sábado, 4 de agosto de 2007

HISTORIA DE FANTASMA


Por volta de 1930, na Avenida Atlantica, Bairro de Copacabana,

Rio de Janeiro, uma menina de sete anos, chamada Leonora, foi

Atropelada e morta por um carro.

A mãe dela chamava-se Mimosa, e ela tinha pai e um irmão mais

Velho.

Estou escrevendo isto, porque, foi assim que começou a historia

Que vou contar.

Mimosa, a mãe, chorou muito e não conseguia se conformar.

Uma tarde, um homem bateu à porta de sua residencia: era um

Frequentador de Centro Espirita, que vinha trazer uma mensagem

Deixada em seu centro por "uma irmã desencarnada". A mensagem

Tinha endereço e tudo, por isso o mensageiro encontrou a residen-

Cia. A mensagem era de uma menina chamada "Leonorinha " para

Sua mãe, Minosa e dizia que ela se conformasse com o que aconte-

Ceu, porque ela, Leonorinha, estava muito bem e feliz.

E assim começa a minha historia de fantasma.

D. Mimosa tinha uma conhecida, Emilia, apelido "Lily". Lily

Mantinha um Centro Espirita de Ubanda.

O Centro de D. Lily era de Ubanda "grã-fina" – nada de Candomblé

apenas nele "baixavam""entidades" de índios e negros.
Mimosa começou a frequentar o Centro de Lily e lá um belo dia,

"baixou"Leonorinha pedindo que o Grupo do Centro fundasse um

Orfanato para meninas.

O Orfanato foi fundado: Chamou-se "Nosso Lar" e abriu em rua

Da Tijuca.

Mimosa para o Orfanato era chamada por "Mãezinha" e Lily que

Era mais jovem, "Vovó Lily".

Porque esta historia é a respeito de D. Lily.

De vez em quando, eu frequentava esse Centro e também ajudava

Nos deveres escolares das meninas e até passei uns dias lá, quando

O Orfanato ficou sem empregadas.

O caso foi o seguinte: por questão de minha familia ser de gente

Conhecida da história do Rio de Janeiro, fui entrevistada por um

Jornal e disse muitas brincadeiras "picantes". D. Lily leu o jornal

E ficou muito zangada. Em nosso próximo encontro, ela me

Recriminou a ponto de me ofender...

Eu não fiquei sentida, mas os frequentadores do Centro me contaram que ela se disse com muitos remorsos.

Passaram-se trinta anos.

D. Mimosa morreu, D. Lily morreu.

Uma manhã, eu estava na sala de minha casa de madeira,

Na minha poltrona "de ler jornal ", diante da varanda e do jardim.

De repente, senti D. Lily. Ela não estava visivel, mas estava ali.

Eu a contatava de frente para mim, na porta aberta para o jardim.

Mas não estava só: sentí que estava com o "caboclo" que recebia

No Centro: Jupiá.

Eu ri e apontei para o lado dela:

Esse aí é o Jupiá?
Nenhum dos dois tinha conformação humana – e do Jupiá, eu

Advinhava uma coluna redonda, compacta, se elevando meio

Metro do chão.

Eles tinham feito tudo para não me assustar: escolheram uma bela

Manhã clara e não se apresentaram em forma humana.

Ficamos os tres assim, trocando emoções, sem palavras. Percebi

Quando se retiravam – e como prova do que aconteceu, D. Lily

Fez uma brincadeira: passou através de mim – um gelo terrivel

Que sentí quando ela passou – e gritei, fazendo parte da brinca-

Deira:

Que frio!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou médium de tenho como guia espiritual o Caboclo Jupiá


Abraços

Marcelo- São Paulo