O Sol, surge acima dos Templo de Pedra, erguidos pelos primeiros povos da Terra. A Sacerdotisa ergue as mãos com as palmas voltadas para o Astro: - ela entrega seu corpo, o duplo de seu corpo, ao Astro Rei - e entrega todos os aspectos de Si, permeados até a Alma, aos poderes físicos e psiquicos do Astro Rei.
Nesse momento, a Sacerdotisa poderá habitar o Templo do Mundo, transparente como cristal, e em seu interior, ela receberá todas as emana- ções e forças que o Centro do Universo tem em Si e reparte com todos os Sóis.
Radiante nos cambios da Luz, a Sacerdotisa se expande em todas as nuances que permeiam pelas Idades dos Antes e dos Depois.
Mesmo que, reencarnada em Tempos Após, onde o progresso do Homem, faz esquecer o primitivismo das Forças da Natureza, a Sacerdotisa retém em si, aparentemente em confusão, mas intacta, a Pureza dos principios que a desenvolverá para a Revelação Suprema.
PAIXÃO E O DRAGÃO VERMELHO
O Dragão era de um vermelho escarlate, e os fios de barba e cabelo, eram negros.
Negros eram seus olhos, abaulados como as gotas de sangue.
O Dragão era alimentado pela paixão de Tanni, porque ela o alimentava para viver, pois seu amor carnal, es- tava mais frio que as perólas esquecidas numa gaveta.
O dia e a noite, os astros no Céu, não guardavam ne- nhum pensamento de Tanni. Nem a Vida, que deixava suas perdas e ganhos como o lixo que o vento levava do jardim.
O Dragão, enlaçava o corpo de Tanni, com suas gar- ras recurvas e suas pernas gordas.
O coraçào da jovem era um depositário de lacre vermelho, vazio, porque ela temera guardar nele a esperança da volta de seu amor.
O ventre do Dragão palpitava sobre as coxas de Tanni, pois que ela se enlaçava cada vez mais nele, fazendo iluminar em seu interior, os chackras das posses de seu espírito.
O rapaz amor de Tanni sentiu em sua boca o sabor do corpo da moça; seus olhos rasgados como o tigre quando tem sede, sua lingua pendente a procura de água, quando em vez do liquido que regenera, só sen- tia o sabor das pétalas das flores, que ornavam o esquecimento e a derrota.
O Dragão Vermelho fora criado para as mulheres. Ele sabia aquecer suas vaginas e conservar o calor com o seu rabo de lagarto virado como um crescente entre suas coxas. E abandona-las. Porque ele era Paixão e o Amor é frio como um pessego na Primavera.
quarta-feira, 30 de maio de 2007
O LABIRINTO
As cadeiras dispostas na nave da catedral de Chartres dissimulam aos olhares um grande desenho circular incorporado no seu lageado e conhecido sob o nome de labirinto. De um diametro de 12,85, ele ocupa toda a largura disponivel entre os pilares marcando a separa- ção entre a terceira e a quarta traves vindo da entrada, e seu centro é cimetrico ao coro para a conexão ao eixo do transepto.
Por que estaria o desenho de um labirinto no chão de uma Igreja?
Esotericamente, ele simboliza a vida na carne - onde toda saida de acontecimentos, nos faz retornar à um lugar que não nos leva à nenhuma solução.
Volta-se e caminha-se outra vez. A mesma coisa. Procura-se outra saida para um recomeço. Nada nos permite um recomeço. Sempre a mesma coisa em voltas e voltas - e quando encontramos uma razão de viver e de ser, estamos próximos Às duas últimas linhas do labirinto.
A MULHER E A CASA POBRE
Ela era morena, bonita e pobre.
A casa, pouco mais que um mocambo, numa restinga, a beira de canais ralos de mar - o cheiro de marisia inundando as areias úmidas de restos marinhos, o vento gelado , frio e cortante, penetrando naquela casa cheia de arestas do mal contato entre a taipa e a madeira podre.
Com suas sandálias de couro preto, a saia de chita, a blusa ganha de presente da chefe de seu trabalho, os cabelos castanhos escuros amarrados para não esvoaçarem, os olhos da cor das cascas dos mariscos, Nadir, no entanto, era feliz quando voltava para casa.
Era o aconchego da mãe cabocla, das irmãs menores que ajudavam na casa - acendiam o fogareiro a carvão, limpavam o galinheiro, tiravam água do poço para lavar roupa, limpavam os cachorros de pulgas e carrapatos - e sorriam alegres quando a viam chegar.
