domingo, 12 de agosto de 2007
O SEGREDO EGÍPCIO
Maat, a Verdade Egípcia, era representada
Por duas penas da cauda de uma ave
Que tinha duas penas maiores na cauda –
Infalivelmente.
Bastava uma pena na cabeça de uma
Figura, para se saber que era uma deusa
Ou um deus.
Não se adora a Verdade.
Ela, a Verdade é árida e sem atributos.
A Verdade, se tiver atributos, não é Verdade.
O Egípcio, vivia em prol da Verdade.
O Faraó, ao despertar pela manhã, fazia
Uma reverencia diante de Maat –
Maat era a revelação absoluta – e nada
Mais era considerável no Egito que não
Tivesse o cunho de Maat.
O egípcio não era místico, nem amoroso
Para com seus deuses.
Pois todos eles tinham a verdade de Maat.
Essa devoção filosófica, tida como religião
Egípcia, tinha a seus pés a aridez do deserto,
O vento que rodava a areia para um nada
- oceano de todos os mistérios, para todas as
rotas, A Gruta do Universo da Verdade
Inalcançável do Homem.
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