domingo, 30 de novembro de 2008

Os Arcanjos são Guerreiros



Do Livro da Missa e da Confissão com os officios dos domingos


Lição da Epistola do bemaventurado Paulo, apostolo, aos fieis Colossentes.

Irmãos, se resuscitastes com Jesus Christo, procurae o que é do Ceo, onde o mesmo Jesus Christo está sentado à direita de Deus. Tende affeição às cousas do Ceo, e não às da terra. Porque vós já morrestes, e a nossa vida está escondida em Deus com Jesus Christo. Quando vier este Senhor, que é a nossa vida, vós tambem apparecereis com Elle na Gloria.

Edição feita sobre a do Prior D´Abrantes - Approvado por S.E.R. o Arcebispo´primaz de Braga - Pariz Antiga Casa Morizot La Place, Sanchez e Ca, Editores - 3, rua Séguier
Pertenceu, à Clarisse Lage Indio do Brazil, encardenado em capa de marfim e prata.

De Clarisse:
Se nos revelamos no Avatar Jesus, permanecemos na santificação crística, que tem o
Ceu como nosso estado permanente, mantido pela essencia cristica, que é Jesus estar à
direita de Deus. O Céu está na Terra, para aqueles que o podem ver. Na Terra nos regozijamos com o estado permanente de nossa Alma, que com a nossa morte que é a
ressurreição, mortos e despertos no Avatar, é permanente nosso júbilo que não nos deixa
abater pela ilusão das coisas da Terra.



Os Arcanjos são Guerreiros



Por que vestem os Arcanjos de Guerreiros?
No Mont Saint Michel, a estátua em bronze do Arcanjo São Miguel, o apresenta como um guerreiro medieval, com armadura de metal completa, brandindo uma espada.
Falam muito na côrte de Amor dos Servidores de Deus, mas, então por que são guerreiros?
"Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo" - primeiro mandamento dos Dez apresentados por Moisés como recebidos diretamente de Deus no
monte Sinai.
A trajetória de uma Alma, Espírito, Mônada, tem que ter Amor.
Pergunto eu: Sentimos ser Amados?
O Socorro Divino, a Luz, nos conforta. A Luz despertada por nós, como uma Estrela cujas pontas nos entornam, nos repletam de Luz, até onde no Espaço Sem Fim, em que despertamos o pronlogamento dessa Luz.
Mas, o Amor?
A Luz Divina é Amor?
Qual o Retorno do Amor?
O homem se isola, cruelmente, se compensando com a Luz, que realmente é Eficiente,
porque, iluminando, desperta a Divindade e a Divindade nos Liberta de Tudo, nos recompensando com a própria Divindade, assim, não nos ilude, e mata nossa fome de
Deus.
A Luz nos transforma, não somos os mesmos humanos, quando iluminados.. Outras são
nossas compensações, como se o Mundo se revirasse no Espaço modificando aparentemente tudo o que então conhecíamos.
Carne de Deus, Filhos de Deus, somos outra espécie.
Um Guerreiro venceu a maior batalha - que é a de Si Mesmo.
clarisse

Segunda Região



Segunda Região


Melô era o apelido de Melodia.
Melô às vezes, segurava a cabeça, de tão pesada por idéias e imagens com que não podia repartir com ninguém, que mergulhava num trauma pesado e triste pela sua existencia.
A Segunda Região tinha muitas almas, tanto de mulheres como de homens.
Como num Templo Vasto e Branco, Melô caminhava naquela Região, dificil de traduzi-la na Terra.
A Alma de Melodia tinha claros e escuros em sua projeção.
Caminhava na Terra, com a face bela e sombria, os olhos de grande pestanas, baixados sobre os caminhos que percorria.
A Segunda Vida era Espirito da Vida Terrena.
Quando a Segunda Vida se pronunciava, a Vida Terrena se desmanchava nas suas contexturas mais sólidas, e o que era percebido Melodia não podia explicar, pois era exclusivo da Segunda Região.
Máscara de si mesma, seus gestos eram suaves como os dos pastores que conduziam os carneiros balidores.
Além de um rebanho que deslizava sobre uma campina, vinham as ofensas, os desafios,
os deboches dos que nada compreendiam daquele permanente contato com as estradas
siderais que eram limpas e sempre conduziam aos lugares certos, da Vereda Sincera.
Melodia não vivera uma vida de permanente felicidade. Aliás, Felicidade era algo especial
para Melô. - não coincidia com as coisas da Terra - então, parecia que Melodia sofria muito, mas era apenas um lapso que seguia uma nuvem escura, que, momentaneamente,
passara sob o Sol, Estrela que mantinha a Vida na Terra.
A felicidade da Segunda Região era um sonhar permanente para alguém que tinha uma forma de dormir diferente dos habitantes terráqueos.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Homem


Homem

Homem é um poder esquecido.
Homem tem em si, o esteio do Universo.
Tudo começou por ele, o eixo da Criação.
Quando ele, o homem, estendeu os braços, criando a Trave do Eixo, fez-se o mundo, foi criada a mulher.
Nele, no Homem sempre houve o começo de Tudo.
Os Patriarcas, os Sábios, os Guias, os Budas, o Cristo...
O negativo para crescer, expande-se no Positivo e então as Duas Faces do Universo, se completam como Graal para o Cosmos.
A Face de Deus movia-se sobre as águas.
Somos sequiosos da Substancia Divina que é uma existencia, porque, a Realidade, o surgimento da Face sobre as Águas, a Realidade, é imutável, não se esfacela em múltiplas vidas, que são nossas existencias...
Para o Imutavel, vivemos...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Paleolitico


