
e do Romance para os sons da Harpa da Sensualidade -
esteio e mastro onde flutua a bandeira da Vida para o
Misterio que decreta o Destino do Dharma que rola as
Almas até a Pergunta Infinita da Perfeição.

domingo, 27 de janeiro de 2008


ROLANDO NO BARRANCO


A noite cai...
A familias se reunem no patio da casa
para repartirem a comida, cozida durante
todo o dia
Mas, você e eu ficamos no Barranco...
Você metia a mão por baixo do sari,
levando seus longos dedos até minha
coxa
Eu ria e puxava minha roupa,
tinha medo de que vissem
o que estįvamos fazendo...
Uma nuvem ocultou a Lua,
no escuro,
sentei no teu colo,
as pernas abertas, meu corpo engaxado
no teu
e deixamos que as moitas fechassem
sobre nós...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008


O MAR, SEMPRE O MAR


Em minha ultima encarnação, eu vivia perto das
florestas do Sul da India.
Foi ha mais de 200 anos, e me ficou na memoria
o longo e estreito caminho do Templo à minha
casa.
Nesta vida, nasci em Ipanema, Rio de Janeiro,
em frente ao mar.
Não sei porque, mas a visão do mar me trazia a
memória "de um grande sacrificio".
O mar de Ipanema é extremamente forte: as
ondas se erguem altas, quebram em grande
espuma, e desde crianças, nos eninavam a
mergulhar, deixando a onda quebrar por cima
e não nos embolar.
Vi o mar Tirreno, calmo, escuro, de um azul
profundo como de um Continente velho, expe-
lindo a água quase negra por
ter lavado os
mistérios dos deuses da Grécia e de Roma.
São dois Deuses Monstruosos: Atlas e Poseidon.

Poseidon, pode me dizer: - Me serviste.
Atlas, me descobre a vastidão do Atlantico, e
diz:
- Ainda muito para lutar e pagar todas as
dividas que tens com o Futuro!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008


A Morte de Helô

Helô é apelido de Heloisa - que pode derivar da palavra Helio - o deus Sol.
Se os deuses hindús são androginos, o nome masculino de um deus pode ser dado a
uma mulher.

Os pais de Hloisa, a chamavam por Helô.

Helô não foi uma menina feliz: tinha uma perna mais curta que a outra, e devido ao
parto que a poz no mundo ter sido trabalhoso, ela tinha dificuldade em coordenação.
Além disso, era canhota, o que na época em que ela nasceu, 1935, era considerado
"coisa feia" e a coitada ouviu muitas repreensões para ser obrigada a escrever com a
mão direita, apesar das dificuldades com a coordenação.
Helô desenvolveu uma afecção nervosa que lhe causou vários transtornos na sua
formação para adolescente.

Às vezes se desesperava - e ainda mais, porque não sabia à quem orar.

Helô tinha consciencia de um "estado" no Espaço - mas não podia definir o "Estado"
com o lugar onde vivia.

Ao mesmo tempo que era bela e poderosa, era insignifcante, sofredora e feia.

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Aos sessenta anos, Helô tinha perdido os pais, se separado dos irmãos e estava só.

Vivia com uma pensão que a sustentava. Helô, - teve namorados, mas
nenhum lhe deixou "boa impressão," - e a solidão lhe foi uma aliada.
A Solidão, lhe abriu um espaço em que ela percebeu que a energia de um mundo
desconhecido, gravitava por entre os galhos das plantas; a luz do Sol, era um país
onde ela vivia com outros sons e sensações. Quando regressava ao mundo dos
humanos, ela era fantasma de um ser vivo.

Um dia, viu Vesta.
Vesta não tinha forma definida - mas era perfeita.
Helô recuou, para dar passagem à Vesta.

Vesta lhe apontou um cadaver.
Helô reconheceu sua morte e sua sobrevivencia.
Arrastando aquele trapo imundo, cheirando a bosta e suor, Vesta imperava na Terra,
irradiando o poder da Energia Intraduzivel.

domingo, 20 de janeiro de 2008


ETERNO DRAGÃO


O que não deixa nossa alma fenecer como
couve apodrecida, o espirito esquecido como
poema de pessoa morta, escrito em papel de
arroz dentro de um pote de barro no que é hoje
resto de um forno de tijolo que é ninho de um
galinheiro?

