sábado, 28 de fevereiro de 2009
As Energias
As Energias
O que é uma Energia Humana?
A Energia Humana mantém a Alma na carne.
A Energia também pode ser uma porta para a entrada da Santidade do Espirito.
A Alma manipulada pela respiração do yogui, coloca a energia material da carne em relação com a Energia da Alma, que rege a encarnação do Espirito no corpo humano.
A medida que a Alma vai dando mais ação ao Espirito, o humano, na Transformação de Shiva, transforma o Karma na Terra.
O chackra cardíaco, facilita o perdão do humano, para as circunstancias da Vida.
Só o Sacrificio. que parece doloroso ao humano, quando ainda existe "muita carne", no seu desempenho na Vida, penetrado pelo Espirito, é anulado o aspecto do mundo material. A Luz desfaz as sombras.
A Luz é a Verdade.
Existe a palavra do Espirito, que os ouvidos dificultam, mas o Coração ouve, e o chackra
Sahashara, no alto da cabeça, transforma o Entendimento como a imagem das cartas do
Tarot, em duas posições diferentes ao mesmo tempo.
A Espada Simbólica que ordena Servidor e Realizador, o Cavalheiro, mantém separados os Dois Mundos para preservar a Pureza da Verdade do Espirito.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Ank
Ank
Soube de muitos maus tratos aos animais - e vi também homens e mulheres que nasceram sem poder andar de pé - se arrastavam "de quatro", como o fazem os bebês quando ainda engatinham.
Quando na crueldade, desponta uma pequena ponta de bondade, aquela alma aceita o sacrificio de resgate, para ajuda na sua evolução.
Os planetas do sistema Solar, e de outros sistemas, Galáxias, as vezes se chocam, as vezes se transformam, e os Séculos e Bilhões de Anos, "transformam a Eternidade", que jamais teve idade, jamais pôde ser medida...
Nossa Imaginação, pode ser imensuravel, porque a medida que a seguimos, podemos nos perder se nos deixarmos imergir na Luz que percebemos e de tão deliciosa, não fazemos questão de voltar...mas, quando descobrimos que a volta se faz com saturação de Incrivel Bem Estar, de renovação de Alma, fazemos questão de continuar a viver, pois
ja temos o segredo da Convivencia com Deus e tudo fazemos para que essa Convivencia
nos revele cada vez mais, porque a Ambição, também faz parte do Espirito.
clarisse
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Quem
Quem
A Consciencia diminui e aumenta a medida que entra em contacto com as células de Deus.
O sofrimento é um meio para o encontro com Deus.
O sofrimento é medido de acordo com a repercursão de seu impacto com o Divino.
Nada se perde, tudo se transforma (Shiva, o Transformador, deidade hindú)
O que seremos quando nos integrarmos em Deus?
A Integração não pode ser medida pela imaginação humana.
A Imaginação é posse exclusiva, como tudo o mais de Deus - que Ele transforma de acordo com os confrontos.
Confiar totalmente em Deus, é sentir a condução no caminho; quanto mais nos entregarmos à condução, perdemos em humanidade e adquirimos em divindade.
A Transformação, o Espirito Santo, é a Ação Constante, até a Designação - que não nos é dado medir.
clarisse
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Sacerdotisa
Sacerdotisa
Sacerdotisa,
tu és o Santo Graal
com a Essência de Cristo.
Portadora de um Deus
sobre a Terra,
teus olhos não têm pupila,
são duas brasas numa tez de porcelana.
Seus longos dedos,
brancos como as penas das asas
da cegonha,
têm sempre as pontas unidas
diante de teu peito
onde encarcerado, palpita teu coração.
Não podes te ajoelhar diante do Cristo
que amas.
porque, portadora da Sua Essência,
tu és o imenso estojo em que o
embalas,
de um extremo a outro do Universo,
incenssando a Criação
com o perfume de seu Espirito
e fecundando as Almas,
com o Pólen de seu Renascimento Divino.
clarisse
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Jesus, Dificil Relacionamento
Jesus, Dificil Relacionamento
Qual o verdadeiro Amor para Jesus?
Não adianta entregarmos nosso nome à ele.
No reino de Jesus, existem certos nomes para passagem.