Paleolitico

A Arte mais estupenda na minha opinião, são os desenhos de cavernas feitos pelo homem paleolitico.
Os cavalos, têm sombras que destacam seus membros, pescoço, a crina. Que a arte de um pintor do medieval para mais próximo à época do momento, destaque o artista como excepcional, não tem comparação com o pintor paleolitico. O movimento dos músculos,
a claridade sobre o desenho, em certos lugares da imagem e a sombra, denunciam um ser de espirito que se revelará mais tarde como um grande pintor.
As mãos, por incrivel que pareça, têm dedos delicados, no que imaginamos grandes e grosseiros em mãos acostumadas à pior carga de trabalho para manutenção. Na época dessa criatura, tudo era força e brutalidade... de onde virá então, a maravilhosa pintura acompanhada de escultura, pelas asperezas da rocha?
Visitei grutas no Brasil, que não tinham os desenhos das grutas de França e Espanha.
O paleolitico europeu, tinha magia. Nas figuras, sem a nossa proximidade, somente em
ve-las e imagina-las em seu recesso rochoso, na escuridão, às vezes o acesso fechado pelo mar que até o invade, e esse recesso iluminado pela luz do fogo de alguma tocha,
deixa perceber que o começo da Vida na Terra, tinha uma energia transcedental, que, por alguma razão, deslizava pela superficie do planeta. Essa energia primaria, a civilização, destruiu, mas, penso, em algum lugar do mundo, essa energia primaria ainda existe.
Na exploração das grutas de Lagoa Santa, me atrazei no acompanhamento dos colegas que as visitavam - e no entanto, eu ouvia as vozes deles, mas, eles não ouviam os meus
gritos de socorro... e por que me atrazei? Porque passava a mão nas pedras para sentir o que tinha havido ali em outras eras...
De repente, um homem negro enorme, me apareceu. Fiquei apavorada.... estava a mercê dele... Ele gentilmente, me fez sinal para o acompanhar. Fui o seguindo e notei que estava subindo para o topo da gruta. De repente, ele parou: ele deu um salto sobre uma
brecha abismal e foi parar no outro lado. Agachou-se, me estendeu as mãos e disse:
- Salte você com as mãos estendidas! Eu te pegarei aqui!
Até hoje, não sei porque, me agachei, estendi as mãos e saltei em direção à ele!
Ele me pegou no ar!
Me pegou e desapareceu... Em pé, na outra margem, saí por uma brecha e vi a excursão toda sentada, conversando, e não tinham dado pela minha falta!
Enquanto estava aterrorizada procurando o caminho perdido, o toco de vela que eu segurava, queimando-se ja no fim, minha cabeça bateu na ponta de uma estalatite e quando botei os dedos sobre o lugar que doia, senti o sangue que brotava do talho.
E por isso, quando ainda trêmula, me sentei no chão abaixo dos colegas, soube depois, pelo proprio professor:
- Nós estavamos rindo, porque sua cabeça estava toda suja de sangue...
Para me pentear, eu segurava o couro da cabeça para outra colega desembaraçar o cabelo... ali não tinha socorro medico, não tinha nada...
Hoje, não sei...
clarisse

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Quem tem muito Amor para dar



Quem tem muito Amor para dar...



Ele veio de uma aldeia próxima.
Chegou ali, nas imediações de Madurai, e viu um templo estranho: num alpendre da frente, colunas de cavalos empinados, com deuses entre as patas que ficavam na terra,
sustentavam o teto do alpendre.
O rapaz, vendedor de objetos feitos com espécie de vime, resolveu entrar no Templo.
Suas salas não eram grandes, mas, havia uma atmosfera estranha; para se dizer, confusa...ele, o rapaz, sentia na atmosfera, "cheiro de mulher"... por isso, resolveu ficar mais tempo... observando o movimento do templo.
Numa sala revestida com pedra, um homem sentado no chão, batia palmas e falava com uma dançarina, misturando palavras curtas com palmas, dominando o ritmo da dança.
Não havia música; só ritmo: isso era o principal.
O homem sentado no chão, viu o rapaz com os objetos de vime pendurados no ombro e
fez sinal para que ele se afastasse dali.
O jovem desceu uma escada de pedra e se encontrou num outro alpendre, porém maior do que o de cima, na entrada do templo: diante dele, um pátio retangular e lá ao fundo, sobre um muro que fechava o pátio, uma colina pequena, marrom, meio lage e terra.
Ele, o rapaz, estava com fome; foi quando, vindo do andar de cima,uma jovem de uns quinze anos, apareceu diante dele. Descalça, uma roupa como um sarong, envolvia seu
corpo; os cabelos enormes, fartos, caiam pelas costas, até abaixo de suas nádegas. Os lábios eram carnudos e tingidos com suco vermelho de algum fruto. Apesar da fome, o rapaz se encantou com a moça. Por sua vez, a moça, que nunca vira olhos tão belos como os dele, o olhava com admiração e sem saber que atitude tomar. Por fim, lhe estendeu um doce de sementes amassado com mel, ja meio mordido. O rapaz, sorrindo, pegou o doce e o comeu... fazendo sinal para a jovem que apreciara a comida e também fazendo sinal para o estomago, que estava com fome.
A jovem, fez-lhe um aceno para que a acompanhasse e juntos, subiram uma escada no fundo da sala principal e sairam ao ar livre, diante de montanhas rochosas, baixas, arredondadas.
Em cavernas, cavadas nas rochas, existiam outros altares, e salas com frutas, cereais, melado de cana. Com uma casca seca de fruta, a moça tirou água de um dos vasilhames e ele limpou os dedos.
Ele, então, contou que vinha de uma aldeia vizinha, ver se podia vender ali os seus objetos de vime. A moça contou que era dançarina do templo e sua familia morava um pouco adiante.
A fome satisfeita, os olhos de ônix negro do rapaz, passeavam sobre o corpo da moça.
Dela, emanava um cheiro de óleo perfumado, suor e fêmea.
O filho do deus Shiva, Murunga, tomava conta e zelava por uma energia esparsa no recinto onde estava o altar de entrada. Naquele templo, fora desvendada uma energia que impulsionava A Chave da Vida, o Secreto da Existencia.
Essa Energia, como Chama Invisivel, mantinha a Existencia na Terra, do Cosmos Universal. Era como se fosse o Ponto G, classificado hoje na mulher, assim era o ponto G, no Espaço Universal.
Essa Energia correspondida no Ser Humano, era um Eco do Ritmo de Shiva, o Transformador.
Quem tivesse vivido e servido nesse Templo, transformado pelo deus Shiva, seria um ser diferente, mesmo que tivesse consentido viver entre os terráqueos..
O amor despertado entre os dois jovens, rolaria retumbando pelo Espaço, alimentado pelo deus Servo e Vigilante do Mantenedor da Criação, o deus do amor, Vishnú.
clarisse

