sexta-feira, 19 de junho de 2009
Capitulo I - de um livro
Eu, descí à Terra, primeiro que você.
Depois de tua infancia, nos reencontramos em Verona.
Antes da cidade triste medieval, estava o sombrio Egito Antigo.
Uma profunda tristeza, e, ao mesmo tempo que profunda, larga, e, solta, desprezada, esvoaçando ao "léo", sobre o Deserto infindavel, não explicava nada...no entanto, você e eu, precisavamos tanto de explicação...
Você continuava presa ao Egito, eu, precisava ir à India.
Na verdade, tanto você e eu, tínhamos nossas vidas divididas nesses dois países - porque, sua vida tinha sido cortada no Egito, como a minha vida, tinha sido cortada na India.
Alguém compreenderia nossa angústia em "ser necessário viver?"
Muitos atiraram em mim a "Impossibilidade" de me lembrar de uma encarnação ha 150 anos.
Em você, em que o "Fohat" a Energia que não nos deixa tranquilos, enquanto não nos cedemos às Dívidas Invesíveis de outras vidas, te "balançavam como uma pluma ao vento" - transferiu tua Alma de volta à Caverna Escura de um túmulo abandonado. Tua múmia foi levada para um museu.
Enquanto teu corpo amortalhado pedia calma e silencio, os passos de muitos, os que visitavam o Museu, não te deixavam tranquila; e isso, perturbava tua Alma.
Quando não completamos o tempo especificado à nossa Vida na Terra, em nossa última encarnação, nos questionam o tempo todo como saldarmos essa dívida.
Você era inquieta e irritada - eu, havia me reencontrado, estava tranquila e numa missão recebida para provar ao Mundo a verdade da Reencarnação, eu refazia nessa missão, o tempo que me foi abrutamente, retirado... e no entanto, nossos destinos, estavam atados,
como agora, por teres outra vez, decepado parte de tua vida, me ataste para a próxima encarnação, onde exibirás ao mundo, pelo teu forte temperamento e destemor, a Força do
Fohat - e, se eu não estiver na Terra, estarei no Espaço, dando de mim para a compreensão do Fohat, com tua ajuda, essa compreensão à humanidade.
clarisse
FRASE DO DIA
HELENA PETROVNA BLAVATSKY
Fohat é, pois, a personificação do poder elétrico vital, a unidade transcendente que enlaça todas as energias cósmicas, tanto nos planos invisíveis como nos manifestados. Sua ação se parece, numa imensa escala, à de uma Força viva criada pela Vontade, naqueles fenômenos em que o aparentemente subjetivo atua sobre o aparentemente objetivo e o põe em atividade.
Misterios Egipcios - Lucien Lamy
Os epitetos seguintes exprimem as qualidades morais e a condição social do ser. Levam atados a submissão a uma disciplina, mas também um desejoou uma sede de perfeição que pode atuar como estimulo, dotando a vida humana de um objetivo imediato.
Os dois últimos, a magia (a mestria) e a iluminação, representam provavelmente a chamada espiritual suprema do ser, realizavel unicamente através da força e do mérito do carater de cada pessoa, que lhe outorgam esplendor e brilho durante a sua existencia.
Portanto o ka se apresenta como o elemento abstrato que simboliza as "tendencias" de um individuo ou seus "apetites físicos, morais e espirituais, que se não são satisfeitos podem atrair o ba, a alma, para outra reencarnação.
Tendo sempre em conta que as palavras só se aproximam ao verdadeiro significado, podemos dizer que o espirito, o akh, se encarna no corpo, o kha, ao qual a alma, o ba, anima durante toda sua vida, escapando no momento da morte. O ka se mantem ligado em maior ou menor grau à vida terrena até que, por ultimo, insta o ser a renascer em caso necessario.
clarisse
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