quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O Templo


O Templo



Mesmo os templos de mármore de Grecia e Roma, davam passagem para aquele antro de mistério, que escapava à percepção dos iniciados.
Para o "antro de misterio" não era chamada a atenção dos noviços e das sacerdotisas em atividade no templo.
Era esperado, simplesmente aguardado, que a percepção despertada do misterio no "antro"
se produzisse.
A atuação dos sacerdotes passava a ser diferente no desempenho de suas funções.
Esse despertar nos servidores dos deuses era a supressão das suas almas para uma área não revelada, porque essa área era "carne" dos deuses. Uma vez consignados à essa área, os sacerdotes eram praticamente suprimidos das funções normais do dia a dia
do templo. Esses sacerdotes eram recolhidos para manterem a Emanação Divina e zelarem por ela, a Emanação Divina. A medida que a Emanação Divina ia-lhes revelando
a verdade da sintonia com os deuses, os sacerdotes iam se furtando ao contato com o povo, em geral.
A manutenção da Emanação Divina, era o sacerdocio de um templo.
Por uma precaução ja intuida, esse oficio sagrado era totalmente oculto ao povo. O desperto na "carne" dos deuses era invejado e ja passava a sofrer por aqueles que advinhando uma posição diferente neles, não os tratavam nem os recebiam bem.
As sacerdotisas eram mantidas na área da Intuição, pois ja estavam despertas para os misterios divinos. As ptonisas tinham acesso à áreas que lhes devassavam panoramas, como suas vidas passadas - pois, elas, as ptonisas podiam também pressentir as vidas passadas das consulentes. Devassando as Vidas Passadas, as ptonisas trabalhavam em áreas "entre a vida e a morte" e era justamente isso que dava estrutura ao seu trabalho de sacerdotisas.
Osa templos eram uma porta para o Céu.
Os dois ouvidos dos humanos, serviam para: um, ser dedicado á vida do individuo, o outro, constantemente em recepção à Divindade.

Um comentário:

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

FOTO DE R. SAMUEL, ESTRASBURGO