domingo, 23 de novembro de 2008

Natuvanar



Natuvanar

O Natuvanar ensinou às baiaderas:
- Quando dançarem, lembrem-se de que cada gesto tem o potencial do deus para quem dançam.
Existindo esse potencial, o indiquem, o enviem para os que pedem à vocês, socorro para suas aflições.
A dança é a imitação dos deuses -
ao o imitarem, se transformam em sua magia, que é o seu potencial.. Incluindo nesse potencial, a necessidade dos que precisam, rodeiam o necessitado com a potencia do deus: o necessitado está na faixa do deus, ele dança com o deus.
Ao terminar a dança, a baiadera está exausta.
Além de dançar, uma dança que pede o bater dos pés, não só em sua sola, mas, o apoiar no calcanhar, em todos os movimentos rápidos, que exige a força para fazer soarem os guisos presos nas canelas, o recuo apoiado nos dedos dos pés, para outro movimento da dança, a baiadera não pode perder sua concentração na Emanação do Deus, que, tanto a exalta na Inspiração da Divindade, como emite da concentração dessa força a realização da esperança de muitos, que necessitam tanto por aflições, como males físicos: a baiadera, está exausta; no entanto, ela não pode descançar. O relax, tão
espalhado entre os ocidentais, não pode entrar na aura da baiadera, porque ela, a Devadase, é a Chama Viva do deus, e tem que estar sempre acesa, em recepção da Divindade, e em emissão da Divindade. Nessa confluência de forças, um chackra aguenta o processo: por isso, ela, a Devadase tem sempre um chackra sendo acionado.
Na parte sexual, o chackra é protegido da sensualidade tragada pela satisfação do sexo.
O chackra sai incólome da ação sexual.
E a baiadera retoma sua atitude permanente de sintonia com a Divindade..
clarisse

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Um Ser Diferente



Um Ser Diferente


Não que fosse diferente.
Diferente, em que?
O que para uns é "Diferente", para outros, é "Igual", é como é.
Existem animais que têm em si qualidades e adversidades no organismo de si mesmos.
O jacaré, por exemplo, tem os olhos acima da cabeça e as narinas, acima do focinho; com isso, ele fica embaixo d ´água, mas vendo e respirando.
Às vezes, existem reversões incriveis num animal. O metabolismo de seu corpo, tem enzimas que protegem, e ácidos que destroem - fazendo com isso, que o animal as vezes possa ficar um mês sem comer, até a estação anual se modificar e colocar o alimento diante de sua boca - não sei se está muito certo o metabolismo descrito, mas existem animais com uma proteção da Natureza que o homem não tem - pois o homem constroi sua subsistencia, enquanto o animal está à mercê da Vida.
Ágata era uma espécie humana, assim.
Espiritualmente, ela tinha versos e reversos em si própria e ultrapassava as Leis do material e do "invisivel". Invisivel para os olhos da carne, porque para os olhos do Astral,
havia o visivel Astral.
Os namorados que a abraçavam, eram expulsos como se um cão invisivel latisse para eles, e os que a admiravam por sua perspicácia interior eram admitidos por ela.
Mas Ágata sofria.
As vezes, Agata dançava nas ruinas dos antigos estádios Gregos, procurando equilibrar as tendencias de sua Alma.
Dançava, dançava, olhando para o Céu, tentando se idenficar com o Infinito - mas voltava a si, se lamentando como perdida numa Floresta desconhecida.
Um dia, ela encontrou um templo, em que se abrigou: a Solidão.
A Solidão bem vivida, é o Infinito.
clarisse

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

MEU PRÊMIO



Meu Prêmio‏


Sobre mim,
Um museu fechado.
Eu tenho a chave.
Abrindo a grande porta de madeira,
pesada,
que range...
As salas estão escuras,
porque,
os que me esperam,
têm um prêmio para me entregar.
Meu amigo Rogel os enviou,
para me entregarem um prêmio.
Gritam no escuro para me surpreenderem!
Rogel Samuel os enviou.
Eu recebo,
e, saio do Museu
com meu premio nas mãos.
A noite é extensa, mas está estrelada,
o Luar em Festa!
Extenso meu Destino
para procurar Rogel Samuel -
mas um Dia, o encontrarei...
E onde ele estiver,
mostrarei orgulhosa,
em minhas mãos,
o prêmio que me outorgou...
A Noite não vai clarear... não vai sumir...
Dá tempo para eu agradecer!
Sempre Clarisse