Todas as coisas somadas e divididas, recriadas
e incompreendidas não seguram a Vida para
o raio que vem de uma montanha do Além, e é
o cheiro da força ignea que o Ser possui para
convidar os deuses para a Grande Meditação que
cultiva o Dragão e concede ao homem O Poder
do Universo, para que Ele, o Homem, viva, seja
apenas Pensamento para a arte da tela da
Existencia dividida nas escamas
do Dragão Celeste
que a China uma vez constatou.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008


Impossivel entre Possiveis

Você me perdeu
para não me recuperar mais

Não imaginavas
que era eu que te perdia

A perda foi ganha
com duas vidas

A minha vida terrena
e tua alma que veio das profundezas
do sofrimento

A minha encarnação
é uma vida sofrida...
Muitos sofrimentos na carne
na carne que você destruiu
com um golpe de faca
para não continuar a tentar os homens...

Tenho saudades de você
porque com o coração que te amei
noutro corpo
com esse mesmo coração,
escrevo este poema

Você jamais pensou,
no país da reencarnação
no abismo que abriste entre nõs?
No entanto, uma vidente me viu
percorrendo uma estrada
A mesma estrada de terra entre
o templo
e minha pobre casa -
e alguém,
no além dessa estrada,
me esperando com os braços
abertos

Sempre soube que era você

Por que não me foi tirada
a lembrança de outra vida?

porque VOCÊ não poderia
sair da minha segunda vida

Tenho-te duas vezes meu

E quando esta dualidade
desaparecer
devido ao alcance
de estágios mais altos
no Espirito,
em matéria
de Fogo de Salamandra
me envolverei em ti
no gozo desperto para
os deuses!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008


MUNDO MONSTRUOSO


Repassando o Mundo da Grecia Antiga, vejo
sereias e rochedos que foram monstros marinhos
enfeitiçados pelo olhar da cabeça da Medusa, mesmo
depois de morta.
Poseidon era um cataclisma que destruia Continentes
e acalmava o Oceano com seu tridente de prata.
Todos os rochedos da Grecia ou a caminho dela pelo
oceano, o mar Tirreno, por exemplo, foram humanos
transformados em pedra.

O nosso mundo ainda é monstruoso.
A humanidade são os principes enfurecidos de reinos
que recebiam a intervenção dos deuses e tinham que
erigir altares aos deuses que os ajudavam a exterminar
um reino por outro.

Mais estrelas e constelações apareciam no céu quando
vitimas ou martires terraqueos mereciam ser eternizados
nos céus.

O Caos ainda não foi ordenado - foi afastado.
Quando a Monstruosidade Mitologica dará lugar á um
mundo de grama, flores, frutos, que serão alimento
de gamos e corsas de olhos mansos?
Quando a humanidade terá mesas de banquete sem a
carne dos sacrificados?
E os tigres terão suas presas de 10cm diminuidas para
dentes que mastigarão maçãs perfumadas?

E o coração da humanidade receberá e enviará ondas
cosmicas energisadas com o hálito do Espirito Santo
para as necessidades dos Elementos da Criação?

terça-feira, 15 de janeiro de 2008


NO JARDIM

Era um lanche no jardim

O "Travesti" muito conhecido no Rio de Janeiro, chegou, e, sentou-se
numa das pequenas mesas.
A casa que faz a reunião, está num Condominio da Barra da Tijuca,
junto a um dos canais do mar.

Eu, vestida com um sari indiano, fiquei observando o recém chegado -
pois não o conhecia pessoalmente.
Ele, como todo gay, era delicado, simpático e carinhoso.
Tratava a todos com afeto, como se ja conhecesse as pessoas ha longo
tempo.

O tema abordado nesta cronica, é o seguinte: os blocos divididos na
Sociedade Carioca, e o nosso "bem estar" neles.
Tempos depois, a familia que organizou esse lanche, partiu para a
conquista de um lugar entre os "emergentes" e eles não convidariam
mais "travestis" - mas estariam entre uma "pretensa Sociedade Carioca",
sem tradicionalismo - mas, eram "Socialites".