Primeiro, precisamos estar cientes do reino dele; antes de conhecermos esse reino, tudo o mais parecerá a ele, falso.
Não adianta dizer: - Conheço o rei, posso entrar?
- Então, ouvimos a perguntat:
- Como é o rei?
- Ao rei não cabe o nosso gosto por nenhuma coisa do mundo.
A renuncia de nós mesmos em nós mesmos, mostra um detalhe do seu reino.
Podemos experimentar, colocar um passo na entrada desse reino, renunciantes à qualquer qualificação. Podemos dizer: - Quero me naturalizar cristão, esta agora será
minha pátria, a Cristianização.
Podemos jurar toda a lealdade à nova Pátria, mas a essência ainda está longe de ser provada como sincera...
Jesus exige que os cidadãos de seu reino, sejam afins com a atmosfera que está nele.
E essa atmosfera tem a sensualidade da Essência de Cristo.
E quem sente em si o o gosto dessa Essência, inigualavél, sedutora, ao mesmo tempo aniquiladora de tudo o mais que o humano possa imaginar, essa Essência que substitui
tudo, absolutamente Tudo, vedando nossos olhos para o mais que eles possam ver, pois
como se fossem nossos olhos voltados para dentro de nós mesmos, misturando a nova
percepção com o que foi desperto de nossa essencia divina.
clarisse
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Renovação
Renovação
Quando a Serpente aumenta de tamanho, sua pele se rompe e outra pele mais úmida, mais apropriada, a recobre.
"O sacrificador atira nas chamas a oferenda daquilo que está nele e no que ele é; esvasiado de si mesmo ele se torna um deus." Quando ele abandona o ritual e retorna a ele mesmo, ele vem do real ao irreal. Bem, que ele diz então: "Agora eu sou quem eu sou".
Esse novo nascido, ou renascido, é soberano durante um tempo de tudo o que ele
passou, provou, de seus nascimentos na Terra.
Ele não deve temer de segurar o Cetro da Realeza, pois apesar dele não compreender muito bem "o que é o Seu Reino" , nem como o Ordenar, ele está sempre em atitude de espera - ele aguarda, e o que ele aguarda, é uma constante renovação, pois o que É e não deve se renovar, é o Reino da Verdade, onde ele desaparece, porque tem cerebro,
e quando mão raciocina mais pelo cerebro, a Verdade é inconcebivel ao mesmo tempo que é a "Verdade" de tudo.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Antes da Hora
Antes da Hora
Nadija subiu pelas pedras atrás do templo.
As pedras arredondadas, com poucos depósitos de terra...
O vento implacavel do Sul da India, soprava, embaraçando seus grossos e longos cabelos
sobre o rosto suado, com os olhos negros quase fechados para os proteger da poeira esvoaçante...
E ela viu o que não queria ver... uma fatia da Eternidade se abriu diante de seus olhos e apesar dela não querer ver, via na fatia uma terra distante, um homem de baixa estatura,
moreno, que lhe olhava ligeiramente sorridente.
Segurando os fios esvoaçantes do longo e pesado cabelo, ela via a terra distante, o solo mais claro do que o solo escuro da India... então, não era a India...
De repente, o homem baixo moreno, começou a andar em sua direção e ela, Nadija, viu
que ele, caminhava no ar, sem estrada sob os pés... e o homem começou a subir os rochedos redondos, e quanto mais ele se aproximava dela, a baiadera sentia ameaça e solidão... Então, o homem baixo estendeu a mão para ela... e quando os dedos dela tocaram a mão larga do homem, o tempo escureceu, fechou, uma cortina quase negra desceu do céu e Nadija sentiu o coração quase parando de bater, e ela viu os visitantes do templo desaparecendo numa revoada de vento, a familia dela não conseguindo chegar ao templo, o homem baixo recuando de onde surgira, desaparecendo no Espaço, e ela
caindo sobre as pedras, chorando dentro do vento, banhada nas lágrimas da solidão...
clarisse
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Hindouisme et bouddhisme - ananda k. coomaraswamy
Hindouisme et bouddhisme - ananda k. coomaraswamy
Aconteceu pela manhã: após o café, sentei-me perto da piscina para ler o jornal. De repente, me vi meio hipnotisada pela grande bola de plástico, de cores branca, amarela, azul e salmão, que "dançava" sobre a água, revirando suas cores...