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


SOLIDÃO NA TORRE



A Torre? é a Torre de Belém, na foz do Rio Tejo, de onde partiram os navios de Pedro Alvarez Cabral, para a grande viagem.
Quanto tempo de solidão no mar, onde um poeta desejaria navegar, para ter bastante tempo de sonhar...
O Céu Azul sobre um Oceano Verde.
O único derivativo eram as ondas, ora pequenas vagas, ora vagalhões soprados por tempestades a se formarem.
O barulho rangedor da madeira dos mastros, o barulho lúgubre das Velas no seu resmungo sufocado.
Os navios navegam... uma terra muito longe os aguarda.
É nela, que um dia eu nascerei.
Nascerei, para uma vez, eu estar na Torre de Belém, para subir com minhas pequenas pernas, os altos degraus feitos para a soldadesca, para os marinheiros.
Sentada, só, fiquei numa cadeira de mais de quinhentos anos, a meditar, a meditar, quem
teria nela sentado a sonhar, a imaginar tudo o que ali se passou uma vez, quando as
caravelas partiram... iriam voltar?
Eu voltei.
clarisse

Hinduismo (L´Hinduisme de Kshiti Mohan Sen) e considerações de Clarisse



Praticamente a base do Yoga é a mesma que a do Samkhya, salvo que um Deus pessoal é introduzido no sistema. Deus dirige a evolução e, até como podemos perseber, é oniciente e onipotente. Periodicamente, Ele dissolve o Universo, pois isso faz repartir a evolução.
Praticamente, o yoga consiste em exercicios do espirito e do corpo compreendendo o dificil exercicio de não os exercer de todo. Outra coisa que nos torna mais sadios de corpo e de espirito neste mundo, estes exercicios são para facilitar a libertação. Contrariamente ao sâmkhya, o yoga não crê que a liberdade venha somente do conhecimento: a disciplina mental e corporal é vigiar e contribuir. Recomenda-se vários métodos de concentração, como metodos para evitar as atividades mentais que ativam nossa escravatura em nos tornando mais dependentes da prakriti (matéria). Os exercicios de yoga são ainda comumente praticados na India. Outros que desejam obter a libertação e os que aí vêm um meio comodo de conservar a saude física e mental.

O modo de ver de um camponês da India do Sul: ele, o camponês, tem como certo a sua maneira simples de viver. Acrescentar à ela, as correntes religiosas da India, lhe deixam um complemento a ser anexado: à sua casta, à sua maneira de vender o que cultiva ou o que vai buscar para vender; diante de tudo isso, está o templo. O que colhe ele no templo? Ha um deus para tudo: o Transformador (Shiva), o Mental (Brahma) o Sensitivo
(Vishnu). O que se importam esses deuses com sua maneira quase pobre de viver?
Religiosidade é Vida na India. Mas quando esse camponês teve confortadas pelos deuses
as suas necessidades para sobreviver? Os "homens santos" da India vão aos templos, mas não estendem as mãos para o camponês. O camponês, humilde em sua pobreza,
não faz perguntas aos grandes Mestres.. Penso mais no Mahatma quase nú, recebendo com carinho o povo da India. O mais dificil, é preencher uma alma simples. Os eruditos
têm bases filosoficas e religiosas - mas, o camponês não sabe ler, e o mais dificil, é-lhe explicar os Upanishads, o Yoga, e mesmo a Devoção Amorosa do Bagavad Gita, pois o
camponês, pela sua miséria, até hoje, não teve segurança de amar...
O camponês tem as mesmas necessidades mentais dos mais abastados, só que o desnivelamento da Vida, não lhe traz respostas para sua maneira simples de viver. O encontro com o deus, tem de vir dele próprio. A suntuosidade dos templos, não lhe diz nada. Onde se encontra "aquilo" que dá o sentido da Divindade ao pobre e ao rico, e é tão magestoso que apaga a pobreza e a riqueza e torna o homem possuidor da Verdade Divina que nada mais no mundo pode igualar?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Segredo da Sensualidade




O Segredo da Sensualidade


A Sensualdiade não é uma exaltação dos sentidos; ela é vibração que responde ao apelo de alguns chackras e portanto está fundamentalmente fazendo parte do perispirito do ser.
A Sensualidade não apela ao sexo; e, se apelasse, não seria nenhuma mácula.
A Sensualidade é uma flor desabrochada exalando o perfume da Alma que faz parte de um dos aspectos da Criação.
A Sensualidade pode constar do culto da Adoração aos deuses; ela palpita no cuidado com que exercemos a cerimonia de Adoração..
Se a Sensualidade atrai o sexo, ela não está fazendo outra coisa que plantar o caule da flor-da-vida na terra dos nascidos.
O culto à Vida, se faz com a Sensualidade, mas, a Sensualidade vem no Andor da Procissão ao Culto da Vida; vem portanto na sua parte mais pura, pois, se não fosse essa Energia, não haveria Existencia.
A Vida é zelo dos deuses, portanto, a Sensualidade faz parte do organismo divino.
Como a terra úmida dá conforto para a germinação da planta, a Sensualidade é o ambiente que torna possivel a Vida.
Não somente a Vida Terrestre, mas o Organismo Deístico se corresponde com a Humanidade pela Devoção, que, quanto mais exaltada, tem o perfume da Sensualidade.
A Operação dos deuses é tão complexa, que praticamente todas as emanações e energias, se interprenetram umas às outras.
Eu escolhi a Sensualdiade para ofertar aos deuses numa dança de bayadera, de devadase, a Baharata Natya a sublimidade com que transmito para a Divindade o sentimento de que só existo por consentimento Divino e só deveria viver se compartilhasse com os deuses da essência da Criação, diariamente com eles.
A verdadeira penetração que permitiu o Avatar encarnar no humano foi a Sensualidade Divina, que eu interpreto como Espirito Santo.
clarisse

