quinta-feira, 30 de outubro de 2008
O Templo
O Templo
Mesmo os templos de mármore de Grecia e Roma, davam passagem para aquele antro de mistério, que escapava à percepção dos iniciados.
Para o "antro de misterio" não era chamada a atenção dos noviços e das sacerdotisas em atividade no templo.
Era esperado, simplesmente aguardado, que a percepção despertada do misterio no "antro"
se produzisse.
A atuação dos sacerdotes passava a ser diferente no desempenho de suas funções.
Esse despertar nos servidores dos deuses era a supressão das suas almas para uma área não revelada, porque essa área era "carne" dos deuses. Uma vez consignados à essa área, os sacerdotes eram praticamente suprimidos das funções normais do dia a dia
do templo. Esses sacerdotes eram recolhidos para manterem a Emanação Divina e zelarem por ela, a Emanação Divina. A medida que a Emanação Divina ia-lhes revelando
a verdade da sintonia com os deuses, os sacerdotes iam se furtando ao contato com o povo, em geral.
A manutenção da Emanação Divina, era o sacerdocio de um templo.
Por uma precaução ja intuida, esse oficio sagrado era totalmente oculto ao povo. O desperto na "carne" dos deuses era invejado e ja passava a sofrer por aqueles que advinhando uma posição diferente neles, não os tratavam nem os recebiam bem.
As sacerdotisas eram mantidas na área da Intuição, pois ja estavam despertas para os misterios divinos. As ptonisas tinham acesso à áreas que lhes devassavam panoramas, como suas vidas passadas - pois, elas, as ptonisas podiam também pressentir as vidas passadas das consulentes. Devassando as Vidas Passadas, as ptonisas trabalhavam em áreas "entre a vida e a morte" e era justamente isso que dava estrutura ao seu trabalho de sacerdotisas.
Osa templos eram uma porta para o Céu.
Os dois ouvidos dos humanos, serviam para: um, ser dedicado á vida do individuo, o outro, constantemente em recepção à Divindade.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Encontro escondido de Deus
Encontro escondido de Deus
A grande bola de plástico, com fatias de várias cores, roda ao sabor do vento sobre a piscina...
Sentada em frente à varanda de minha casa, fico contemplando os objetos coloridos sobre a água cheia de folhas miudas, e sementes que o vento colheu e atirou sobre a piscina...
Vargem Grande é uma "Vargem" rodeada de montanhas. Minha amiga portuguesa, Amalia, disse muito certo:
- Parece Sintra...
Quando a grande bola rola, parece que está desenrolando aspectos de minha vida...fico olhando esse "filme" vivo que um dia continuará "passando" para aqueles que o contemplarão sem compreenderem nada... os cachorros, os pássaros acostumados com o jardim...
Não quero minha Alma se deliciando com as paisagens do Himalaya, os rios da India, o Deserto do Tamil Nadu, o aconchego das florestas à volta dos templos perto de Madurai...
Quero minha Alma voltada para dentro de Si mesma, porque pela porta do meu peito, com estrondo, se apresenta o Universo Material e Espiritual.
Não quero minha Alma vivendo aos "pedaços" diante da Matéria incerta... quero a certeza de que a Estrada das Galáxias, na sua infinitude é a Verdade para minha Alma.
- Qual Verdade? Que Verdade?
O sentimento de entrega, de abandono preenchido pela Divindade.
São amputadas as asas invisiveis e a Alma é sabedoura de Tudo, está em Tudo e não precisa se locomover.
Tudo está na Alma e a Alma está em Tudo.
Na Terra, a Alma desejou um amor "Alma Gêmea", que se associasse completamente à
ela.
Quando a Alma fizer parte do Universo, a sua matéria for a mesma do Universo, os designos do Universo os mesmos seus, as sensações de Ganho, Perda, Companhia, Solidão, não existirem mais, talvez a Alma sorrateiramente se escape de Deus e vá ao encontro de seu amado, usufruir escondida o Cosmos como em nenhum momento ela se enalteceu com o Amado sobre a Terra.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Solidão da Alma
Solidão da Alma
Ela, a Alma, percorre o cemiterio de lápides enterradas na grama.