E, em segundos, me vi numa estrada estreita, com capim baixo, e eu levava um embrulho nas mãos. Minhas roupas eram brasileiras, mas, reconheci a estrada que em minha encarnação passada, levava do meu Templo à minha pobre casa e vice versa... Pelo sentido da caminhada, eu vinha da minha casa para o templo...
É completamente contrário ao Budismo, assim como o Vedanta, de pensar em "nós mesmos" como seres caminhando sem destino no turbilhão fatal entre as ondas do mundo (samsâra). Nosso Eu imortal é tudo, salvo uma "individualidade que sobreviveu". Não é este homem, um tal ou um tal que reintegra sua morada e desaparece à vista, mas o Eu prodigo que se lembra dele mesmo. Este que foi multiplo é outra vez um e indefinido, Deus absconditus. Nenhum homem sobe ao céu, senão aquele que desceu do céu", é por isso que, "se qualquer um quer me seguir, que ele se negue a ele mesmo".
O reino de Deus não está em ninguém, se não está em perfeita morte.". A realização do
Nirvana é o "Vôo do Solitario para o Solitario".
A imagem que eu estava vendo, era o complemento de duas coisas: uma cena da vida passada com uma imagem da de agora.
A vista da estrada hoje, deve ser outra... são mais de duzentos anos... a minha casa de agora, daqui a alguns anos, também será outra...
O significado do embrulho que eu levava nos braços, deve ser de sobras não definidas das duas vidas...
De qualquer maneira, vi uma grande passagem no tempo...e ainda de mim, tem tanto a ser ainda ajustado...
clarisse
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
La voie des oeuvres
Hindouisme et Bouddhisme - La voie des oeuvres - ananda k. coomaraswamy
É o sangue da vida e da alma draconiana que oferece agora estes poderes todos equipados ao seu soberano. O sacrificador atira nas chamas a oferenda do que éstá nele e do que ele é; esvasiado dele mesmo, ele se torna um deus. Quando ele abandona o rito ele revém a ele mesmo, ele revem do real ao irreal. Mas, bem que ele diz então: "Agora eu sou quem eu sou", estas palavras mesmas mostram que se trata de uma aparencia negando uma realidade temporária. Ele é renascido do Sacrificio, ele não está iludido. "Tendo matado seu proprio Dragão", naturalmente ele não é qualquer um. A obra
foi cumprida, uma vez por todas. Ele chegou ao fim da jornada e no fim do mundo, "la onde o Ceu e a Terra estão abraçados", e pode agora "trabalhar" ou "brincar" como deseja. É a ele que as seguintes palavras são dirigidas; Lo tuo piacere omai prende per duce... per ch´io te sopra te corono e mitrio: Tome doravante teu prazer por guia... eu te corouo rei e papa de ti mesmo. Nós aqui estamos em guerra com nós mesmos e agora reintegrados e em paz; o rebelde foi dominado (dânta) e pacificado (shânta), e lá, onde as
vontades estão em conflito reina daqui em diante a unanimidade.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Amor Inesquecivel
Amor Inesquecivel
Estava com problemas particulares,
íntimos,
sabendo que tinha que resolver tudo
comigo mesma
As respostas não vinham: nem da Alma,
nem do Espirito
Mas, como não existe "um lugar para nós"
Tudo de repente pode ser nosso
Tudo de repente desaparece
Tudo de repente, nunca existiu
Aflição, mágoa, desespero, tudo muda
de lugar, de um momento
para outro.
Inesperadamente,
me senti abraçada,
num momento de eterno Presente
o abraço que ainda faz parte da minha evolução,
e que felizmente não está na Terra, não se desgasta,
não muda, não se transforma, ainda é o mesmo,
por quanto tempo, não interessa, pois se existem
os Planetas,
nosso Amor existirá tanto tempo quanto as Galáxias,
porque Ele e Eu conseguimos fazer eternos nossos
Suspiros
nigi e clarisse
sábado, 7 de fevereiro de 2009
As Entranhas do Espirito
As Entranhas do Espirito
As Entranhas do Espirito, são as mesmas do Cosmos.