sábado, 15 de novembro de 2008


Alguém proibido de amar


Seu corpo devia ser moreno carregado, uma vez que viveu em terras de vento quente e poeira vinda dos desertos.
Fui proibida de ama-lo, de senti-lo como desejava, como toda enamorada que deseja conhecer o ser amado.
Com os sermões que pregava, fora das ruas de Jerusalem, eu não mais que desejava estar perto dele com a sensação de que iria compreende-lo melhor que os outros e saber fazer por ele mais que os outros, mais que todo o mundo.
Queria dizer com isso que me achava mais inteligente?
Não, mais tinha a certeza de que a dedicação que lhe devotaria, teria a sina de entrega de minha alma, o meu espirito servo do título de Cristo, para lhe servir até no que ele esquecesse.
Não consegui que ele me notasse entre tantos que o rodeavam, até o momento em que ele desapareceu e eu fiquei esquecida numa das vielas daquela cidade, como um cão que
viu partir o dono que amava.
Voltei ao horto das Oliveiras, onde ele orara pela ultima vez e ao cair da noite, vi sua imagem que se esvaía me sorrindo com a pomessa de Eternidade.
Meu coração bate a espera desse encontro em que nem quero acreditar que tanto depende de mim!


Pequeno deus



O orgasmo vinha antes do Desejo.
Porque, ela se perdia nele, uma vez que nunca mais pôde se reencontrar depois que começou a ama-lo.
Todos os versos sagrados do Bagavad Gita, ela os recitava diante do Altar do Templo, pensando nele.
Havia em sua língua gosto da carne dele - sempre.
Ele era um deus, disso ela não tinha dúvida.
E não se defendia nem se privava de nada na Vida, pois tudo era ele.
O dia em que ele se apagou, ela não se lembra - apenas onde passou a estar, ela nunca mais conseguiu encontra-lo.
A Viagem ao encontro dele foi através de Estradas Siderais que foram escurecendo, até um mar de sangue, onde ela abiu os olhos e respirou com dor.
Passaram-se quinze anos no Planeta Terra - o gôzo foi substituido pela Saudade: a
Saudade, pela procura.
Inesperadamente, uma dia, ele reapareceu.
Mas, do outro lado da Vida.
Novamente ela atravessou tudo, dispoz ele antes de tudo.
Numa manhã, teve a impressão de que seu cachorro não estava bem - ouviu uma voz bem perto de si: - Seu cachorro não tem nada e vai te fazer companhia durante muito tempo.
Mesmo depois que foram constatadas células malignas num tumor de pele no cão, e após quimioterapia, ela se sentindo nervosa se atirou entre os braços dele e um pedido,
um rogo através da fé, através dele, o cão não teve nenhuma doença, como está sadio anos depois desse acontecimento.
Então, o mundo se transformou nele de novo.
O gozo carnal, não sendo mais possivel, se realizou em esplendor na aura do fantasma dele, em que cada raio de uma cor era uma faixa etária dos anos de separação entre eles.
Continuam juntos e não existem duas esferas de Vida - só Felicidade Absoluta.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008


Recordações de um filme antigo


Ha "milhares" de anos, num cinema que não mais existe em Ipanema, assisti a um filme que na ocasião, não compreendi muito bem - aliás, não compreendi coisa alguma - pois, só hoje com a experiencia pessoal, posso comenta-lo.
Tenho me deparado em região além da física, com uma flor gigantesca de cristal branco emitindo irradiações envolventes.
O enredo do filme, era o seguinte:
Titulo: A Flor de Pedra
Nacionalidade: Russo.
Um rapaz, encontra numa caverna, um lagarto com uma coroa real, fulgurante, na cabeça.
O lagarto é de um tamnho comum, que muitas pessoas no Brasil o comem..
O lagarto, que hoje sabemos tem uma glândula (pineal), na cabeça, que os humanos não têm mais - essa glândula, equivale ao Terceiro Olho, o Ajna Chackra.
O lagarto que é o "Anjo da Guarda" ou Guia do rapaz que entrou na caverna, diz ao rapaz, que ele tem que esculpir num dos rochedos que ficou no chão da caverna, uma imensa
Flor de Pedra.
O rapaz sabendo que o lagarto é sua "Fada Madrinha", obedece, pois a Flor de Pedra, será a Realização Espiritual do rapaz; assim, ele começa esculpir a Flor.
Mil confusões, transtornos morais na solidão do rapaz naquela caverna, revolta por um Mistério sem solução aparente, impecilhos, não faltam... Volta e meia, o rapaz abandona a escultura, volta e meia recomeça...
O Lagarto com a coroa, o vigia e ampara - é muito importante a Flor, para ambos, pois o Nosso Guia Espiritual, também ganha "Promoção" se sua missão tiver sucesso.
Enfim depois de exaustiva tarefa, a Flor de Pedra fica pronta... e... é algo belíssimo em que se transforma, envolta em várias côres, quase imaterial, emitindo raios coloridos os mais belos do Mundo... o rapaz fica deslumbrado, mas por experiencia minha de hoje, nos fundimos nessa Flor, aparencia escolhida por Mensageiros Espirituais para vencer a
materialidade com o Absoluto Espiritual.
clarisse

