domingo, 18 de maio de 2008

O Cavalo na Catedral


O Cavalo na Catedral

Na Praça calçada de pedras,
Ergue-se a Catedral

A volta,
Casas de negócios
Ferreiros,
Vendedores de cereais
Cutelaria

O grande sino
da Magnifica Igreja
badalou as 12 horas do meio do dia
E os cavaleiros cabisbaixos,
sobre as celas de prata e couro
entraram na Igreja

Entre os cavalos,
ia Alado,
o magnifico baio de crina
e calda cor de ouro

Resfolegava e sacudia
a cabeça para o peito,
retesado o focinho
pelo cabresto
nas mãos enluvadas
do dono

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Depois da missa,
a Solidão

Levando o cavaleiro
montado em seu dorso,
por estradas entre vales
e bosques
o fragor das batalhas
em lembrança em seu cérebro
e diante de seus olhos
que olhavam para baixo,
para o chão de terra
que estando ao contrario do Céu,
representava Solidão -
nada mais que solidão


Silencio em volta da
Fogueira que aquecia e assava
as carnes.
Seu dono estremecia em desterro

No alto, no céu de outono,
brilhou a Lua Cheia
Magnifica
tão Magnifica em Luz
como a Catedral,
visita da Alma de Jeanne D´Arc
à Vida que fluia
do corpo do animal de batalha
que morria
sobre a palha de um estábulo

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