Os órgãos do Espirito, são intestinos esticados, dando voltas e mais voltas pelo Cosmos.
O Cosmos são as entranhas dos Universos, glândulas das Galáxias.
Assim como os humanos tiveram ancestrais animais, o Espirito teve ancestrais cósmicos, galáxicos.
As bactérias, vieram à superficie da Terra, expelidas pelos vulcões, trazendo o principio da Vida. Essas mesmas bactérias, que têm o principio da Vida, podem nos destruir como possantes infectos.
Em relação ao Cosmos, o Espirito sendo limpo e higienico pela Divindade, elimina as bacterias cósmicas porque tem poder de dificil contaminação.
Os Santos e Evoluidos, eliminaram as Distancias, porque prevaleceram a Atmosfera Cósmica.
"Desejo continuar no Templo", disse minha Alma aos Espiritos que zelavam pelo Templo, na India - "minha familia não pode vir aqui e nada receber"; "sou responsavel por ela".
Essa força ficou sustentada século e meio.
Nascida com sérios problemas de saúde, como se os órgãos humanos não estivessem compativeis com a encarnação subjugada à continuação da Vida no templo, aguardei o momento onde pude me desprender do imenso oratório católico de madeira negra, e pude, enfim, me entregar totalmente à Atmosfera do Templo Hindu.
Fraca e debilitada de saúde, quando subi os baixos degraus do Templo, e o reconheci no impacto de minha memória transcedental contra suas paredes de pedra, ali, enfim, descansei para continuar em Espirito, a pequena interrupção entre a Vida e a Morte.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Quem sabe?
Quem sabe?
Nós fomos os criadores de nossos deuses, ao contrário de que eles é que regiam o mundo para o qual fomos criados.
Desde os deuses do Egito, aos da India, sua similitude conosco; nós é que os criamos e os colocamos como regentes nossos.
Nosso planeta tem milhões de anos...
Desde os primórdios, viemos manipulando nossos deuses.
Ultrapassar a barreira dos deuses, é impossivel, pois somos nós na matéria do Sonho.
Imaginemos o planeta Marte, por exemplo.
La, a atmosfera é outra, as criaturas ou habitantes do Planeta, são de acordo com sua contextura. A regência do Céu deles é completamente diferente da nossa.
Os seus deuses, concernentes com os seus caraters, têm outros simbolismos.
E assim por diante, no Universo inteiro, as etapas são diferentes..
Que poderemos pensar sobre a Sabedoria dos Venusianos, se nada sabemos como Venus se fez habitavel para seus residentes?
Shiva, o deus hindú, em Marte:
- o Transformador.
O que existe em Marte, para Shiva transformar?
Não temos a minima idéia de como são os marcianos, para Shiva agir como transformador. Talvez lá, em Marte, o carater, as emoções, de acordo com a historia do
Planeta, sejam completamente diferentes de nós.
Em outro planeta, deve existir uma outra forma de Amar.
Será como aqui, entre duas criaturas, se dilacerando para o sempre, se perderem uma a outra, uma parte sua é levada com a outra, na morte, na traição, numa entrega que não mais nos interessa?
A Alma Gêmea, é um jogo que se perde para os deuses - os deuses criados por nós, com nossas semelhanças, os deuses que se transformam no Infinito, quando os perdemos, quando não mais podemos tomar conta deles...
Uma vez que os criamos, valemos mais que os deuses?
O Infinito continuará regendo os Finitos...
Ou os Finitos continuarão regendo o Infinito?
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Conversando
Conversando
Nada no mundo, feito pelo homem, nos dá a Verdade do Existir.
Só a morte, que não é alimentada pelo homem, pode nos dizer a Verdade.
O que a Morte diz, não podemos duvidar.
É facultado ao homem, questionar, meditar...perguntar por "Deus".
Foi-me dado uma incumbencia: - Vais atravessar a Morte, e dirás: - Vim da Morte e voltarei à Morte quantas vezes quiser... Assim me foi facultado.
Como voltar à Morte?
Se quiser, irei ao templo do Sul da India onde viví, quantas vezes quiser...