quinta-feira, 13 de novembro de 2008


A Bruxa

A Bruxa, ja foi bruxa desde o em tempo que se adorava o Sol e a Lua por entre colunas de pedras trnasportadas de muito longe, para terras onde a Bruxa atuava.
A Bruxa, era melancolica, pois ha muitas geraçoes, ela nascia próxima às areias dos desertos.
Acostumada à mares despedaçados por rochedos, à desertos entre-terras, tendo por companhia o Sol e a Lua, ela era uma fera cujo ataque era a Vingança.
Reinava absoluta, pois "aíi" de quem se metesse com ela!
Amava os corvos, os lobos com seu olhar transcedental, seu uivo para a Lua que acariciava seu pêlo com o Luar passando sobre ele...
Amava as serpentes traiçoeiras, pois ela própria, a Bruxa, era traiçoeira.
Sua inteligencia, a da Bruxa, era rápida como o raio, no sentido da vingança.
...........................
Os olhos castanhos claros da Bruxa, dourados como as bordas das ágatas das Américas, cintilantes como o ouro do porfírio, um dia, foram deixados sós, sem corpo,
numa constelação Astral.
A procura de um corpo, os olhos viram um Palácio de Cristal.
Cautelosa como a serpente para o bote, ela proferiu as palavras:
- Na Luz desse Cristal, poderei realizar grandes coisas!
Imediatamente, uma passarela de luz platinada, desceu do Palácio de Cristal até aos pés da Bruxa; e ela subiu pela ponte pouco iluminada para o palácio de Cristal.
A Luz que era atmosfera das Almas que ali habitavam, moveram as raizes ainda puras que restavam no coração e no cérebro do corpo etéreo da Bruxa.
Com o poder despertado, sob febres doentias de muitas provações a pagar por atos seus,
a Bruxa reina no Palácio da Constelação Astral.
Concomitantemente, sua Alma habita um corpo carnal.
Quando é preciso um golpe de muita energia para salvar um acontecimento benéfico, durante o sono, controlado pelas batidas do coração, o corpo dá uma volta acrobática, em
que quase se transforma em esfera, com o desaparecimento das pernas, para que num
circulo completo, se inicie um ato completo - e a Bruxa consegue realizar uma Felicidade!
- porque ela é feliz, no campo de Luz que agora habita!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


MEMORIA

Ha 250 anos atrás, eu percorria um caminho batido em mato raso do templo onde servia, à minha casa de adobe - ia e vinha - não todo o dia, mas às vezes....
O Elefante é tido como animal de grande memória. Acho que ele vive uns 70 anos, por aí, pois é uma imensa massa de carne e naturalmente, dificil de manter.
Na adolescencia, eu gostava muito de ir para a casa de campo de meu padrinho Gaspar, em Barão de Javary, caminho de Miguel Pereira.
Quando estávamos lá, comíamos de pensão de uma senhora que morava em Governador Portela.
Certa ocasião, tínhamos um compromisso em Miguel Pereira e como demorava a refeição, eu me comprometi em ir buscá-la.
A ida à Governador Portela, foi sem problemas - na volta, é que a coisa ficou esquisita.
Exatamente no meio da estrada que ligava Javary à Portela, subiu do lago Itamaracá, um bando de capivaras. As capivaras que vejo aqui no Rio de Janeiro e que habitam as margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, são pequenas, mas, os bichos que pularam do baixio do Lago para a estrada, chegavam até minha cintura - eu tenho 1,51ms. Parei na Estrada com as vasilhas de comida na mão, me perguntando: - "O que fazer?"
Mas, não sei porque, achei que não iam me fazer nada e resoluta, passei pelo meio do grupo... nada aconteceu e cheguei "sã e salva" em Javary.
Dizem que o elefante tem excelente memória e imagino o mundo que resta em suas recordações... - isto, porque estou observando um Sol indeciso que faz umas manchas de luz no chão de cimento em volta da piscina, e logo depois, as nuvens escurecem o jardim de novo. Penso no meu caminho do Templo à casa, da casa ao Templo...a estrada que nunca esqueci!
A vida que levei para o Espaço, ficava nesse trecho de caminho: a ansiedade para o que poderia me aguardar no templo, com os sacerdotes me ensinando a cítara, a batida dos pés ao som do tambor, o sânscrito das preces e dos mantras - e, a ansiedade para abraçar minha mãe e os sobrinhos no conjunto pobre das casas brancas de adobe...
Se um bando de elefantes - Yanai - ali, no Sul da India, atravessasse o caminho, saindo da mata para o deserto, me surpreendesse, ficava imaginando o que levavam eles de memoria nessas travessias...
clarisse

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


Amor no Mato

O amor no mato, se faz aos pedaços.
Os pés descalços, nas moitas de mato rasteiras, caminham com a terra molhada nas solas, levando a vida aos pedaços, num mais um dia de sacrificio para aquela que não tem onde rolar com o amante, por cima de seu corpo.
Não ha lugar para a devadase do templo de Murunga, aquele templo que tem montanhas atrás, não tem lugar para ela rolar com o amante, pois as montanhas são secas de terra,
rochosas, e Surya, o Sol, se divide sobre terrenos que não têm mata para ocultar.
Quando vivemos sem um canto de sombra que proteja a paz de nossa alma, as horas dificeis de serem colhidas e quase todas dedicadas aos deuses egoistas que protegem a
Eternidade e se esquecem dos que nem têm como amar em segurança de si mesmos.
Guerreiros, nos levantamos em nossas Almas, e quebramos lanças com os deuses montados em cavalos escolhidos, enquanto somos derrubados a pé. Mesmo que sejamos deixados à distancia, enquanto, os deuses partem vencedores, teremos que, depois, apalpar o terreno a procura de moitas que nos ocultem para amar.
Um dia, Shiva, o deus Transformador, nos muda em "mortos" - mortos, que tentam refazer
outra vida, juntando os pedaços da vida passada em que não conseguiram amar até a saciedade, para então amar em Plenitude, atirando respingos da Fusão com s deuses no
palácio secreto do deus Brahma, e pedindo um pouco, só um pouco de felicidade, ao menos sob o corpo do amante escolhido pelo Carma Sagrado.
clarisse

