terça-feira, 5 de agosto de 2008

UMBRAL


Assim, hoje estou visível diante de ti, tal como sempre estive invisível a teu lado

na hora da morte. E quando tiveres transposto meu limiar, entrarás nos reinos em que

normalmente penetraste após a morte física. Neles penetrarás com pleno conhecimento

e, doravante, quando caminhares de modo exteriormente visível na Terra, caminharás

concomitantemente no reino da morte, isto é, no reino da vida eterna. Eu também sou,

de facto, o anjo da morte. Mas, ao mesmo tempo, sou portador de uma vida superior

inesgotável. No corpo vivo morrerás por meu intermédio, a fim de vivenciares o

renascimento para uma existência indestrutível.

“O reino em que a partir de agora penetras far-te-á conhecer seres de natureza

supra-sensorial. A bem-aventurança será teu quinhão nesse reino. Mas o primeiro que

conhecerás nesse mundo terei de ser eu mesmo, por eu ser tua própria criatura.

Anteriormente, eu vivia de tua própria vida; mas, agora, despertei por ti para uma

existência própria e estou diante de ti qual um padrão de medida de tuas acções futuras

ou, talvez, qual tua perpétua censura. Pudeste criar-me; mas concomitantemente,

assumiste também o dever de transformar-me.”

O que aqui acaba de ser exposto sob forma de narrativa não deve ser imaginado

como algo simbólico, mas como uma verdadeira vivência do discípulo no mais alto grau

do sentido. 1

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Sim, eu sou Nadaja e acompanhei Clarisse nesta sua encarnação no Brasil. Foi dificil para ela, Clarisse, viver esta Vida. Suas provações com seu corpo físico, suas doenças, suas operações cirúrgicas. A vida de Clarisse com sua familia, sua inclinação para amor aos animais, um irmão cruel com os bichos, ao extremo, mãe que jamais se comoveu com a crueldade do filho e também não deu apôio à filha para a terrivel situação. Nadaja reconstituiu sua vida na India para Clarisse; isso era absolutamente necessário, para que Clarisse recuperasse sua consciencia espiritual com a pureza da conquista do Espirito no
Umbral, em que era esperada a passagem de Nadaja para o perdão de alguns atos e sua vivencia numa atmosfera mais amena das provações para o acesso à Iluminação. A Sensualidade seria um estorvo? É necessário que se prenda a Sensualidade numa gaiola de barras de prata para que a Alma do Namorado de Nadaja, que lhe deu a morte por ciumes, traga uma recompensa em ouro para duas Almas sôfregas para a Luz da Divindade e a Inteligencia em que ambas as Almas compartilharão.

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