sábado, 14 de fevereiro de 2009
Hindouisme et bouddhisme - ananda k. coomaraswamy
Hindouisme et bouddhisme - ananda k. coomaraswamy
Aconteceu pela manhã: após o café, sentei-me perto da piscina para ler o jornal. De repente, me vi meio hipnotisada pela grande bola de plástico, de cores branca, amarela, azul e salmão, que "dançava" sobre a água, revirando suas cores...
E, em segundos, me vi numa estrada estreita, com capim baixo, e eu levava um embrulho nas mãos. Minhas roupas eram brasileiras, mas, reconheci a estrada que em minha encarnação passada, levava do meu Templo à minha pobre casa e vice versa... Pelo sentido da caminhada, eu vinha da minha casa para o templo...
É completamente contrário ao Budismo, assim como o Vedanta, de pensar em "nós mesmos" como seres caminhando sem destino no turbilhão fatal entre as ondas do mundo (samsâra). Nosso Eu imortal é tudo, salvo uma "individualidade que sobreviveu". Não é este homem, um tal ou um tal que reintegra sua morada e desaparece à vista, mas o Eu prodigo que se lembra dele mesmo. Este que foi multiplo é outra vez um e indefinido, Deus absconditus. Nenhum homem sobe ao céu, senão aquele que desceu do céu", é por isso que, "se qualquer um quer me seguir, que ele se negue a ele mesmo".
O reino de Deus não está em ninguém, se não está em perfeita morte.". A realização do
Nirvana é o "Vôo do Solitario para o Solitario".
A imagem que eu estava vendo, era o complemento de duas coisas: uma cena da vida passada com uma imagem da de agora.
A vista da estrada hoje, deve ser outra... são mais de duzentos anos... a minha casa de agora, daqui a alguns anos, também será outra...
O significado do embrulho que eu levava nos braços, deve ser de sobras não definidas das duas vidas...
De qualquer maneira, vi uma grande passagem no tempo...e ainda de mim, tem tanto a ser ainda ajustado...
clarisse
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