sexta-feira, 29 de agosto de 2008
A TRAVESSIA DA MORTE
A TRAVESSIA DA MORTE
Os arqueologos dispunham de um carro alugado e se dirigiram para Napoles.
No hotel onde estavam hospedados, se reuniam à noite e Fernando comparecia à essas reuniòes, pois estava fascinado pelo trabalho daqueles homens;
eles iriam à umas grutas, se encontrarem com
outros arqueologos italianos em busca de tumu-
los escavados no rochedo de Palinuro, em fren-
te ao mar, a procura dos corpos dos que foram
componentes de um grupo investigador de cien-
cias ocultas, mortos por volta do ano de 1640.
- E qual a finalidade disso, perguntou Fernando.
- Alguns que foram donos desses corpos, estão
reencarnados e queremos agora estudar o com-
portamento deles em razão das ciencias do pas-
sado. Pelo o que nos contou, Fernando, come-
çamos a suspeitar de que você pode ser um de-
les.
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Numa manhã de Domingo, os arqueologos com
ajuda de especialistas em abertura desse tipo,
e ajudantes, abriram dois tumulos. Os corpos
estavam bem conservados, assim como as vesti-
mentas e adornos em metais que especificavam
a Ordem Esoterica à que pertenceram.
Um dos corpos emocionou muito Fernando -
ele não podia se afastar dele e por fim, preso
por forte comoção, se ajoelhou sobre a rocha
úmida e chorou ao lado do esquife de bronze.
Um dos arqueologos, colocou a mão em seu
ombro e lhe disse:
- Saiba agora te desprender de suas ansieda-
des. Vais nos trazer muito esclarecimento
sobre a verdadeira sensação do que é a vida
e do que é a morte. Vais saber como SER
num Universo mantido por essas forças e
a verdade do que realmente nos é pedido
para SERMOS dentro do Kosmos. SER é
POSSE - e dentre as forças ocultas o
homem tem de se dar em conexão com o
desempenho delas. Atração e repulsão, pre-
cisam de um terceiro verbo - que é SER
sem jogo de desintegração.
Fernando do rochedo Palinuro contemplou
o mar a seus pés - o dia mantido pelo Sol,
e reverberou tudo isso dentro e ao mesmo
tempo fora de si - esquecido pelo Caos.
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