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Os psiquiatras, dizem:
- Só vale o momento presente.
E eu digo: - O momento presente é um ponto em torno do qual não podemos evoluir. Se
nos voltarmos para dentro de nós mesmos, lá dentro, onde tantas vezes, passamos pela morte, aí rompemos o circulo, esticamos a linha que faz o circulo e vemos que essa linha é Infinita... e se o corpo não tem o direito do Infinito, a Alma e o Espirito têm.
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O que o psiquiatra sabe sobre a Alma e o Espirito?
A Alma e o Espirito, evoluem, se transformam... As coisas que transformavam o cerebro do doente psíquico, também se transformam... e podem estar numa zona interdita para o psiquiatra: - ações de Vidas passadas.
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É perigoso fazer "regressão".
A Regressão é uma ilusão para si próprio e para o que orienta a regressão.
A Regressão pela Alma é ilusória... e pelo Espirito, tem que haver outra conformação.
A regressão pelo Espirito, daquele que pensa não se recordar de coisa alguma de outra vida, só com a orientação de um Espirito Evoluido, orientando do lado da morte, para cá.
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Tive uma prova à caminho da India, a procura do meu templo.
Na Italia, fiz uma regressão.
O que, por muito "esforço" meu, nada se comparou ao verdadeiro reconhecimento do
Templo, quando isso se deu.
Visitei muitos templos no Sul da India. Em nenhum deles, houve impacto.
Depois de descrever para um taxista, minhas lembranças, ele me disse onde esse templo estava - "as montanhas atrás"....
Eu entrei no templo de cabeça baixa, pensando: - Mais uma decepção... - e de repente, me senti rainha daquele ambiente! Ergui a cabeça e explodi em pranto!
Diante do templo, não se vê "as montanhas baixas" atrás.... Eu não vi as montanhas das quais nunca esqueci, foram as paredes do templo que falaram comigo... só em fotos mais tarde, é que vi as montanhas... mas uma colina marron, que eu via sempre, constatei no terreno embaixo que hoje é um lago... la estava a baixa colina marron...
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Livre des Morts
Livre des Morts des Anciens Egyptiens - Grégoire Kolpaktchy
pg. 40
Ora, Hermes Trimegisto que recebeu por missão orientar a evolução historica do Egito por meio desses dois centros iniciaticos não era provavelmente de sangue egipcio. A tarefa que lhe competia era, - mesmo para um superhomem - , prodigiosa. Pois ele encontrava diante dele um povo obstinado, duro, quase ingovernavel; passavelmente, amoral, indiferente ao bem e ao mal; um povo, enfim, apaixonadamente atraido - em poesia e em sonho romantico - às doces alegrias da terra, indolente, incapaz de abstração e de interesse especulativo de nenhuma maneira.O Trimegisto soube transformar esta mentalidade e esse carater ao ponto de os transfigurar; ele fez do Egito "a Luz do Mundo".
Como ele conseguiu isso?
Sua maneira de resolver o problema por meio de ordem psicologica, esoterica, pedagogica, - numa escala mundial - , pode ser resumida da seguinte maneira.
A tarefa inicial tentava destacar da terra o pensamento egipcio e em lhe imprimir um sentimento de entusiasmo pelo Infinito espacial e para a Duração ilimitada. Fez-se considerar pelo povo o carater transitorio da vida terrestre, sua brevidade enganadora.
Por outra parte, a vida no Lado-de-lá era longa, talvez eterna... Como fazer para aí trazer o interesse e insuflar ao povo este enleamento apaixonado ao qual o Egipcio estava acostumado? É o ponto delicado da demonstração e é aí que a originalidade de Trimegisto
se glorifica.
A vida no Lado-de-lá, dizia ele, podia, sem nenhuma solução de continuidade, ser, ao menos por uma sábia técnica, indefinidamente prolongada e organizada à vontade.
