quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008


A CRIPTA

Ela sempre está lá.
A Cripta.
Na Costa de Amalfi.
O mar Tirreno espuma suave em baixo - pois ele não ergue ondas.
No paredão rochoso, cavaram-se catacumbas - e a cripta ficou lá esquecida.
Aqueles que na Cripta deixaram seu morto, ja não existem - ha bem uns
trezentos anos.
Franco, filho único de familia abastada braileira, toda a vez que ergue os
olhos para a costa de Amalfi, algo lhe desperta a lembrança, mas ele nada
comenta com os companheiros de excursão.

Franco sonha: flutua sobre o mar Tirreno, sabendo que pode se apossar daquele
que está na cripta - que também se chama Franco, e que participou de uma
ordem esoterica.
A lenda do mar conservou o ambiente, recortando-o das estações etéricas, e
mantendo-o na terra com a atmosfera do "lado-de-lá".
Franco é um Mago na Cripta e tido como iniciado entre os esotericos, era um
agente - não aquele que ouve, que é iniciado - mas o que age no fragor
de cavalheiro da Espada Santa.
Seu corpo se conservou intacto na cripta, pela atmosfera da Italia, que tem facili-
dade em conservar os corpos humanos.
O homem da Cripta não era um extra terrestre - pois fazia parte de um mundo
etérico do planeta Terra - mas seus pés caminhavam com asas, como
aqueles do Mundo dos Deuses.

Franco é um Anjo.

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