Nadir não sabia - nem poderia imaginar que nas casas ricas, as irmãs não penteavam umas as outras, não punham óleos perfumados nos cabelos nem os puxavam com pentes para amarrá-los ou entrança-los.
O empréstimo de roupas entre elas e os sorrisos trocados quando a mãe acendia o cachimbo de fumo de rolo...
O principal nisso tudo, é que a pior dor, a pior punição, a pior tragédia que os mais ricos disfarçavam, não existia naquela casa humilde: A SOLIDÃO
segunda-feira, 28 de maio de 2007
UM BARCO PARA CASA DE JABOTÍS
Eu disse para o rapaz que vai fazer uma obra em minha casa: - Vamos fazer um cercado para os jabotís e emborcar o velho carrinho de mão como teto para casa deles. - É... eles vão gostar, sim senhora. Eu ja vi colocarem um barco velho emborcado como casa e eles gostaram muito. Um barco de madeira velha... Os barcos que se recolhem sobre a areia, apoiados em pranchas de madeira, para dormirem durante a noite... têm alma... Passando por entre eles recolhidos, sente-se as sombras da angústias que lhe aconteceram. Um navio naufragado seduz pelo mistério do pequeno mundo que ele foi - e pelo que passou.
Mas alguém movendo um leme de barco, faz parte do barco. Ouve o barulho da água, e associa o volume da embarcação com a água que singra. Uma canoa corta o mar, enfrenta a onda que se levanta diante dela - pois, se a receber de lado, emborca. É uma luta corajosa até o milagre do amainar do vento, onde um bote é levado pelas vagas que marolam até a areia da praia. Um barco quando morre, tem sua história consigo. Toda historia é fato, todo fato tem alma e toda alma faz parte do conteudo da vida - pois a vida é criada nos suspiros, nas ansiedades, nas perdas e nas vitórias: é assim um veio para vários condutos que podem organisar um destino no Caos da Criação.
Carta de meu avô chinês
Quando eu visitava a medium Esther Calderon, sempre me lamentava de não saber como fora a vida de meu avô na China - pois apesar dele aqui no Brasil ter sido cozinheiro de gente rica, ele guardava um jornal chinês, que lia após o jantar - em voz alta, sob uma lampada fraca, de um lustre de ferro, em sua casa. Uma tarde, ao chegar em casa de Esther, encontrei uma carta psicografada por ela, de meu avô. Ele endereçava a carta à Claridade, A Luz do Dia, Minha neta de agora e minha antepassada de muitas Eras O que ela quer saber... e relatava que ele pertencera à gente nobre que caira em desgraça do Governo - uns foram presos, ele fugira e se engajara como criado de um brasileiro pernambucano e durante um certo tempo, cozinhara para aquele homem - o que gerou daí a paixão dele pela cozinha. Li Po se naturalisara brasileiro com o nome de Afonso Lirio. Afonso sabia colher os jasmins para perfumar o chá e nunca deixara de ser budista Chan (Zen, no Japão). Minha mãe criança, era catolica - criada por uma familia rica - e quando ele ia visita-la, ela encostava um santinho no rosto no momento em que ele ia beija-la, para que ele beijasse o santinho - e meu avô, para contentar a filha, assim fazia: beijava o santinho catolico. Tive pouco contato com ele, mas um dia em seu quarto numa casa antiga em Vila Isabel, perguntei, mostrando um buda pequeno sobre um movel antigo: - Vovô, quem é o Buda? Ele falava mal o português - se mostrou muito atrapalha- do, e somente disse: - É... é... um Grande Espirito! Clarisse (Claridade)
domingo, 27 de maio de 2007
SONHO
Este Sonho, não depende do nosso desejo ; não existe para o Sonho a abertura das Cortinas da Imaginação - nem se fecham elas quando não sabemos mais o que Sonhar. Não sabemos mesmo que Sonhamos, Quando Vivemos, Sem Começo e Sem Fim; - esse Sonho se chama Vida, e Sonhamos mesmo quando morremos pois o Reino da Morte é o Verdadeiro Palco - é o Teatro de todos os começos e de todo os fins; a Verdade, que oculta quando revela que a Divindade é Misterio Sem Fim
sábado, 26 de maio de 2007
OS DEUSES
A ultrapassagem do homem no dominio dos deuses dá-se por um passo, para ele o mais profundo, o mais doloroso. As vezes, a humilhação injusta num cárcere. A suprema humilhaçào, torna o homem despido de qualquer reminiscencia que lhe poderia atar à vida comum dos mortais. O supremo martírio. A suprema enfermidade. Os deuses trazem essa passagem disfarçada nos toques mais negros - e deixam que o clarão da Iluminaçào exploda em sua alma, tornando-a similar aos deuses, fazendo-a compreender o segredo de suas moradas, o segredo de sua convivencia. Mesmo que as vezes pareça que a Luz se restrinja no contato com a habitação da Terra, ela não se apaga - foi apenas uma variação naquele que conseguiu a suprema Iluminação: ela volta a resplandecer em todo seu esplendor. O homem agora faz parte dos deuses e ele tem dois reinados: o da convivencia com a Terra, que naquele em que nasce a semente deística não se ofusca nem um raio em sua fabulosa estrela - e o habitat dos deuses com que ele pode conviver simultaneamente. Toda essa vivência escapa ao nosso tato mas ela não precisa do testemunho do homem para SER.
