sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Livro dos Mortos do Antigo Egito - Grégpoire Kolpaktchy
Livro dos Mortos do Antigo Egito - Grégpoire Kolpaktchy
Capitulo CXXXV
Palavras a serem pronunciadas por ocasião da Lua Nova
Eu, Osiris, recebo em confronto as Tempestades do Ceu.
Enrolo com bandagens e fortifico
Horus, o Bom-Deus, continuamente (*).
Eu, cujas Formas são diversas e multiplas,
Recebo minhas oferendas nas horas fixadas pelo Destino.
As Tempestades são imobilisadas diante de minha face.
Eis que Ra chega, acompanhado de quatro divindades superiores.
Eles percorrem o Ceu na Barca solar.
E eu, Osiris, eu parto para minha Viagem
Na hora fixada pelo Destino,
Acomodado sobre as cordas da Barca solar,
Começo minha nova existencia...
Eu, humano, tendo o deus Osiris como meu representante e responsavel, recebo as tempestades do Céu.
Enrolando com bandagens a imagem do deus Horus, sinto que o poder de Osiris me protege como ele proprio, pois Horus seu filho, me representa e essa cerimonia em Horus é meu estender de mãos à Santidade de Osiris.
Eu, humano, me resguardo em deus, nas minhas formas mutantes boas e más; recebo as oferendas fixadas pelo destino, pesadas e classificadas pelo deus.
As tempestades estão diante de minha face, pois Ra concede por meu procedimento, que eu suba à barca solar e comece minha nova existencia.
Que os deuses tenham piedade de minhas fraquezas, pois confiando em alguns bons procedimentos, amaldiçoei aos que me ofenderam, e o espaço entre a conquista de uma
boa região e o tombo, é mais fino e perigoso que a lamina de uma faca.
clarisse
(*) Horus aqui, mumificado, é identificado com Osiris.
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