O Cemiterio é pobre, e a Alma urra ao Luar que se derrama sobre a simplicidade dessa humilde necrópole.
Só o Amor correspondido faria companhia à Alma Desgarrada.
Mas a Alma não teve amor que respondesse às suas lágrimas escapadas da Solidão.
"Não estás só", sussura um espirito para a Alma - mas - ela não ouve.
Um coração emprestado pelos Deuses do Egito à Alma, bate, palpita, a acompanha, onde as pernas arrastadas nos vôos pelo Espaço, seguem o corpo enrolado em longo véu que se desfaz pelo percurso deserto.
A Alma se esqueceu de si mesma.
Se, se lembrasse de si própria, perceberia que o coração do proprio Deus, batia nela, e tudo que é Divino não esmorece, pois o misterio da Vida responde antes da pergunta,
sendo que o principal cuidado é a Eterna Volta, para não haver Retorno - assim se Fez a Eternidade.
A Alma não percebia, que, nas sombras que ela mesma cultivara, um coração batia por ela - pois toda necessitade é compensada para que a Vida seja Eterna.
sábado, 25 de outubro de 2008
Contemplando
Contemplando
C`est le coeur qui sent Dieu, et non la raison
É o coração que sente Deus, e não a razão.
O Ser, criado a Semelhança de Deus, tem em si todos os acordes de um contra-ponto.
Tudo é Deus, portanto, o ser tem que associar o Divino à suas deduções.
Despertar a Verdade em Si, é a obrigação de ser infalivel.
A Infalibilidade é a Vigia constante: - Orai e Vigiai.
E, o que é a Infalibilidade para o Ser Humano?
Posso pensar que é o esquecimento de Si mesmo e a substituição por Deus.
No que Deus compensa se torna Infalivel.
Quando o Infalivel "é", todo que não chega até à ele, não "se torna".
A Lei Divina refaz e transforma em Divino - sustentando a Divindade é chegado ao Ser o
máximo que pode chegar até a ele segundo sua assimilação. Isso não quer dizer que ficou um vácuo ou algo não preenchido - apenas, o Ser não se transformou ainda em Deus. Como não existe Tempo, o Ser "se transformou em Deus", sim, apenas não percebeu ainda sua posição na medida do Tempo.
Divino não pode ser cronometrado: a Transformação do Ser "É" e sendo tudo Divino, a
Ilusão retarda a chegada do Senhor onde Ele é permanente.
Dois Oratórios
Dois Oratórios
Na casa onde nasci, em Ipanema, havia um anexo no meu quarto, onde colocaram um Oratorio de Jacarandá.
O Oratório tinha uma cruz em cima, também de madeira negra, e incrustada no vértice do
pé e da madeira horizontal, uma cruz de ágata vermelha.
As portas eram entalhadas com ramagens ornamentais e tinham imagens de bronze incrustadas e também incustações de ágata.
Havia uma espécie de mesa diante de quem se ajoelhava, para apoiar os braços e dentro dessa mesa, eram guardados reliquias, livros de missa, e pães e folhas secas dos dias de
Ramos e Santo Antonio.
Ajoelhava-se num acolchoado de veludo violeta e na parte inferior do santuário, um grande medalhão em bronze com a cena da circunsição de Jesus Cristo.
Da cruz que batia no teto do recinto, pendia uma lamparina bizantina em correntes de prata. A lamparina era cheia com óleo e uma pequena chama boiava numa cruzinha
de papelão encerado.
Da minha cama, no quarto adjunto, eu via a lamparina acesa na escuridão.
Santos antigos em madeira entalhada, santos de porcelana e duas cruzes: uma grande,
em marfim, com Jesus entalhado e outra também em marfim com o Salvador.
A vida de minha mãe se deteriorou com os aluguéis baixos das propriedades, que, naquela época era dificil de serem aumentados e o desquite "com comunhão de bens",
que lhe levou a metade da melhor casa e negação de pensão com a declaração de renda
das proriedades - por isso, o Oratorio foi vendido com seus santos.