Assim o Egipcio, com seu entusiasmo costumeiro, se lança em "corpo e alma" no oceano da magia teurgica e operatoria. Ele poderia descer bem baixo, tão longe quanto seu contemporaneo da Babilonia, apegado à magia negra; mas um golpe de Trimestregisto corta esse perigo; ele enxertou no "corpo" do Egito a sublime dotrina de
Zoroastro (Zorostro o Antigo que viveu milenios antes do começo de nossa era) e ensinou a esse povo amoral e "interesseiro" a importancia pratica da atitude moral, conforme à estrutura oculta do Cosmos.
Ele dizia ao Egipcio:
- Você quer viver com os deuses? Seja então puro e perfeito como são os deuses.
- Você quer ser um deus você mesmo? Seja digno! Que tua conduta sobre a terra seja
conforme as vontades dos deuses; que ela siga a ordem divina do Cosmos; então os deuses não terão vergonha de tua presença (capitulo XIV do "Livro"), e tu poderás lhes falar de igual para igual.
.....................
Assim, imperceptivelmente, o Egipcio se destacava da Terra; ele conquistara o ideal da perfeição moral. O plano de Trimesgistro, uma verdadeira alavanca de Arquimedes de ordem psicologica e esoterica, com as tres etapas de sua realização, conseguiu transformar o Egito do fundo ao cimo e o iniciar no Plerôme - o Cosmos espiritual - pelos
misterios da Morte.
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Livre des Morts des Anciens Egyptiens
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Leão
Leão
É uma Fera.
Mãos pesadas para derrubar outro animal de grande porte.
O peso do corpo, é enorme.
Suas presas, de uns 10cm de comprimento, se forem iguais às do tigre, é uma arma de aprisionamento.
Mas, essa fera tem um poder estranho, uma vibração não identificada pelo homem, atua no ciclo da superficie do planeta.
Digamos, que essa vibração seja da cor do topásio, pedra brasileira, identica à cor das pupilas do leão.
O topásio mais comum, é amarelo claro, mas, o imperial, é amarronzado, e valiosissimo.
Nas pupilas do leão, tem os dois tons do topásio.
Estou escrevendo isto, por causa de um incidente entre um leão e eu.
Eu tinha uns quinze anos.
Com a chegada de uma prima do Sul, reuni uma turminha de rapazes e moças, de idade
parecida, de adolescentes.
Um domingo, fomos ao Jardim Zoologico.
Eu tinha um forte poder hipnotico sobre cães, já não tão forte sobre gatos; e num momento em que a turma foi ver outra jaula, eu experimentei hipnotisar o leão. As jaulas das feras, têm um cercado para evitar a aproximação das pessoas - assim, fica-se um pouco afastado.
A minha turma afastou-se, mas eu fiquei misturada com outra turma de visitantes e, em meio a eles, lancei sobre o leão, a força hipnotica.
Distante, o animal na jaula, me fixou.
Me movimentei, passando por detrás do grupo de visitantes, e, o animal caminhou na jaula, indo me esperar sair por detrás do grupo, no outro lado.
Como no meio a tanta gente, e a uma certa distancia, o leão sentia que a minha vibração o tocava?
A minha turma voltou. Hoje em dia, com o computador, o celular, o adolescente de hoje,
tem mais perspicácia dos daquela época.
Eu contei o que estava acontecendo; ao invés de se mostrarem curiosos pelo caso, debo-
charam duvidando.
Então, me movimentando pela frente dos visitantes e passando por detrás deles, repetiram-se os movimentos do leão me seguindo.
..................................
Essa vibração reside e faz parte da Natureza. Se não está nos olhos topásicos do leão,
está na atmosfera invisivel que nos rodeia. A fera a identifica; por que o homem, não?
Porque fazemos parte de um poder vibrátil que desde que nascemos, nos rodeia, e dissseminado na Natureza, dele, desse poder, não fazemos culto, não mostramos identifica-lo, não o usamos?
Não me refiro ao hipnotismo, mas sim, a energia que a fera identifica e a usa para mudar de atitude?
Pela manhã, quando abro as portas da varanda e ergo os olhos para a copa altissima do
Jequitibá, e digo: - Bom dia!
Eu ouço o rebate da minha saudação:
- Bom dia!
Complexidade
Complexidade
Por causa da Novela pela Tv Glogo, "Caminho da India", fotógrafos, têm "se esbaldado" nas fotos de fogueiras crematorias, de corpo meio queimados ou não queimados, atirados às águas do Rio Ganges..