A CAVALGADA DAS WALKIRIAS
A crueldade da guerra, ainda perdurava no soldado após sua morte. Pudesse ele entender porque morrera... O cheiro do sangue era uma segunda atmosfera. O impacto produziu a loucura. O odor acre da pólvora, que descia até à garganta, era uma tortura. Quem descobriu que no céu, lugar onde a suprema barbaridade ainda se fazia sentir, como se para o ser humano nenhuma contemplação existisse para o so- frimento, um barulho que vinha aos poucos transfor- mando o ambiente, transformava também o que era a "morte " para aquele que fora destroçado?
O barulho parecia uma cavalgada... longínqua, onde não se imaginavam cavalos... Eram anjos diferentes de tudo o que se poderia imaginar, sonhar... mulheres em roupas primitivas, os cabelos enormes voando na cavalgada louca, elas puxavam os que jaziam mortos no chão e atravessando sua alma sem corpo sobre a sela dos míticos cavalos, alcansavam um céu cujo toque de conforto divino era sua atmosfera de doce odor inexplicavel, atmosfera para a transfiguração.
E os anjos, as Walkirias, lhe davam a sorver hidromel, que os transformavam no que nunca haviam imaginado.
Os anjos femininos do Wahalla, tinham a mesma angelitude dos alquímicos anjos masculinos do panteon cristão.
Odin sabia o que era uma batalha na Terra, o que era a guerra criada pelos homens que lhe clamavam piedade para os sofrimentos - e na feição das mulheres que podiam ser mães, o conforto de suas desgraças em mãos que criavam e guiavam - porém que lhes davam a transubstanciação que só o impactante feminino poderia realizar.
SAUDADE
Saudade - a grande alquimia dos portugueses.
A grande alquimia veio nas eras obscuras em que se aliavam os mistérios psíquicos às chaves dos compartimentos misteriosos do mundo.
Saudade - é um passeio pelos atalhos ignotos da existencia do homem.
A História Secreta de Portugal, de Antonio Telmo, me foi presenteada quando de minha estada nesse país, por um Templário, que me desvendou um Portugal senhor das entradas mágicas em todo aspecto esoté- rico em que transcede o Mundo.
Saudade - traz nos caminhos de suas letras - passo a passo, o desvendar das trilhas ocultas. No sentimento que essa palavra representa, voce desvenda a trilha para o sentimento opresso que ás vezes leva até à depressão, e trilhando-a, você chega no caminho que conduz à verdade das vidas passadas. Porque Saudade é falta não preenchida, é suspiro para "nunca mais " que é a ignorancia da lembrança; e daí ao desespero. No entanto, se trilharmos o caminho Saudade, não ha razão para tudo isso...
O teu coração é uma bússula: ele te leva à direção neste mar ignoto, do país perdido, mas que está ao alcance de tua mão. Só voce pode descobrir este país porque ele em si habita com tudo que só tu podes saber, como tudo que vivemos na vida, só nós temos a verdade dos sentimentos.
Qual país, dos muitos em que viveste, gostarias de tornar a habitar? O que mais gostarias de fazer? Pintar, compor, escrever, esculpir, construir?
