quarta-feira, 26 de dezembro de 2007


O QUE O DESTINO RESERVOU


A familia veio de Verona, norte da Italia, terra
de Romeo e Julieta.
Gianfranco, o Franco, alugou um quarto numa casa
em Ipanema, Rio de Janeiro.
A filha da dona dessa casa, era minha colega no
Colégio.
Franco, artista, começou como fotografo - ampliou
as fotos, fez belissimos murais para decoração.
Começou a enriquecer... comprou uma casa numa
travessa em Copacabana, fez um atelier com esculturas
em cimento e uma liga de plástico.
Mandou vir de Verona, a noiva, Fernanda, e mais tarde,
a familia dela.
Comprou belo apartamento terreo em Copacabana,
mais uma cobertura.
Do casamento, tiveram tres filhos:
Leslie, a mais velha, Sandra, a mãe de Hugo Ronca
Cavalcanti, que agora, nas vesperas de Natal, com doze
anos, jogando futebol numa festa de aniversario no
Leblon, levou um tiro de bala 45, que se alojou perto do
pescoço e foi impossivel operar... após um coma de dez
dias, faleceu... e o filho mais novo, hoje ja pai de um casal
de filhos, Gianfranco, ou Franquinho.
Foi Leslie, a filha mais velha, guia turistica, que foi minha
guia para a India.
Acreditando em mim, que apontava sempre para o Sul,
para o Tamil Nadu, fora onde eu vivera ha 200 anos
atrás, como Devadase de um templo.
Depois de ver muitos templos, em Madurai, identifiquei
o meu...
A avó de Hugo, Fernanda, mulher de Gianfranco avô,
na consegue se equilibrar... que adianta eu falar para
ela:
- Sua filha acreditou em mim... eu provei que existe a
reencarnação... ninguém morre... a Saudade, não desapa-
rece - tenho saudades de minha mãe da India, de meu
namorado que não veio comigo mas está sempre ao meu
lado...
Sua filha me acompanhou... ela assistiu o reconhecimento
do templo... ninguém morre!
Mas não adianta, ela chora e eu também... quando eu tenho
tudo nas mãos para provar que a Vida não é uma só... até
em outros planos
!

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