quinta-feira, 7 de agosto de 2008
NO TEMPLO
Ele, o Natuvanar, era negro como alguns drávidas do Sul da India, onde a penetração de raças de peles mais claras no Norte, no Sul, tinham sido poucas.
O Natuvanar olhava a bayadera, também de pele bem escura, da raça tamil, do Sul da India:
- Nadaja, vou te dar uma prova, tão negra como parte de tua alma. É tudo o que falta, para um bom pedaço da Espiritualidade, que podes dirigir. Só o Espirito dirije o Espirito.
Tua mente de mulher, aceitou muitas feições da Vida, mas um pequeno ponto em tua Alma, anuncia uma posição para outra posição. Não irás totalmente daqui, do templo. Eu tenho que manter o recinto do Templo como referencia para tua Alma. Aqui estarás, diante de mim, toda tua vida na Terra, desta vez. Eu estarei muito acima da Terra, num plano desgarrado da Terra - mas, de lá, orientarei minha Alma, que permanecerá diante da tua alma, neste recinto. Tudo que parecer crueldade, não é mais do que para teu bem.
É um pequeno nó que desejo destacar dos designos que criaste para sofrimento de tua alma.
Nosso encontro, diante deste deus Murunga, se desmanchará quando estiveres liberta da carne - para onde? Não sabemos... Mas o Templo saberá e se rejubilará eternamente,
porque a Eternidade foi teu caminho e muito Incenso de Brahma foi queimado neste recinto.
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