domingo, 9 de novembro de 2008


S.S.Sakya Trizin (na foto) - A Mente de Iluminação Absoluta


Li no Livro A Sabedoria Essencial do Budismo de S.S.Sakya Trizin, que a Mente de Iluminação Absoluta é a compreensão da verdadeira natureza de todas as coisas, o que é chamado de Vacuidade.

A Verdadeira Natureza de todas as coisas é incompreensivel para o ser humano. A Vacuidade não tem competição. Na Vacuidade, ninguém "vê" mais que o outro. Intraduzivel, A Verdadeira Natureza não faz perguntas para si própria "nem diz nada mais adiante". Ainda assim, a Vacuidade tem "um lugar para cada um" enquanto existir "vestigios" de cada um. A Verdadeira Natureza nos consumirá porque não teremos mais chances de existir, uma vez que existimos por nós mesmos e não pela Verdadeira Natureza. Não é uma Aniquilação, só que Algo que não dependa da Mente e de mais nenhum órgão que mantenha o ser vivo, é Realidade para uma Outra Pergunta.
clarisse


Livre des Morts des Anciens Egyptiens - Grégoire Kolpaktchy

Capitulo LXXVIII

O FALCÃO DE OURO

Eu tomo então possessão dos atributos divinos de Horus
Que são os de Osiris na Região dos Mortos...
Eis que Horus repete para mim as Palavras consagradas
Pronunciadas para seu Pai, no dia dos funerais.
"Faça que o deus de dupla cabeça de Leão
Te faça concordar com a Coroa Nemmé que ele guarda,
Afim de que tu possas percorrer as Rotas do Céu
E ver o que existe,
Até os extremos dos Limites do Horizonte!
Que os deuses do Duat tenham pavor de ti
E que eles combatam em suas moradas por causa de ti"
Todas as divindades,
As que estão apegadas ao Santuário do Deus Unico,
Tendo ouvido suas palavras,
Se inclinem profundamente....
Salve, oh tu, que, enquanto te diriges para mim,
Planes bem alto acima de teu túmulo!

Que eu viva a morte definitiva em cada dia!
Pois que em seu habitat estão os deuses que representam as tentações, e já se afastam pois sentem que nada mais podem contra mim.
As divindades que pertencem ao Santuário do Deus Único, tendo ouvido meus rogos em preces, se inclinem profundamente...
Salve, oh tu, que enquanto te diriges à mim, planes bem alto acima da morte que existe
aos que não acreditam no túmulo dos esquecidos pelos deuses!
clarisse

sexta-feira, 7 de novembro de 2008


Estudo

Naturalmente a força mantenedora da Vida, é o sexo.
A manifestação do sexo pode ser excessiva, quando o ser humano se deixa tragar por ela - e, controlada, no sentido de mante-la de forma que não afete o estado espiritual desperto e que deve ser zelado e mantido como um Templo Sagrado.
O Estado Espiritual vigiado, Orai e Vigiai - é uma força despertada e mantida pelo ser, como um Banco de propriedades do qual dispomos para ajudar pessoas em dificuldades.
A força da Espiritualidade despertada é tanta que a medida que a mantemos, ela vai se avolumando, quase do tamanho de uma pirâmide egípcia, das menores, podendo um dia deixa-la como a de Keops, quando daqui largarmos nosso corpo carnal e irmos para etapas mais de acordo com o plano que conquistamos para nossa Alma na Terra.
A Vida existe e prossegue pelo sexo. Mas o controle da Vida existe e prossegue pelo Espirito.
O ser que controla a Vida, tem Paz.
A inquietude atrapalha a força que mantém o governo do Espirito em todas as etapas da
Vida.
Sendo eliminada a crueldade, como a matança de animais para nos alimentarmos de sua carne, ja traríamos uma enorme fatia de Felicidade para a humanidade.
A crueldade traz todos os danos para as provações: doenças, exaltação de ânimos, sadismo, acidentes que provocam tropeços no individuo, mantendo as batidas do coração em ritmo descontrolado, na preocupação de termos o que comer, nos estudos para como sobreviver na competição de lugares entre a Humanidade que trabalha e dirige
entre seus "irmãos".
Podem argumentar: tem pessoas que fumam e comem toda a espécie de carne e chegam a 100 anos. É verdade, mas o lastro de fumo e carne acompanha essa pessoa às etapas espirituais para onde se encaminha a Alma na morte e a Alma volta com karma para ela e para prejuizo entre os que com ela coabitarão na Terra. No mundo, Nada se perde: Tudo se transforma.
O Universo da Tranquilidade e Equilibrio está tão perto de nós e só porque "parece invisivel", nós não percebemos que o podemos tocar...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


