segunda-feira, 9 de julho de 2007


BAMBUS



O próprio bambu é como um cálamo ou um pincel
verde para imprimirmos o poema que ja vem delineado
pela moita magnífica, que é uma touceira grande de
bambu.

É uma planta asiática e tropical, que tem várias aparen-
cias: com o bambu gigante, faz-se telhados e calhas
para a água
ha um bambu miudo, de touceiras delicadas, e
o bambu japonês que enfeita os buquês
de flores

Maria Eugenia Seize, minha amiga, que viveu tres anos
no Japão, me informou que o nome do bambu em japo-
nês é takê e em chinês, chiku, pronunciando-se a gra-
fia "chi", como ti. Também, tendo ela visitado o
Vietnam, me relatou que lá, conseguiram transformar a
forma arredondada do bambu para plana, em várias
serventias.
Tanabata - é uma lenda japonesa, também relatada por
minha amiga, em que um principe e uma tecelã apaixo-
nados, tiveram suas vidas separadas pelas familias,
devido a diferença de classes sociais. Então, no dia
7 de julho, as duas estrelas que representam os
amantes, têm o seu encontro quando a alma deles cami-
nhando sobre a Via Lactea, torna possivel a sua união.
Por isso, os namorados escrevem seus nomes em papéis
que peduram nos bambus para lhes trazer sorte.

Aliás, o bambu - nome proveniente do malaio, tem lenda
no Brasil de que traz sorte e prosperidade.

Na China, seguindo a tradição de uma escola para pintar
bambus, essa maravilhosa planta é pintada em telas de
papel de arroz, e sobre seda e charão, e na porcelana.


Como a lenda de Tanabata, não posso ficar longe do
bambu por muito tempo... Sem que me de conta, quando
o reencontro num sítio que visito longe do meu
cotidiano, a surpresa me traz:
- Como pude ficar tanto tempo sem te ver...

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