terça-feira, 6 de maio de 2008


A PITIA

Seu nome era Artemis, sua familia era grega, do Peloponeso.

Artemis tinha irmãos e irmãs, todos candidatos a se casarem e doar à familia, muitos
descendentes.
Mas Artemis inventava viagens com uma amiga ou acompanhante idosa, pessoas de
confiança da familia, e assim vivia quase ausente de seus familiares.

Além do mar que explodia aos seus pés, ela divisava um deserto onde se via
entronisada ou às vezes, um templo, de que tinha muitas saudades. Ela desconfiava
que aquele país com Deserto, fosse o Egito.

Figuras estranhas e desconhecidas para Artemis, tinham manifestações numa tela
inalcansavel e inconcebivel - mas que ela conseguia entrar em comunh&aatilde;o e passar
deste Mundo onde vivia, para o meio " deles".

E o que acontecia no meio deles?
Eram quentes e mornos e conforme o estado espiritual de Artemis, ela sentia um
choque e seus braços se levantavam e ela ouvia as vozes deles.

Quando saía do contato com eles, lhe era dificil estar no meio da familia e aturar
qualquer ser que se chocasse com o ambiente " deles" - menos os animais - ela
não sentia adversidade espiritual ante os animais - estes, não eram como os
homens, nada portavam que agredisse o "seu templo secreto".

Voltar para a terra dos Desertos ou pedir asilo aos Templos?

Artemis voltou-se para os templos - e ingressou neles como ptonisa.

Nunca iria revelar ao mundo que aqueles que eles julgavam deuses respondendo
às suas consultas, eram espiritos que tinham a experiencia da Terra, e
conforme seu adiantamento, manifestavam-se às ptonisas de maior ou menor
evolução Intelectual e Espiritual - porque no mundo do Espirito, existe a
Intelectualidade Deística - que habita um Templo além das Consepções
Terrenas.

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