Eu senti muita falta do Oratorio...era ali que eu me ajoelhava e rezava, me sentindo oprimida por uma vida familiar totalmente em desacordo com minha sensibilidade.
..............................................
Herdeira, do que restou, eu estava em Madurai, Sul da India.
Visitei muitos templos e minha guia na viagem, perguntava:
- É este?
- Não, ele tem umas montanhas baixas atrás...
Depois de perguntar a um taxista do hotel onde estava hospedada por um templo que tinha umas montanhas baixas atrás, e era consagrado ao deus Shiva, o taxista respondeu:
- Eu sei o que a senhora está dizendo... o templo fica fora da cidade, mas amanhã eu levo a senhora lá...
O taxista me levou... de frente ao templo, eu não vi as montanhas, mas entrei descalça com a cabeça baixa, temendo mais uma decepção...foi então, que das paredes do santuário me chocaram os reflexos saturados de saudade de dois séculos...Tive um choque e comecei a chorar; quando quis me aproximar do altar, os hindús fizeram uma corrente com os corpos para impedir a aproximação maculada de uma ocidental. O altar
tinha imagens enegrecidas pelas fumaças dos tabletes de cânfora e o templo não tinha salas amplas, como o de Menakshe - ficou em minha lembrança na volta ao Brasil, depois de por fotos eu enfim encontrar as baixas rochas atrás do templo, a impressão de algo escuro, como o Oratório de jacarandá, que, segundo constava, pertencera à D. Pedro II, Imperador do Brasil. Prontamente, substitui em minhas preces, o Oratorio pelo recinto do Templo do Subramania, Murunga, Filho do deus Shiva.
Do Livro de Missa com capa em marfim entalhado, composto em Portugal e impresso na
França, por milagre, agora em meu poder, herança de minha avó Clarisse Indio do Brazil:
Livro da Missa e da Confissão
com
Os officios dos domingos
e principais festas do Anno
As Vesperas, Semana Santa, e outras devoções
Edição
Feita sobre a do prior d`Abrantes
Revista, emendada e augmentada
por um lente de Theologia
Aprovado por S.E.R. o Arcebispo primaz de Braga
Pariz
Antiga Casa Morizot
La Place, Sanchez E Ca, Editores
3, Rua Séguier.
Ofertorio
Preparou-se o meu coração para o opprobio e miseria; e esperei que alguem comigo se
contristasse, e não houve quem assim o fizesse. Procurei quem me consolasse, e não achei; antes me deram fel por alimento, e na minha sêde me apresentaram vinagre.
Secreta - Concedei, Senhor, como vos rogamos, que este Dom, offerecido aos olhos de vossa magestade, nos alcance a graça de uma piedade sólida e nos adquira o effeito de uma feliz Eternidade. Por Nosso Senhor Jesus Christo, que convosco vive e reina em unidade de Deus Espirito Santo.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
O Segredo do Eden
O Segredo do Eden
O corpo humano exala o suor e seu aroma na união de dois corpos explorando seu sexo.
Os corpos se exploram de diversas maneiras.
Mas... há um segredo maior no poder do sexo.
Talvez o poder do sexo exista no Centro da Terra, porque, da mesma maneira que existe um eixo preso com suas extremidades nos dois Polos do Globo Terrestre, este Eixo está entre nós, humanos. Se tivermos uma força de concentração que não se mova nem um milimetro ou fração de milimetro entre dois seres humanos de sexo masculino e feminino,
nós conquistaremos a força "que move o planeta" - porque agindo fora de nossos corpos, estamos libertos da atração da carne. Essa força controla as galáxias porque mantém equidistantes as matérias que rodopiam no Espaço. Acéfalos, nos deleitamos com os banhos que as emanações descobertas nos envolvem. O cérebro é o verdadeiro órgão sexual do humano. Extra corpo, a força repercurte na respiração e sutilmente bloqueia nossos ouvidos. O ritmo não desaparece; mesmo quase não respirando, o coração não cessa seus batimentos. O Paraiso está conosco e sem termos o que ocultar, se Deus nos chamar: - Eva! Adam! Aguardamos a Passagem do Criador por entre as duas colunas de sustentação da Matéria.
clarisse
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Cavalo, segunda humanidade
Esta Humanidade, cresceu, povoou a Terra, a custa do cavalo.
