terça-feira, 9 de outubro de 2007


O SEGREDO EGÍPCIO
Maat, a Verdade Egípcia, era representada
Por duas penas da cauda de uma ave
Que tinha duas penas maiores na cauda –
Infalivelmente.
Bastava uma pena na cabeça de uma
Figura, para se saber que era uma deusa
Ou um deus.
Não se adora a Verdade.
Ela, a Verdade é árida e sem atributos.
A Verdade, se tiver atributos, não é Verdade.
O Egípcio, vivia em prol da Verdade.
O Faraó, ao despertar pela manhã, fazia

Uma reverencia diante de Maat –

Maat era a revelação absoluta – e nada

Mais era considerável no Egito que não

Tivesse o cunho de Maat.



O egípcio não era místico, nem amoroso

Para com seus deuses.

Pois todos eles tinham a verdade de Maat.

Essa devoção filosófica, tida como religião

Egípcia, tinha a seus pés a aridez do deserto,

O vento que rodava a areia para um nada

- oceano de todos os mistérios, para todas as

rotas, A Gruta do Universo da Verdade

Inalcançável do Homem.

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