quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Os Velhos e barbudos jardineiros
Os Velhos e Barbudos jardineiros Cósmicos,
levaram a alma da Devadase para o Templo
do deus Shiva.
O Lingam, diante do altar, estava iluminado
por uma lampada de oleo que uma dançarina
sagrada ali deixara.
A fumaça dos defumadores se cruzavam
sobre o Lingam.
Os Sabios do Yin e do Yang tinham que
transferir a Verdadeira Ação do Tao para
o impacto da devoção do Lingam sobre o
verdadeiro sentido do Tantra.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
O SEGREDO DO TEMPLO
Os que entravam, ali, não sabiam onde estavam pisando...
No Misterio do Templo, na imagem do deus Murunga,
escondia-se a Sensualidade Divina, como Harmonia
do Espirito.
Eros, é uma Fatia da Criação - representando pelo Amor,
a Criação do que é Belo e Harmonioso.
Os Artistas, embalados por Eros, criaram Pinturas em
Quadros maravilhosos, Literatura, Escultura...
O Amor, exaltava a cobiça animica do Homem:
- "Me desejas, cria-me na Arte, e se não for na Totalidade,
no que puseres a mão, será artistico..."
O homem perdia no Amor e completava na Criação - o
que ele podia pela Alma.
Ha um deus misterioso e guerreiro - que cavalga o Pavão -
o ser animal mais completo do Mundo: em suas penas,
existem todas as cores - até o ouro: existe o dourado nas
penas de sua maravilhosa calda.
Na abertura da calda, se forma um leque imenso - uma das
metades da Abobada do Universo.
Murunga, o Subramania, uma das facetas do Transformador
Shiva, e também filho do Amor de Shiva com Parvati, guarda
o segredo da poderosissima Sensualidade.
Não a Sensualidade Bestial do Homem, mas a Sensualidade
eco na Existencia, que ressoa num local do Corpo de Deus,
ainda desconhecido pela maioria dos Homens - porque a
Sensualidade do Positivo faz o Homem Criador de Si Mesmo.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
HUMANAMENTE POSSIVEL
Carmenta tinha a cabeça mergulhada entre as mãos.
Estava diante do seu psiquiatra, nas muitas seções que
não conduziam à nada.
- Então a senhora se sente como num cubiculo onde
se fecha um eco - a senhora é como se sempre ouvisse
um segundo som - a senhora é um Eco - sempre o Eco.
E na sua infancia e adolescencia, também era assim?
- Era - mas como nasci assim achei que era uma coisa
natural. Eu conviví a vida inteira muito bem com esse Eco.
- Os seus exames de ressonancia magnetica, não acusam nada. Seu cérebro está perfeito. Nunca teve uma convulsão?
- Não, nada, absolutamente.
- Tem boa memória?
- Tenho.
----------------------------
Voltando para casa, Carmenta se trancou em seu quarto.
A mãe estava em casa, mas Carmenta queria ficar só - uma
idéia, como nunca, surgira agora em sua mente.
- E se explorasse o Eco?
E o que aconteceu, foi que o Eco se transformou nela mesma
e desapareceu.
Quando ela relaxou a pressão, o Eco reapareceu e a impressão dela própria, ressurgiu.
Daí em diante, seus exercicios continuaram, até que um dia
ela vislumbrou por trás de sua propria imagem um campo
aberto com um cartaz grande de anuncio.
Passado um tempo, folheando uma revista, ela viu o campo
e o cartaz com o anuncio. Era uma cidadezinha de fazendas
e hospedagens e ela resolveu ir lá.
Se hospedou num daqueles sítios, até o dia em que caminhando por uma estradinha, viu vindo em sentido contrário alguém muito parecido com ela mesma.
Ela parou aguardando o que iria acontecer - e não aconteceu
absolutamente nada - a outra desapareceu e Carmenta
se sentiu reconfortada e equilibrada como nunca em sua vida. Começou realmente a viver. A viver como jamais havia
sonhado que pudesse viver.
Passeando agora mais aliviada pela cidadezinha, encontrou
uma senhora, que assim lhe falou:
- Eu tive uma hospede igualzinha à você - não é você, não?
Ela sumiu e nunca mais voltou, deixando seus pertences.
Carmenta sentiu curiosidade em ver os pertences da outra.
A dona da casa, briu uma porta embaixo da escada que
conduzia ao segundo andar e abriu as malas sobre a mesa
da sala de almoço.
O impacto foi grande - Carmenta reconheceu todos aqueles
objetos e os retratos tirados por aquela moça no jardim
da hospedaria, eram a sua propria imagem.