Quando, uma "comunidade" queria se transformar em "país" ou cidade, era invadindo outra civilisação - sôbre os cavalos; eram eles, os cavalos que conduziam a guerra!
Como condução da Humanidade, os cavalos cobriram a face da Terra. Houve proprietarios que foram gratos aos seus cavalos:
- Maomé subiu aos céus montado em seu cavalo Al Buraq.
- Alexandre, o Grande, era quase irmão de Bucefalo, seu cavalo.
- Houve cavalo em Roma promovido a Senador.
- Jeanne D`Arc conquistou muitos redutos ingleses, montada em cavalo.
- El Cid, D. Rodrigo Diaz de Bivar, depois de morto, fizeram seu cadaver montar seu cavalo e o animal levando sobre o dorso o dono, que ele julgava vivo, conduziu as tropas de ataque sobre o inimigo e os espanhóis venceram a batalha!
Só fiquei triste, quando li que Jesus mandou que buscassem uma jumenta com seu filhote nos arredores da cidade que Ele iria entrar, Jerusalem, para que Ele montasse nela - e fiquei triste imaginando a multidão rodeando Jesus e o pobre do filhote atordoado com a multidão!
Quando os gregos inventaram o Centauro, estavam certos, pois o homem até hoje, é metade cavalo: as corridas de cavalo, o esporte de saltos nas Hipicas, as acrobacias sobre cavalos em circos...
Quando escrevi a cronica "O cavalo na Catedral" - porque, antigamente, as igrejas não tinham bancos e os cavalos penetravam nas catedrais com os guerreiros antes das lutas,
mas... eu escrevi a cronica, porque houve uma época em minha vida, que eu me mudava muito de domicilio, e, quando via no meu quarto um cavalo de cor beje, eu sabia, que iria me mudar mais uma vez...
Agora, estou aguardando a chegada desse cavalo... porque sei, que a mudança será então por mais longo tempo, quando eu daqui partir cavalgando "ele" para paragens bem distantes deste planeta...
clarisse
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
O Contato
O Contato
Todos nós "ouvimos", "lemos", os mestre, os instrutores; e... nada podemos fazer... porque a Realização em Si, continua ser uma Estrada a percorrer... Mas, aquele que não está mais do outro lado do Abismo, aquele que uniu "por si mesmo" a evidencia de sua encarnação passada, se encontra na Terra, como a Alma desencarnada se encontra no Espaço - claro, na Zona referida ao estágio de sua Alma... Eu acho que "isso" é uma das chaves para "calçar" o estado do Individuo. A Alma recém desencarnada, recém libertada do corpo-carne, está do outro lado, olhando "as duas vidas". Só por isso, a morte, ja desapareceu. .. Desaparecendo a morte, todos os passos têm mais lógica. Naturalmente, o individuo não é um Realizado, no sentido de reconhecer o Por Enquanto Despertar, mas tem muito mais chances de compreensão, e se colocar numa posição no caminho que permite mais visão e resignação nas provas da Vida - porque, se for um milionario, a prova é fortíssima... mas ele tem o recurso "das Duas Vidas" e comparando-as, tira conclusões que eliminam o Desespero e o colocam com mais segurança nas provas do momento.
Ha uma posição no Dharma, que examinada pelos Devas, consegue autorização para a
lembrança da Vida passada. Colocando o Astral como mais importante que o "dia a dia" terrestre, a Vida se transforma: o Céu vem nos visitar.
domingo, 19 de outubro de 2008
O Fantasma
O Fantasma
Houve uma morte por uma atitude passional.
Ha dois séculos atrás, a arma de gente pobre no Sul da India, era arma-branca.
Porém, a que morreu, no interior do templo para onde correra afim de se proteger, reencarnou.
Uma reencarnação sofrida - posso dizer: familia intratável, corpo cheio de doenças....
...é que, a sensualidade em vez de encher a taça do corpo com beleza, enviou a taça à Terra, cheia de matéria mal cheirosa.
