sexta-feira, 8 de maio de 2009

Livre des Morts des Anciens




Livre des Morts des Anciens Egyptiens - Grégoire Kolpaktchy e Clarisse



Capitulo CXXXV

(As nove ultimas linhas do Capitulo - Palavras para pronunciar longe da Lua Nova)

Eu, cujas Formas são diversas e múltiplas,
Eu recebo minhas oferendas nas horas fixadas pelo Destino.
As Tempestades são imobilisadas diante de minha face.
Eis que Ra chega, acompanhado de quatro divindades superiores.

Eles percorrem o Ceu na Barca solar.
E eu, Osiris, eu parto para minha Viagem
Na hora fixada pelo meu Destino.
Sobre os cordames da Barca solar
Eu começo minha nova existencia...
.................................................
Todo homem é um Osiis.
Tudo o que ocorre com Osiris, é uma representação do que ocorre com o Homem e seu Destino.
Se Osiris é um deus e percebe a chegada de Ra, o Deus Supremo, eu também posso
ter direito à que as tempestades sejam imobilisadas diante de minha face, nas horas fixadas pelo Destino.
Se "por enquanto" só percebo "as pequenas tempestades" , não quer dizer que não tenho possibilidade de perceber além.
A tempestade é tumultuada e desagradavel, mas isso se deve à mim, cuja bonança
se deverá à percepção da reconstituição do "meu corpo" quando tiver sido "encontrado"
pela deusa Isis, que recompoz o corpo esquartejado de Osiriis, e me irá refazer para a Luz de Ra - onde estou "em sombra" da Luz Verdade.
Nada no Mundo tira ao homem o seu direito divino.
Por isso, o homem nunca se perde a si mesmo.
Mas, precisa aprender "a ganhar" com o que possui.
clarisse

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