Na verdade, quem espalha carinho e bem-estar, são os artistas de TV,
os gays, os que, enfim, vivenciados com as aspirações artisticas e o
vai e vem da Vida, ja experimentaram boa parte da vida Social - a cruel
entre os Bem-Nascidos, e a acolhedora entre os que dividiram a Vida
Social em cubos coloridos - posicionando-os e desposicionando-os,
na ascenção e descolamento de circunstancias que nos colocam e
descolocam na sobrevivencia diária.

Nunca mais tive noticias do "travestí"; - e da familia-emergente, o marido
faleceu ha poucos dias e a mulher, não sei se saudavel ou não, conti-
nuará no seu empenho emergente para um posição artificial e falsa,
quando ela precisará de amparo para vencer a última etapa da sua
geração humana terrestre - que é a despedida deste mundo com o carinho
e a compreensão daqueles que tiveram da Terra a sinceridade dos que
compreendem a luta de uma sobrevivencia com seus talentos para serem
reconhecidos.

domingo, 13 de janeiro de 2008


Inclinada na Muralha da Lua

Um dia,
me pediste perdão

Uma sala cheia,
componentes de Seção Espirita Kardecista
os bruxos que ouvem o outro lado do Mundo
- sem incorporação -
apenas os "videntes" e "auditivos"
dizendo com admiração
como eras lindo,
teus olhos maravilhosos,
e transmitiam para mim,
Reencarnada
o teu pedido de perdão
por teres me matado num acesso
de ciumes
na vida passada, num país distante
de onde agora vivo.

Inclinada nas muralhas da Lua
olho o abismo do Universo
que dizem ser estrelado,
belo, repleto de anjos que nos conduzem

eu só quero você
para outra vida
com muitas realizações
que te contarei
como historias mescladas
de inúmeras Eras partidas em pedaços
em inúmeras vidas
que para nós nunca terão fim
pois a paixão
deixei entre os dedos dos deuses

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008


CONTEMPLAÇÃO


Quanto de nós se revela numa Contemplação?
Creio que é numa Igreja no Brasil, não me lembro
se no Rio ou na Bahia, existe a magnifica imagem
do Cristo Crucificado, com gicantescas Asas de
Anjo.
Não é necessario estarmos num recinto misterio-
so, para que o Misterio nos transporte revelando
a nossa Face Desconhecida.
A Contemplação nos arrebata em êxtase e
divisamos o Infinito que nos tornando infinitos
também, elimina a matéria, a palavra, o pensa-
mento, o raciocinio, nos tornando num Estado
de Asas, onde a palavra "Anjo" é a verdadeira
revelação para nossa dissolução material e
poder bater Asas no Misterio.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008


O FANTASMA SEM CABEÇA


Aquela mulher autoritaria, viuva, ficou na casa que
herdara de sua conhecida familia.
Yole era vaidosa de sua prataria, de seus cristais,
de seus objetos de marfim;
- um deles, inclusive, era tudo para sua filha,
Fernanda, pois os outros irmãos eram dois homens.
Um espelho, numa moldura entalhada em um buquê
de rosas em um dente de elefante, com o monograma
em prata da Marquesa mãe de Yole, atrás, era o
simulacro da existencia para Fernanda.

Com a morte de Yole, os irmãos, ansiosos para viajarem
e viverem suas vidas, lançaram mão de tudo que pudessem
vender para terminarem o mais rapido possivel o Inventario.
Na verdade, o Inventario não passava da deliciosa Villa
nos arredores de Verona, norte da Italia: ambos os rapazes,
ja tinham em perspectiva casamentos com moças da região.

Numa noite, na sala coberta com tapete persa fino e esbura-
cado, quase vazia de moveis, Fernanda perguntava-se se o
seu sonho em pertencer à uma Sociedade de Magos, era uma
alucinação - e foi então, que olhando a vitrine de madeira
dourada, viu que na parte de baixo, onde repousava o belo
espelho de marfim, só havia a prateleira coberta com sua
seda brocado cor de vinho.

Apegada terrivelmente ao objeto, Fernanda não o esquecia,
quando caminhava pelas ruas de Verona, ou contemplava
da parte de cima da cidade, o rio que a cortava, banhando
a Lua refletida nele.