É quase garantida uma volta à India, se as cinzas forem atiradas às águas sagradas do Rio que nasce e permanece das águas do Himalaia.
A visão de um corpo sendo incinerado, choca o Ocidental.
Para o nativo da India, é natural.
Uma psiquiatra amiga minha, disse: "Só importa a vida de agora, o momento presente".
A fogueira, diz que "não".
O cientista que descobre material que beneficie a Humanidade, o engenheiro que constrói uma ponte numa travessia desafiadora, essas pessoas, não seguram sua mente nem seu corpo. As fogueiras consomem os Miguel Angelo, Chopin, os controladores das naves espaciais...
A modelo recém falecida, que teve sepecemia, mulher de grande beleza, Duas Vezes Miss Mundo, teve amputados os pés, as mãos, porque a bactéria que estava nos rins, se
concentra nas extremidades do corpo humano; depois disso, perdeu parte do estomago,
fazia hemodialise, porque a bactéria estava nos rins...seu corpo não foi cremado, foi sepultado como cristão.
Em vez do homem focalizar somente a Idade de Uma Vida, devia também pensar em conquistar a Morte.
As fogueiras crematórias nas escadarias do Rio Ganges, jogam diante de belissimas construções, palácios antigos, a sua fumaça negra, exalando cheiro de carne queimada com sândalo, como um incenso permanente para a santidade do Rio Ganges.
No festival de Kumba Mella, os Grandes Santos da India, comparecem. O festival é nas margens do Rio Ganges. Babaji, o yogui crístico do Himalaia, cujo corpo humano não tem uma constextura da carne comum aos homens, Babaji é visto lavando os pés dos peregrinos da Kumba Mella.
Um grupo de mais de cem yoguis, completamente nús, perseguidos pela policia, vem saltando, gritando e dançando, para o festival de Kumba Mella.
Vi uma vez, um grupo de indianos remando umas canoas num rio. Eram muitas canoas, e os remadores investiam força total na velocidade dos barcos... ouvi do reporter: -
- A testosterona ali, está a toda!
Quando vejo o grupo de yoguis nus, perseguidos pela policia, tão alegres, recordo a frase:
- A testosterona está a toda!
A Eternidade, dança no Ar, espalha as fumaças das fogueiras para o Infinito...
Depois do corpo de Gandhi ter desfilado pelas ruas das grandes cidades da India, enquanto os aviões deixavam cair toneladas de petalas de rosas sobre o carro que levava o corpo, o corpo foi colocado na fogueira crematória. Faz parte da cerimonia, que o filho mais velho, rache o crânio do cadaver, antes de se atear o fogo; mas, o filho de Gandhi era alcoolatra e não estava em estado de cumprir a cerimonia, então, o filho mais novo, fendeu o cranio do cadaver.
Autoridades inglesas e indianas rodeavam a fogueira. O povo a volta do cenario começou a empurrar os que estavam de pé, em volta da fogueira; foi aí que a calma do inglês funcionou, para não haver um desastre, de serem empurrados para o fogo, as autoridades de pé:
- Sentem todos! gritaram os ingleses
Então, sentados, não puderam ser empurrados em perigo para o fogo.
Está proibido, pela policia, mas entre a povoação pobre, ainda fazem:
- A cerimonia do Sate. Isto é, quando o corpo do marido está sendo cremado na fogueira,
a viuva, cheia de bebida que tonteia, sobe na fogueira para ser queimada viva, com o corpo do marido - dizem que essa cerimonia é para abrir para o marido as zonas mais espirituais.
Eu li ha muito tempo, uma noticia dessas no jornal. A reportagem foi feita com um medico americano que assistiu tudo sem poder fazer nada.
Ele falou aos reporteres que deram muita maconha para a jovem viuva.
- Pobre moça, gritou tanto...
Tem uma cena dessas na novela Caminho da India - a viuva está hoje envelhecida e ela queria fazer o Sate - mas, estava grávida, e além do mais, na hora de subir para a fogueira, ela desmaiou...
Gloria Perez, não descuidou desse costume indiano, mas poucos perceberam do que se tratava...
clarisse
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