O amante, não retornou.
Ele era belo, em carne, continuou belo em espirito. Era inteligente e protegia um segredo.
A medium disse à mulher reencarnada: - Ele é mais evoluido que você... pois você veio e ele ficou.
O Segredo, foi se revelando pouco a pouco.
É uma imensa rosa branca desabrochada, que a mulher tem que regar ou com suas lágrimas, ou com a água mais pura do Espaço.
O Segredo é a Voz que não se cala. A Voz soa ininterruptamente, para ser depositada sobre a Rosa Branca.
A Rosa é eterna - ela é o Universo.
Todo sentimento humano, só pode ser explicado de duas maneiras:
- Uma, o impulso desesperado de não perder.
- Duas, a ação Divina que separa a qualidade do Ser de sua perdição.
Não é de sua fraqueza, mas de sua perdição. A fraqueza é algo substituivel, para ser recomposto; a perdição tem que ser recomposta com a Essencia Divina do Ser, com a segurança do Eixo que sustenta a Criação.
Aquele que resvalou na Perdição, pode ser o mordomo do Palácio do Rei.
Das brumas que envolvem o castelo do Aristocrata Rudolf Steiner, Governador do Departamento das Reencarnações, surge o decreto de Transformação. Se aquele que resvalou na perigosa beirada do Abismo da Perdição tem a Essencia da Recomposição,
ele leva a Rosa Branca ao Palácio do Rei.
Agora, o trabalho de dois seres para construirem um Espirito Em Pureza, desfazendo as cinzas das cruéis queimadas do Karma, ilusões da matéria, como diria o Buda Sidharta,
é dissolver o Raciocinio para que os Vestigios da Verdade desfolhem a Rosa Branca no
vislumbre da Divindade Imaculada.
clarisse
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Entre as nuvens
Entre as nuvens
Caminhar, não é bem o termo, ou o verbo; porque, "caminhar" é andar com as pernas, e as Almas não têm pernas.
A Alma se transforma numa projeção.
A projeção se projeta, em vez de "caminhar".
A Pojeção é algo a se analisar, muito dificil, pois cada um tem uma sensação na Projeção.
O Caminhar pode ter várias maneiras: com os pés sem virarem para fora, como o fazem as modelos que desfilam na passarela.
- nas pontas dos pés, quando não querem fazer ruido nos passos.
- de vagar, de pressa.
E muitas outras formas de caminhar, devido às circunstancias.
A Projeção, como diz o nome, "se projeta", assim, quase é a mesma coisa, pois para a
Projeção, todo lugar é lugar - tanto assim, que a Projeção pode se manifestar "em vários lugares ao mesmo tempo".
A Alma não está circunscrita em parte alguma, pois "lugares" só existem na Terra. No
Astral, todo confronto é outra coisa. No Astral, não é a Alma, o Sujeito, a principal coisa:
no Astral, o estado, a definição, é que são as principais coisas. Assim, pode-se definir:
- a Alma se encontra em... - tudo a volta da Alma, que não tem nariz, boca, olhos, ouvidos, mãos, pés... é definido como sua "situação". A Situação é o carater da Alma.
Assim, no Astral, nada se pode ocultar. A Alma é Definição, Caracteristica. A presença da Alma, nos toca por sua Emanação Caracteristica - é a Emanação que nos toca primeiro - e, se pudermos "conversar" misturando nossa emanação com a emanação da Alma, temporariamente deixamos nosso envolucro físico, apagamos os sentidos de ouvir,
principalmente de ouvir, uma especie de Audição existe a nossa volta que nos identifica com o Mundo Espiritual. Se pudermos manter ao mesmo tempo, esse contato com o Espirito e o contato terrestre, teriamos quase permanente um Estado de Paz.
Naturalmente, o que aqui está escrito, ja deve existir, com outras orientações e definições, mas, o que escrevi, é o que concerne a minha maneira de sentir.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Coração Evolutivo
Coração Evolutivo
Coração que é colocado no lugar de predominancia que os deuses do Egito lhe dão.
IB faz parte da Pleiade dos deuses.
IB sabe receber, compreender, evoluir.