Vai pela Saudade, abrindo as portas, que encontrarás o ambiente que refletirá mais em teu espírito e assim darás mais terreno à tua terra espiritual - expandindo teu mundo interno que se interliga ao mundo do espírito; teu horizonte agora é maior e não te sentes mais tão oprimido como te sentias antes.
Mas, olha, aí está a alquimia da Saudade: com isso você teve a chance de saber de mais rotas para o mundo espiritual - vai por essas misteriosas rotas que te será revelado porque tens saudades quando contemplas as estrelas...
SAMSARA
Quantas vezes, voltando da praia, com a água salgada colada ao corpo, fazendo-o mole e morno, me refresquei com a água doce de uma cachoeira; assim aconteceu em zona das lagoas de Iguaba Grande - o regato rolando e espumando por sobre as pedras, passava pela mata à beira da praia - e também - a volta do mar na zona da Barra da Tijuca - e a retirada da água salgada com a man- gueira de borracha do jardim, numa espreguiçadeira à sombra das árvores, ouvindo o ruido dos insetos con- tentes pelo verão.
No entanto, a roda do Samsara, que é o envolvimento cármico, não deve deixar estas coisas agradáveis à pele, impregnar nossa alma. Olhar o mundo como a tela onde se desdobra a Vida: não participar dela, Vida, e sòmente contempla-la.
Tornar nossa alma tão livre, que ela perpasse por entre "as coisas" e não, até mesmo, através das coisas.
O perpassar pode se satisfazer da beleza das coisas, tão bem e com a mesma saturação do embebimento do agradavel - e no entanto não está se prendendo à maravilhosa matéria.
Deliciosa maneira de viver Vida Eterna, a cada minuto, a cada segundo Eterno para o instante
quarta-feira, 23 de maio de 2007
O punhal
Clarisse de Oliveira
A mão que acaricia - é aberta; mas quando ela se fecha no cabo de um punhal, ela é mortal. Quando meu amigo Gerardo morreu, abriram seu armário de caça, e me mandaram escolher o que eu quisesse. Escolho cinco assobios de madeira que imitam os cantos dos pássaros, e um grande e estreito punhal, o cabo trabalhado em prata e pedra preciosa brasileira. Eu percebi muito tempo depois, que a lamina do punhal era mais pesada que o cabo e isso permitia que se eu o largasse de certa altura, ele caia fincado na madeira sem esforço. Tive uma vida ferida, no seio de uma familia que não me compreendia. Às vezes, adolescente, eu segurava o punhal, pensando: - Você me tiraria desta vida, mas pressinto que me acompanharás o tempo todo - companheiro agressor, mas sustentáculo onde muitas vezes o amor nos ameaça na sombra mas o segredo da Vida abre Asas em nosso Espirito.
A pequena boneca
Tinha um palmo de tamanho. Era de porcelana. Seu cabelo era louro, um vestido de organza estampada um chapeuzinho de palha.
Quem daria algo por ela, que não fosse deixa-la na vitrine onde a guardavam?
No entanto... Era miniatura de gente e isso era uma grande responsabilidade perante o Mundo.
Existem feitos e coisas que respondem até por grandes coisas e o Homem não percebe
Na afeição com que era guardada havia uma transposição de gêneros de afeto que se perdiam na cadencia misteriosa da Vida que podia dar muito mais valor à boneca viva do que um cadaver de gente que apodrecia... clarisse de oliveira
Coluna Aquilo que é reto, foi cortado do céu para a terra, e o homem não deixou que entrasse no chão; - entretanto, sustenta o Universo,
Toda a arte do homem, sua devoção aos deuses, fica entre as extremidades da coluna.
Quando Sansão derrubou as duas colunas que sustentavam o Templo, ele abalou as extremidades; - e o que resta entre as extremidades? A força renascida que dependia do comprimento dos seus cabelos - sustentaculo tão frágil, que um simples corte, derrubava mais uma força reconquistada pela fragilidade dos fios.
A Terra é coberta por colunas - Universo sem extremidades, sem apoio dependendo da força do Homem para a Existencia dele Mesmo. clarisse de oliveira
PAVÃO
O leque mais belo do Univero, é a cauda do Pavão aberta
O fogo do Sol e dos vulcões da Terra nos aquecem E então, o Universo com seu leque maravilhoso, nos abana
As longas penas verdes que até ouro têm, nos refrescam nas estrias mágicas do que chamamos Vida e são longas cordas sonoras que resoam no Cósmico.
