segunda-feira, 6 de outubro de 2008
O Cordeiro
O Cordeiro
A semente "não vivificará, se primeiro não morrer"[xiii]. Por isto mesmo, no Paramusha Sûkta do Rig Veda[xiv], fonte e origem de todas as religiões posteriores, está dito alegoricamente que "o Purusha de mil cabeças" foi assassinado quando se fundou o Mundo, para que de seus restos nascesse o Universo. Isto não é nada mais, nada menos, que a base, a semente em verdade, do símbolo do Cordeiro sacrifical, que se encontra sob múltiplas formas em várias religiões, inclusive no Cristianismo. Temos aqui um jogo de palavras. O termo sânscrito "Aja" (Purusha ), com que se designa o Espírito Eterno, o "não-nascido", quer dizer também "cordeiro". O Espírito como que desaparece, ou morre (metaforicamente) ao descer na matéria - e daí a alegoria do sacrifício do "não-nascido", ou do "cordeiro".
O trecho acima, foi retirado da Teosofia de Mme. Blavatsky, publicado na parte da Teosofica que está a disposição dos membros da Sociedade Virtual - e que eu li esta manhã, me reestruturando no enigam do Cordeiro, por que sempre me debati para o seu
esclarecimento.
A mitologia Grega, sobre a Viagem dos Argonautas à Ilha onde está o Velo de Ouro que é a pele do cordeiro, guardada numa Ilha por um dragão, encerra um mitico encinamento.
O Velo de Ouro que é sagrado, cura todas doenças, foi procurado por uma equipe de homens, os Argonautas, protegidos pela esposa do deus Zeus (Jupiter) que seguiram num barco, o Argos. Até a chegada à Ilha, passaram por muitas provações, como passamos até à Revelação da Compreensão do Sacrificio de nós mesmos até a Revelação. O Velo de Ouro foi conseguido também com a ajuda de Medéia, uma maga (iniciada)
que derrubou e venceu muitos obstaculos para os Argonautas. Aí se vê que o proprio iniciado faz nascer obstáculos para si próprio. Jasão, o principe que faz essa jornada para se colocar no trono de seu país, quer dizer, nós governarmos a tragetória de nossa alma até entroniza-la na sua equiparação de chispa divina no lugar de Si Mesma.
clarisse
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