Não teve outro geito senão dar o seu endereço para a dona
dessa hospedaria, no caso da outra voltar.
Ao voltar ao seu quarto naquela tarde, veio-lhe à lembrança
uma briga feia que teve com sua mãe, tão feia, com uma
pessoa com quem ela nunca se dera bem, que Carmenta teve
a sensação de ter-se dividida em duas, desde as fugas
mentais que experimentara na sua infancia e adolescencia.
sábado, 20 de outubro de 2007
A SOMBRA
Ela ja estava acostumada a olhar atentamente
as fotos da Ordem Esoterica a que pertencia:
- as vezes, seu rosto aparecia nas fotos, apesar
dela não ter estado naquela reunião...
Quando lia a relação dos que estavam na foto,
seu nome não aparecia...
... mas ela tinha estado lá...
Em seu passeio à Pompeia, a cidade soterrada
pelo Vulcão Vesuvio, Ela dançou no templo do
deus Apolo - dançou, até sentir o templo se fechar
dentro dela, e emparedada pelo interior e o
exterior, ela se perdeu em êxtase num infinito
que uma escala dedilhada por um Satiro, foi
parar nas mãos dos deuses...
Sombra se contemplava naquela mulher idosa,
sentada numa cadeira de rodas, com a morte
retardada porque o Satiro não entregara a tempo
a escala que ele dedilhara...
Ela ja estava acostumada a olhar atentamente
as fotos da Ordem Esoterica a que pertencia:
- as vezes, seu rosto aparecia nas fotos, apesar
dela não ter estado naquela reunião...
Quando lia a relação dos que estavam na foto,
seu nome não aparecia...
... mas ela tinha estado lá...
Em seu passeio à Pompeia, a cidade soterrada
pelo Vulcão Vesuvio, Ela dançou no templo do
deus Apolo - dançou, até sentir o templo se fechar
dentro dela, e emparedada pelo interior e o
exterior, ela se perdeu em êxtase num infinito
que uma escala dedilhada por um Satiro, foi
parar nas mãos dos deuses...
Sombra se contemplava naquela mulher idosa,
sentada numa cadeira de rodas, com a morte
retardada porque o Satiro não entregara a tempo
a escala que ele dedilhara...
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
EU ESTOU NO MUNDO OU O MUNDO ME ENCONTRA?
O grilos têm um arranhar suave
Na tarde que se esgarça
Para que o manto da noite
Se estire
Como felino só sabe fazer:
Não sentimos a chegada dele.
De repente, a noite está compacta
E tememos que ela se vá,
Como a pantera negra que
Foge para o desconhecido
Me esforço para estar no Mundo
Pois se eu não me segurar,
Posso abandona-lo
De um momento para o outro.
O traiçoeiro Mundo às vezes tenta
Me beijar para me trair
Mas eu recuo,
Tentando colocar a mão sobre a
Pantera negra que sabe sumir
E vem meu fantasma
E me oscula na fronte
E diz:
Agora você sabe onde está
E atravessa meu corpo
Porque sabe que eu perdendo,
Ganhei a partida
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Conto
Ádriana tinha 15 anos; era quieta e meditativa.
Não era bonita nem feia; morena, olhos negros
e cabelos castanhos escuros, compridos até
a cintura.
A familia, morando no interior do Rio de Janeiro,
era composta de pai, mãe, uma irmã e um irmão.
O pai trabalhava numa firma de arquitetura e os
irmaõs estudavam, como Ádriana.
Adriana odiava o colégio e o ambiente de casa.
Os irmãos só pensavam em festas e reuniões
com a música que Adriana detestava.
A mãe, resmungava o dia inteiro. O pai, ocupa-
do com o trabalho do escritorio, era calado e
indiferente.
Num passeio nos arredores de casa, subindo
numa colina para ter melhor visão de uma paisagem,
Adriana, encontrou Ágata.
Primeiro, o olhar de Adriana distraida, voava sobre
as montanhas da pequena serra - e de repente, o
céu encontrou-se com a Terra, em linha de horizonte:
- fundiram-se, e uma nova estação se estabeleceu.
Adriana incorporou-se ao novo estado e surgiu Ágata,
que era uma aparencia de Adriana borrada, toda
castanha, até com seu longo cabelo acobreado.
Ágata era completa - um cubo espacial, totalmente
equilibrado, sombrio como uma lua mergulhada em
Oceano metafisico.
Netuno com seu tridente controlava a Terra e o Oceano
metafisico e mantinha Ágata centrada em recepção e
emanação contínua.