Se estendermos a mão, o Divino colherá as sementes que criamos em nossas meditações para alimentar a Ave Sagrada
clarisse de oliveira
terça-feira, 22 de maio de 2007
Solidão
Um avião no Espaço e a solidão dos seus aviadores.
Um navio em meio ao Oceano e as trevas e a luz do Sol como suas asas para a Vida.
Ao longe, entre as Estrelas, as cartas com os caminhos dos destinos das Naves.
IV
Assim fomos abrindo aquelles mares Que geração alguma não abrio, As novas ilhas vendo, e os novos ares, Que o generoso Henrique descobrio: De Mauritania os montes e lugares, Terra que Antheo n`um tempo possuio, Deixando à mão esquerda; que à direita Não ha certeza d´outra, mas suspeita.
OS LUSIADAS Luiz de Camões
segunda-feira, 21 de maio de 2007
A LUA DO MUNDO OCULTO
CLARISSE DE OLIVEIRA Uma Lua Cheia me surpreendeu: - ela aparecia pelos vidros colocados no alto da parede que dá para o jardim Sua Luz misteriosa Do Céu, trazia o Mundo Oculto para o meio da Terra É nesse Mundo que a Deusa Diana, a zeladora dos Misterios da Morte, nos dá a Chave do Segredo de Viver - os Magos sabem Viver no Oceano da Vida Não precisam aprender a viver na Morte As Sombras nos dão o Nós Mesmos - os Eus que não competem com o Viver
JESUS
Clarisse de oliveira
Teu Aniversario será festejado Estou separada Anos Luz de você Quisera que os Espaços não existissem e toda Imensidão que nos afasta na verdade não seja real. Sensualidade, é considerada pecado mas é a maior força da Criação A Verdadeira Existência do Universo A maçã de Lucifer Se o homem no Paraiso - tomasse o conhecimento da Árvore dos Deuses Ele, o Homem competiria com o Poder dos Deuses Por isso, a Sensualidade é calcada pelo pé do pecado Para submissão do Homem Que não pode se defrontar com a Luz. A Minha Extensão de Mulher Dança para Ti, Jesus A Dança Sensual e Sagrada dos Deuses Oferto-te o Barulho dos Guisos A Dança Diante De ti Porque A Mulher Que Sou Se Dissolve na Grandeza Dela Na Luz Atraída pela Tua
O CORDEIRO
CLARISSE DE OLIVEIRA (especial para o blog)
E ele deu um símbolo: o Cordeiro E o transmitiu a João, o Evangelista.
E o Cordeiro era branco, manso e terno e foi escolhido para mil sacrificios: Páscoa, Boas Vindas à Terra e mais degolas para mais sangue...
E quando as almas não mais encarnarão nos animais e não mais provarão as angústias e as crueldades?
E com a imagem do Cordeiro Lírio em forma de animal, o perfume Cristico como Alma do Mundo, Tabernáculo do Espírito de Deus.
VIDA EM PEDAÇOS A Vida, é desmanchada como o reflexo do Sol no meu jardim: - manchas rodeiam o chão em volta da piscina E tenho eu poder para a totalidade? A totalidade seria um Sol que abrazaria a Terra Se sou um Espirito, o Sol não queimaria - porque... em certas regiões o Sol se mistura à Quimicas que o reflete em outros setores: - em outros setores, meu Espirito também se transformaria.....
A BEIRA DO CANAL Enquanto passava fotos de lugares em Bruges, constatava que havia muitos canais, escuros, úmidos... - e enquanto pasava as fotos, me via só e meditativa... Sempre gostei de bonecas e as guardo e coleciono. Ja foram várias pesoas que me disseram: - Você tem uma guia protetora menina - ela é muito levada e adora bonecas... Os teus aborrecimentos não duram muito, não é? Você logo se recupera, como uma criança... E vendo aqueles canais escuros e triste, vão me chegando lembranças de uma vida passada em que perdi uma filha criança - e daí a explicação pelas bonecas velhas que pertenceram à crianças mortas. Uma mãe maravilhosa... compreensiva e sábia na India... Um namorado de quem tenho saudades... E a familia encapetada com que me vi nesta vida - inimigos de existencias passadas. E tudo passa e se refaz, na poesia, nos sentimentos, para serem porções de literatura, revividos na criação do homem que tudo recompensa e recria.
ALMA DO CASTELO
As ruinas são o Passado da Alma Terra. Os vestigios arqueologicos, são a Verdade da Terra.