No corpo humano, não é retirado da múmia - uma vez que IB é responsavel pela evolução daquele que o envolveu.
Com a "Descoberta" do Egito por Napoleão Bonaparte, muitas múmias, tiveram sua remoção heretica, e, foram servir de ornamentos em mansões; outras foram até para as caldeiras das máquinas a vapor, como combustão para movimentar trens. Logo se espalhou que pedaços de múmias curavam doenças e foi "um tal" de fazer medicamentos com pedaços de múmias... Agora, penso e repenso, "na minha mumia egipcia" com meu coração sagrado, por onde andará? Séculos e séculos, religiões, templos, órdens hermeticas, outros corações, que foram cremados e não santificados pela responsabilidade dos deuses, onde estará "aquele" que os sacerdotes abençoaram e responsabilizaram pela minha Alma e dotaram como reliquia para o Espirito? Se não conduziu algum trem pelas montanhas da Europa, se não participou de festins e jantares em castelos e mansões, se ainda está no Egito, no Egito, que é o Céu aos avessos, pois
a religião era a Vida, a Atmosfera Religiosa único objetivo do homem na Terra: trazer a Verdade Divina para a Existencia nas margens do Nilo Sagrado, e, revelada dentro das Piramides, responsabilidade dos Emissários Esotéricos.
Coração Subconsciente
Coração Subconsciente
É dificil falar sobre o corpo Astral.
É dificil falar sobre "a personalidade".
Imagino que o Astral e a Personalidade tragam caracteristicas do ser humano, caracterisitcas que se transformam a medida que o ser encarnado no mundo vai se transformando pelos percalsos e todos os acontecimentos da Vida.. O coração, palpita nesse conjunto de acontecimentos, que levam o coração para chorar as tristezas e se rejubilar com a alegria. Nós não temos percepção de que esse outro "eu" que se transforma, é o coração que se sobrecarrega com o destino do homem na sua vida terrestre. O coração, simbolo do amor terrestre e do Amor Santificado, é nossa propria Vida. Esse órgão, séde das hemoções, afetado quando o ser humano sofre uma grande comoção, a ponto de causar a morte na criatura, ele acompanha o Astral, como o Coração Subconsciente e séde da próxima etapa em outra encarnação.
Séde do Destino do homem, nele se desenvolve o sofrimento e o júbilo.
Após o suplicio da cremação, o carrasco recolhe intacto o coração de Jeanne D Árc - e pode te-lo jogado no rio que corre próximo àquele lugar, como era costume que as visceras dos queimados fossem atiradas nos rios - é uma pena, porque se esse coração ainda persistisse, nós teriamos a Donzela de Orleans ainda muito tempo entre nós.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Abismo
Abismo
O Abismo está na separação das Vidas, das Encarnações, ou...somos Nós Mesmos?
Os homens, estudantes de yoga, sentem e nos trasmitem que o Abismo somos nós mesmos.
Eu, como sou mulher, e olho ao longe a India, e o Brasil, onde estou, julgo que tudo está no intervalo das duas Vidas.
Não sei colocar o Abismo em mim, ou não quero, pois não me sinto bastante crescida em mim mesma, para tomar sobre mim, toda a razão das provações e de sobrepujar as fraquezas que me iludem, me mantendo sem desfazer as ilusões que me impedem de vislumbrar as aparencias da Divindade.
A Divindade me eliminará, sei disso. Tudo é Deus, Divindade, portanto sermos uno com a Divindade, não teremos problemas nem purificações que eliminem os impedimentos da fusão na Divindade.
