domingo, 1 de fevereiro de 2009

Leão



Leão



É uma Fera.
Mãos pesadas para derrubar outro animal de grande porte.
O peso do corpo, é enorme.
Suas presas, de uns 10cm de comprimento, se forem iguais às do tigre, é uma arma de aprisionamento.
Mas, essa fera tem um poder estranho, uma vibração não identificada pelo homem, atua no ciclo da superficie do planeta.
Digamos, que essa vibração seja da cor do topásio, pedra brasileira, identica à cor das pupilas do leão.
O topásio mais comum, é amarelo claro, mas, o imperial, é amarronzado, e valiosissimo.
Nas pupilas do leão, tem os dois tons do topásio.
Estou escrevendo isto, por causa de um incidente entre um leão e eu.
Eu tinha uns quinze anos.
Com a chegada de uma prima do Sul, reuni uma turminha de rapazes e moças, de idade
parecida, de adolescentes.
Um domingo, fomos ao Jardim Zoologico.
Eu tinha um forte poder hipnotico sobre cães, já não tão forte sobre gatos; e num momento em que a turma foi ver outra jaula, eu experimentei hipnotisar o leão. As jaulas das feras, têm um cercado para evitar a aproximação das pessoas - assim, fica-se um pouco afastado.
A minha turma afastou-se, mas eu fiquei misturada com outra turma de visitantes e, em meio a eles, lancei sobre o leão, a força hipnotica.
Distante, o animal na jaula, me fixou.
Me movimentei, passando por detrás do grupo de visitantes, e, o animal caminhou na jaula, indo me esperar sair por detrás do grupo, no outro lado.
Como no meio a tanta gente, e a uma certa distancia, o leão sentia que a minha vibração o tocava?
A minha turma voltou. Hoje em dia, com o computador, o celular, o adolescente de hoje,
tem mais perspicácia dos daquela época.
Eu contei o que estava acontecendo; ao invés de se mostrarem curiosos pelo caso, debo-
charam duvidando.
Então, me movimentando pela frente dos visitantes e passando por detrás deles, repetiram-se os movimentos do leão me seguindo.
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Essa vibração reside e faz parte da Natureza. Se não está nos olhos topásicos do leão,
está na atmosfera invisivel que nos rodeia. A fera a identifica; por que o homem, não?
Porque fazemos parte de um poder vibrátil que desde que nascemos, nos rodeia, e dissseminado na Natureza, dele, desse poder, não fazemos culto, não mostramos identifica-lo, não o usamos?
Não me refiro ao hipnotismo, mas sim, a energia que a fera identifica e a usa para mudar de atitude?
Pela manhã, quando abro as portas da varanda e ergo os olhos para a copa altissima do
Jequitibá, e digo: - Bom dia!
Eu ouço o rebate da minha saudação:
- Bom dia!

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