Mas, as ruinas, são o que restou da Vida do Homem, na Terra - As catacumbas, os tumulos vazios, são evidencias da morte, mas, os Castelos, foram suas vidas! A construção do Castelo, foi um periodo de Esperança do seu proprietario e a existencia no Castelo, foi o Diario de sua sobrevivencia.
E de toda a historia da Vida de um homem, restaram as paredes, os muros, as escadas de pedras...
O Sol ofusca com seus raios, nos paises frios, com sua presença gélida, os escombros de várias vidas...
Nos paises dos desertos, as areias dançam sobre as ruinas, ao capricho dos ventos quentes.... As ruinas nos paises dos desertos, não são muros nem paredes, mas são restos colados ao chão, como maxilares desdentados.
Os templos abandonados do Egito, estão sustentados pela pedra, cada vez mais delapidada pela areia impulsionada pelo vento...
E a respiração do homem, sempre fresca, no lugar da palpitação do coração apodrecido pela morte, rodeará o Planeta com o vento até quando o Universo, imenso, responderá sempre pela Vida.
domingo, 20 de maio de 2007
NADIJA
Nadija, é uma deusa guerreira do Panteon Hindu. Mas, também, foi nome de uma serva do Templo da deusa Durga.
Nadija se inflamou da Chama Sagrada, numa devoção ardente, em noite de Lua Cheia.
A Coluna Ardente, no corpo de Nadija, transportava efluvios dos deuses a quantos em sua memória ela retinha, que precisassem de assistencia em suas almas.
Nadija reencarnou no Planeta Terra.
A Chama Sagrada, em Coluna de Fogo permaneceu, por suas suplicas, no mundo espiritual em que ela vivera, antes de vir à Terra.
Em confrontos de temperamento, em lágrimas de remorso por falhas e erros, a Chama Sagrada permanece. Por vezes, a Coluna Ardente empalidece em chama Prata, mas, com a chegada de sua Devoção, A Coluna retoma seu brilho de fogo ardente
Na verdade, Nadija é a conquista dos Deuses.
O pouco que restou sobre a Terra,
será adubo das matas
terça-feira, 15 de maio de 2007
O Amante e o Cão
A lembrança da chuva fina, dos tornozelos arranhados e sangrando da terra e da pedra
As unhas que dilaceraram seu torso moreno e liso, os dedos que correram sobre os musculos de seu peito
Os labios feridos de teus dentes afiados pelos bagos de cana que trincavas, os negros cabelos, de fios oleosos e densos.
De minha Vida, da Vida que tiraste, nem a lembrança ficou... pois eu desejava ficar eternamente em teus braços Mas, de repente, as cortinas dos Umbrais se abrem para deixar-te passar levando para o Paraiso, um cão, o meu cachorro que te confiei para que de todo, nesta Vida, minha existencia não fosse perdida. por saudades de um cachorro.
Frei Galvão, foi um verdadeiro maçon - um pedreiro que construiu o mosteiro onde iria habitar. Somos os construtores do Universo; - além de construtores, conservadores, zeladores. Cada um de nós, é responsavel por uma cota da Existencia - no que nos for possivel, zelar pela vida dos insetos, dos minusculos, que criam os fungos que formam os adubos que são os alimentos das plantas. "Não matarás" - nos alimentarmos daquilo que podemos plantar e colher e reflorestar - e no que pudermos para preservarmos a vida animal.
No máximo que nos for possivel, medirmos com a régua e vigiarmos bem para que o compasso esteja na curva perfeita, diante do mais dificil momento de nossa vida.
Ao ressoar o Carrilhão da Catedral do Universo, sua musica não repercuta numa falha de nossa vigilancia - maçons que somos deste Universo Magnifico!