Fernanda frequentava uma sociedade secreta chamada
"Casa dos Sabios". O chefe dos sábios tinha sobre seu
turbante uma pequena cruz vermelha; os sábios tinham
um manto vermelho.
A Sociedade se dizia baseada na Nova Atlantis, que muitos
diziam ter sido creada por Bacon, que produzira grandes
e maravilhosas obras para o bem da Humanidade.

Nos frios luares, alguns em Verona viam um fantasma de
mulher, enrolada num manto branco, delizando pelas
calçadas centenarias, levando numa das mãos um espelho
pelo cabo - mas que não podia refletir o rosto daquele
espectro sem cabeça, por ter desprezado a sabedoria
dos Mestres Magos, pelo apego a um objeto material.

Consulta: La Verité sur les Rose+Croix ´D`Hier et D´Aujourd`
hui - Robert Dumas Editeur

domingo, 6 de janeiro de 2008


O LUAR PASSOU ALÉM DE MIM


Quando o Luar passa além de nós, isso
quer dizer que nossas mãos ficam vazias
de muitos sonhos e desejos - e tudo é tão
enganador e suave que nem percebemos
que a felicidade escapa do nosso anzol
dos sonhos.
As mulheres, com seus saris coloridos,
estavam sentadas diante da porta da
pobre casa, conversando e rindo,
enquanto a Lua no Céu, Chandra, olhava
penalizada para elas.
O Luar perpassava sobre seus saris
vistosos e se desfazia no Firmamento
muito para além de suas moradas na
Terra... muito para além da ultima
felicidade que elas não suspeitavam que
escapasse...
O Cavalo na Catedral

Na Praça calçada de pedras,
Ergue-se a Catedral

A volta,
Casas de negócios
Ferreiros,
Vendedores de cereais
Cutelaria

O grande sino
da Magnifica Igreja
badalou as 12 horas do meio do dia
E os cavaleiros cabisbaixos,
sobre as celas de prata e couro
entraram na Igreja

Entre os cavalos,
ia Alado,
o magnifico baio de crina
e calda cor de ouro

Resfolegava e sacudia
a cabeça para o peito,
retesado o focinho
pelo cabresto
nas mãos enluvadas
do dono

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Depois da missa,
a Solidão

Levando o cavaleiro
montado em seu dorso,
por estradas entre vales
e bosques
o fragor das batalhas
em lembrança em seu cérebro
e diante de seus olhos
que olhavam para baixo,
para o chão de terra
que estando ao contrario do Céu,
representava Solidão -
nada mais que solidão
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Silencio em volta da
Fogueira que aquecia e assava
as carnes.
Seu dono estremecia em desterro

No alto, no céu de outono,
brilhou a Lua Cheia
Magnifica
tão Magnifica em Luz
como a Catedral,
visita da Alma de Jeanne D´Arc
à Vida que fluia
do corpo do animal de batalha
que morria
sobre a palha de um estábulo

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008


Khanda Cinco -
A terra (alimento), uma vez comida, se torna triplice:
sua parte mais grosseira se torna em excremento;
sua parte do meio, na carne, sua parte mais sutil, o
espirito.
A água, uma vez bebida, se torna triplice: sua parte
mais grosseira se torna liquida, sua parte mediana,
para o sangue, sua parte sutil, o sopro.
O fogo (quer dizer: como intermediario do oleo,
da manteiga, etc), uma vez comido, de torna tripli-
ce; sua parte mais densa se transforma em osso,
sua parte intermediaria, na moela, sua parte mais
sutil, na palavra.
Pois em verdade, meu filho, o espirito vem da terra,
o sopro da água, a palavra do fogo.

Pois em verdade, as partes materiais do
homem, são tanto epirito, como todas as
partes da materia diluidas, na existencia.
O quadro magnifico que é a Vida, essa
obra de arte, essa pintura que, diluida
forma nossa exitencia, e que temos o poder
de transforma-la no "Romantismo" como
o beijo c´est un point rosé sur le "i" du verbe
aimer, asim como o verbo "amar" que em
francês tem a letra "i" no infinitivo, e o
beijo, segundo Rostand, é um ponto róseo
no "i" do verbo "aimer", esse "sonho" que é
a Vida Material, não se transforma em
"Uma" Realidade no mundo do Espirito,
nem em outros mundos. O Mestre te estende
a mão, e aspirando as emanações da alma
do Mestre, momentaneamente tua expansão
de Espirito é uma Realidade em Deus.