Mas, o Abismo é tão belo... visto no Espaço Sideral, na outra margem, na margem que mantemos, para nela, colocarmos a India, mantida em nós pela Saudade que sentimos dela, uma saudade impregnada de afeições terrestres, como da adoravel mãe, o beijo insubstituivel do namorado, a dança na frente do Templo, como um ser sobrenatural, dançando envolvida pela fumaça da fogueira, mais bela que as estrelas no céu limpido,
a batida dos tambores substituindo o latejar da energia, e então, toda essa força unida diante da porta do Templo, recuando para deixar o Espaço para a Yoga, o suspiro dos mestres misturado ao ritual da respiração, a Energia Sagrada ascendendo pela Sushumna para rasgar o Ajna Chakra na fronte entre os olhos, eu sei que a mulher que pode viver esse momento, provoca inveja nos homens... nos homens, com a austeridade deles como mestres fortes que são, e que nós mulheres com uma frequeza que embrulhamos em nossa sensibilidade feminina que guarda a sutileza finissima do Amor que transporta e identifica o desejo da Divindade em se revelar numa maneira tão sutil, quando chega ao Anahata para então receber Toda Vontade de Deus.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
O Cordeiro
O Cordeiro
A semente "não vivificará, se primeiro não morrer"[xiii]. Por isto mesmo, no Paramusha Sûkta do Rig Veda[xiv], fonte e origem de todas as religiões posteriores, está dito alegoricamente que "o Purusha de mil cabeças" foi assassinado quando se fundou o Mundo, para que de seus restos nascesse o Universo. Isto não é nada mais, nada menos, que a base, a semente em verdade, do símbolo do Cordeiro sacrifical, que se encontra sob múltiplas formas em várias religiões, inclusive no Cristianismo. Temos aqui um jogo de palavras. O termo sânscrito "Aja" (Purusha ), com que se designa o Espírito Eterno, o "não-nascido", quer dizer também "cordeiro". O Espírito como que desaparece, ou morre (metaforicamente) ao descer na matéria - e daí a alegoria do sacrifício do "não-nascido", ou do "cordeiro".
O trecho acima, foi retirado da Teosofia de Mme. Blavatsky, publicado na parte da Teosofica que está a disposição dos membros da Sociedade Virtual - e que eu li esta manhã, me reestruturando no enigam do Cordeiro, por que sempre me debati para o seu
esclarecimento.
A mitologia Grega, sobre a Viagem dos Argonautas à Ilha onde está o Velo de Ouro que é a pele do cordeiro, guardada numa Ilha por um dragão, encerra um mitico encinamento.
O Velo de Ouro que é sagrado, cura todas doenças, foi procurado por uma equipe de homens, os Argonautas, protegidos pela esposa do deus Zeus (Jupiter) que seguiram num barco, o Argos. Até a chegada à Ilha, passaram por muitas provações, como passamos até à Revelação da Compreensão do Sacrificio de nós mesmos até a Revelação. O Velo de Ouro foi conseguido também com a ajuda de Medéia, uma maga (iniciada)
que derrubou e venceu muitos obstaculos para os Argonautas. Aí se vê que o proprio iniciado faz nascer obstáculos para si próprio. Jasão, o principe que faz essa jornada para se colocar no trono de seu país, quer dizer, nós governarmos a tragetória de nossa alma até entroniza-la na sua equiparação de chispa divina no lugar de Si Mesma.
clarisse
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Inteligencia
A Inteligencia, a meu ver, faz parte da evolução do ser humano.
A Iluminação é uma vela que o ser humano leva acesa para iluminar o Intelecto.
A Inteligencia Iluminada leva ao Raciocinio do Espiritual.
Nada mais útil ao ser humano do que uma Inteligencia Iluminada, pois leva a criatura a discriminar o Verdadeiro para Si próprio, tirando o Ser de Criações que a Humanidade gera para mentes sem um conduto que pode ser despertado pela Inteligencia Iluminada.
O Individuo que tem capacidade para discriminar e selecionar a Verdade para seu Espirito, é um ser em que podemos confiar, pois ele é honesto conosco e em todas as ocasiões, será um amigo fiel.
A Inteligencia não tem Dimensão.
Já me expuseram que o Amor pode nos desvendar a Divindade, enquanto eu expunha a Verdade.
A Verdade era o Excelso no Egito. Eros, o Amor, podia ser na Grécia. Mas, na minha opinião, tanto a Verdade como o Amor não podiam jamais trair o ser. Tanto num como no outro, existe o Enquadramento Perfeito, as arestas invisiveis, Esqueleto Divino de Nosso
Espirito.
Assinar:
Postagens (Atom)