sexta-feira, 11 de maio de 2007
CIUMES DE FANTASMA
"Solamente una vez..." É meu bolero preferido. Somente uma vez, porque, olho para um passado meu distante, de uma vida vivida, e a minha vida de agora não teve a presença querida, daquele que hoje é um fantasma.... "Uma vez" hoje, foi uma vida inteira. A existencia de agora é povoada de saudade e solidão. "Somente uma vez" na Eternidade sem principio e sem fim, "é um ponto no "i" do verbo "Aimer"- e meu ciumes dos lugares onde o fantasma habita e de que eu nem posso me lamentar... clarisse de oliveira
quinta-feira, 10 de maio de 2007
AGRADECIMENTO
Você, é o Milenar para mim Agradeço o Blog novo que organisou mais que uma dádiva - e o reconhecimento a maneira do Tibet são reflexos de tudo o que é meu o que foi e o que poderá ser Mahamudra esfacelado do espirito que sou para as Divindades do Himalaia que você reconhece e de que possui o Reflexo
humildemente, clarisse
quarta-feira, 9 de maio de 2007
A ARTE DOS ARQUETIPOS
Quando, na Terra, temos um pensamento construtivo, no sentido da arte, ou utilidade, logo após, há um intervalo às vezes até preenchido com pensamentos desarrazoados. A Paz seria em parte, mantida, no Estado de manutenção arquetipa - o mais possivel. Paz Profunda, seria uma melodia de Fundo, constante, enquanto na Região dos Arquetipos, nos acostumassemos a estarmos sempre mantendo-os. A Vida de manutenção é agitada. O Mundo pede muito e às vezes não dá exatamente o que esperavamos. Mas, se conseguissemos compreender a Região dos Arquetipos, estaríamos constantemente emanando o Amor embrulhado em Paz e compreensão, assim como o voo em largos circulos no alto espaço, das grandes aves.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
UM PASSAPORTE DOS CAMPOS ELISEOS
- Você descerá à Terra. Eis teu passaporte: A Lembrança de tua encarnação passada. Terás acesso ao teu tempo nos Estados dos Espiritos e poderás usar esse tempo em tuas meditações e incorporar os Campos Elíseos nos teus desempenhos espirituais. Poderás usar as Estradas do Hades, o Mundo dos Espiritos, entre as Horas da Existencia. Poucos te compreenderão. Muitos sacudirão um dedo diante de teu rosto. Os Esotéricos te proibirão de falar sobre isso. Mas, se essa lembrança não te foi retirada, tudo o que fizeres, terá o cunho dessa tua caracteristica. Ouça os deuses, não ouça os homens. A tua lembrança da ultima encarnação, será a possibilidade de caminhares no Espaço entre as duas vidas. As tuas vestes agora, serão os sudários do Hades.
O teu desempenho será julgado pelos Sacerdotes desse Templo da Eternidade: - Missão cumprida e se deixares o Sudário nas mãos dos Sacerdotes, caminharás perdoada no Paraiso dos Campos Elíseos.
sábado, 5 de maio de 2007
ESPIRITO
Não é a Volta ao Lar Anterior - o que acontece com a Morte; - as vezes, vamos para outro Plano, "promoção" devida ao "desempenho" da ultima vivencia na Terra.
Os que se acostumaram ao "refugio" do Espirito, nas meditações, e sentiram o ambiente do Espirito, o mantêm, porque é um passeio nos Campos Eliseos, um escape da matéria sempre solicita de coisas materiais, que também podem ser espirituais, desde que, saibamos manter com o Espirito, a vida na matéria da Terra.
Os pés na Matéria da Terra e a cabeça nas regiões Espirituais, as mãos abertas e estendidas para todas as situações da matéria, é um estado de Alma equilibrado e bem fazejo, pois o Espirito está regendo a existencia material. Não nos sentimos solitarios, senão temos conosco um irmão que pense afim e nos faça companhia. No Espirito, não existe Solidão: a Vida Espiritual é tão plena de descobertas e compensações que nos mantém sempre no limiar de um proximo encontro Divino: e isso é TUDO.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Ptonisa
Ame o aprendiz de sacerdote. Se esse amor, dificultar como teia de aranha as manifestações através de ti, ptonisa, para com os homens, procure a Ação Divina que nada pode ofuscar. A loba prenhe, fugitiva, perdida, perseguida, esfomeada, a cata de uma cova em que possa dar a luz, e ainda esquálida, se arrastando, procurar alimento para transformar em leite para os filhotes, traz em si, latente, o infalivel socorro Divino, que seja o que ele for, traz oculto dos homens, da Criação, o Indecifravel Infalivel, que os Salva.
Coração de Veludo
Os Elementais criaram um coração de veludo amarelo e rosa, perfumado, pequeno, pois cabe na concha da mão de uma criança de dois anos. O coração, tem uma pelagem de seda, e seu sangue é como o sumo da rosa.
Quando o coração está tenro e maduro, ele é acondicionado em seu tesouro por flores rosas, de pétalas tão finas como asas de borboletas, e então o Pessegueiro é o Cetro da Realeza da China