Aspectos

A Alma pode usufruir quando desejar de vários aspectos da criação.
O aspecto do dominio dos vegetais, transcedental no que os olhos humanos não podem vislumbrar, é um Oceano maravilhoso do qual a substancia, podemos sentir o "sabor" em nosso ser, sem que seja obrigatoriamente pela "boca".
Nesse reino de vibrações entre os vegetais, a Alma é um "sentido" só; toda "ela" ouve, sente, saboreia, cheira... depois, a Alma usufrui a sensação de que "tomou um banho" e
"recém banhada" ela mantém o gôzo da vibração por algum tempo.
O impacto de "limpeza" na Alma torna seu "ambiente" propicio para receber as vibrações de Aspectos Santificados: os Aspectos Santificados nesse Estojo de Limpeza vibra grandemente, tornando possivel uma Graça Divina necessária no momento para a Alma ou para quem a solicitou..
clarisse

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Olhos Negros


O retrato com as duas familias e amigos de Joana e Fernando, corria de mão em mão.
O retrato fora tirado no dia do noivado dos dois, Joana e Fernando.
O que ocasionava que o retrato corresse entre alguns participantes da festa, era que, a prima de Joana, Clara, estava no retrato, com sua bengalinha de doente com osteoporose.... e ainda mais, Clara não fora à festa de noivado.
Mas... estava no retrato!
Clara mesmo, constatou isso.

Quando Clara tinha 37 anos, e ainda podia andar mais ou menos, fora com seu pai à Grécia, e gostara muito de um lugar chamado Serifos.
Serifos, tinha umas montanhas baixas, que avançavam para o mar. A cidade era pequena, com casas brancas a beira de um mar calmo, sem ondas.
O que acontecera em Serifos?

Clara subia as montanhas e ficava contemplando o mar azul claro e sereno.
Um dia, Clara se deixara ficar mais tempo e o anoitecer a pegou naquele passeio.
Destacando-se diante da tela do anoitecer, um par de olhos negros, grandes, rasgados,
apareceu flutuando no ar.
Clara intuiu que os olhos pertenciam à uma mulher.

Fixando os olhos, ela sentiu que a paisagem de Serifos, nada representava para ela.
Procurou aproximar-se dos olhos, mas os olhos se retraiam.
Seu corpo tomava uma outra composição simpática aos olhos.
Clara notou que na atmosfera em que se encontrava, não tinha nada a ver com a atmosfera terrestre - ao mesmo tempo, Clara se expandiu - sentiu-se enorme, sua enormidade ultrapassava as montanhas e o mar, mas, seu volume fazia desaparecer toda
ideia de volume em confronto com os volumes dos acidentes geograficos daquela paisagem.
No ambiente em que se encontrava, os olhos negros lhe falaram:
- Não pensas com o corpo, teu ser agora é outro. Perdeste o dom da palavra, mas não da concatenar o ambiente terrestre. Podes te fundires em mim, mas serei sempre o par de olhos negros, pois mais nada importa. Sendo um Espirito, podes te materializar em qualquer lugar, e tua meditação não será mais do que me reconheceres para te facilitar a liberdade sem mácula e doença.
Quando realizares esta libertação na terra, terás a do Espaço.
clarisse

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Tempo corrido



Ao ver as mensagens que me enviam, sobre paisagens de outros paises - belas paisagens - isso, não me traz compensação.
A única coisa que me compensa, agora, é sentir "o cheiro" divino.
Deus, tem cheiro.
Quando sinto "seu cheiro", me recompenso.
Toda a Natureza se "transforma".
É através de Deus que agora, no meu "pequeno ver", me construo, n`Ele me refaço.
As paisagens vistas no Video, passam, e se vão...
Através de Deus atravesso a Vida.
Em Deus, não ha passado, presente e futuro.
O Presente engloba o Passado e o "Futuro".
Não é o tempo que se transforma, mas sim, eu mesma.
Em mim, tudo se transforma; essa transformação interior me arrasta por mim mesma.
As paisagens que eu vejo, são minhas, mesmo: diante delas, as paisagens, inclino a cabeça com reverencia: tudo que vem de Deus, eu reverencio: com humildade e bater de coração - que mais, posso desejar para mim mesma?
clarisse

sábado, 1 de novembro de 2008

Misterios Egipcios - Lucien Lamy



Misterios Egipcios - Lucien Lamy

"O akh é anterior à criação, e também o seu objetivo último. Quando, num texto funerário, se interpreta o rei no outro mundo com as palavras "és mais akh que os akhw",
devemos interpretar que, depois de haver descendido e encarnado na matéria com o fim de se tornar consciente nessa condição, o espirito volta aos "akhw preexistentes" enriquecido, com o conhecimento de si e de todas as manifestações; ou seja, a luz se transfigura. Por isso está escrito que "o rei torna à mão direita do seu pai" (Textos das Piramides, 267-268.)

De Clarisse:
Anterior à criação e seu objetivo último.
O Indecifravel, a Verdade, é o pré-existente que é permanente e sustentáculo de tudo o que existe.
O indivíduo não pode ter "a Revelação".
Se ele tiver a Revelação, ele pode agir: avançar e recuar, fazer e deixar de fazer.
Se for sempre o Indecifravel, ele nunca verá e conhecerá o Fim, assim ele não pode agir mais do que adorar o Divino sem uma definição.
Na verdade, quando amamos um ser como nós, humano, também não temos pleno conhecimento de nossa afeição. Quando esse ser humano, falece, o amor que lhe dedicavamos vai se atenuando, às vezes a saudade sobrepõe-se ao amor que lhe dedicavamos.
A vida não tem definição. A Fé e a Verdade que dedicamos ao Divino, nos desenvolve, nos transforma, e essa Indefinição da Verdade, nos ilumina como Verdade, pois tudo o que conhecemos, não tem Exatidão... É o Infinito que compensa o Ser Humano, pois a Revelação não permitiria a Criação.
clarisse