quarta-feira, 25 de julho de 2007
OS SONS MISTERIOSOS DA CACHOEIRA
Não era uma grande cachoeira.
O ruido de suas águas se espalhando do alto sobre
a superfície fingidamente de espelho d'água, gerava
um som permanente, constante, de mil coisas ao
mesmo tempo.
Podia-se perceber murmúrios misturados aos sons
que a voz humana jamais poderia imitar.
Aquele som constante alí, na pequena clareira, dia e
noite, sem parar, transformava esse pedaço de mata
numa abóboda de mistérios iniciáticos dentro de um
Templo de Magia.
Perguntava-se e respondia-se aos sons misteriosos
- que, só em observar, não eram sempre os mesmos -
mas de miríades de acontecimentos tão numerosos
quanto os do firmamento na sua troca troca de ele-
mentos siderais.
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