Adriana continuou sua vida terrestre - de escola e lar.
Somente seus olhos tornaram-se totalmente escuros,
como a ágata marron, e sua respiração não era completa -
da, porque continuava noutra dimensão, como comple-
mento da fusão de dois mundos que se interpenetravam
como dois triangulos imaginarios.
Ádriana tinha 15 anos; era quieta e meditativa.
Não era bonita nem feia; morena, olhos negros
e cabelos castanhos escuros, compridos até
a cintura.
A familia, morando no interior do Rio de Janeiro,
era composta de pai, mãe, uma irmã e um irmão.
O pai trabalhava numa firma de arquitetura e os
irmaõs estudavam, como Ádriana.
Adriana odiava o colégio e o ambiente de casa.
Os irmãos só pensavam em festas e reuniões
com a música que Adriana detestava.
A mãe, resmungava o dia inteiro. O pai, ocupa-
do com o trabalho do escritorio, era calado e
indiferente.
Num passeio nos arredores de casa, subindo
numa colina para ter melhor visão de uma paisagem,
Adriana, encontrou Ágata.
Primeiro, o olhar de Adriana distraida, voava sobre
as montanhas da pequena serra - e de repente, o
céu encontrou-se com a Terra, em linha de horizonte:
- fundiram-se, e uma nova estação se estabeleceu.
Adriana incorporou-se ao novo estado e surgiu Ágata,
que era uma aparencia de Adriana borrada, toda
castanha, até com seu longo cabelo acobreado.
Ágata era completa - um cubo espacial, totalmente
equilibrado, sombrio como uma lua mergulhada em
Oceano metafisico.
Netuno com seu tridente controlava a Terra e o Oceano
metafisico e mantinha Ágata centrada em recepção e
emanação contínua.
Adriana continuou sua vida terrestre - de escola e lar.
Somente seus olhos tornaram-se totalmente escuros,
como a ágata marron, e sua respiração não era completa -
da, porque continuava noutra dimensão, como comple-
mento da fusão de dois mundos que se interpenetravam
como dois triangulos imaginarios.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
O MISTERIO DA IRMANDADE DE CRETA
Há muito que vendedores de rua e comerciantes
Achavam o grupo esquisito.
No verão, reuniam-se no apartamento do francês,
O rapaz de olhos azuis, e no inverno, ficavam na
Casa do herdeiro do inglez, casa enfiada numa rua
Estreita, que mal dava passagem para um carro.
Costumavam ficar também nos ancoradouros, em
Silencio, observando os barcos e lanchas saírem e
Voltarem, com turistas ou cargas para venderem
Nas praças.
O estranho do grupo, é que, apesar de jovens,
Tendo apenas uns dois deles, mais idosos, assim de
Uns cinqüenta anos, não freqüentavam as mesas
De calçadas, à noite, para beberem e comerem os
Acepipes dos lugares.
............................................
Com relação ao grupo, havia sempre quem pergun-
Tasse, quem seriam, e para que realmente de vez
Em quando se reuniam, naquele lugar.
..........................................
Mas, no apartamento de Jean Pierre, a mesa esta-
Va arrumada para mais uma reunião – canetas e
Papéis sobre a mesa e a espera do contato com o
Ser que os utilizava.
O Ser se apresentava sob aspecto feminino, e dava-
Se sempre o nome de “Aea”.
Há dez anos, freqüentavam Creta, e ainda não tinham
Descoberto o “aspecto” de Aea na Ilha.
Vários aspectos de Aea tinham povoado diversos
Países, como Egito, Grécia, Índia, Tibet, China,
Peru, Brasil.
Os aspectos foram princesas, sacerdotisas, mulheres
Devassas que brincaram com o Tantra, aleijada,
Personalidade de domínio de área, que utilizava
Comando de organização, perdão e vingança.
Cada vez que Aea escolhia um dos rapazes para uma
Obra de Ocultismo,
o membro escolhido atravessava
Um período de grande sorte e prosperidade – e por
Isso faziam o possível para merecerem a escolha de
Aea.
Aea foi revelada por um deles, antigo freqüentador
De Lojas que lidavam com o ocultismo.
Aea era indefinida.
Sua vibração era feminina.
Mas Aea, antiga semi-deusa de Planautos Divinos,
Posição conseguida por seu desempenho na Terra
Em Templos famosos, ainda tinha presa sua líber-
Tacão para se sentar à Direita do Poder Pátreo
Universal, por manchas desgarradas de sua atua-
Cão no Governo Cósmico da Terra.
........................................................
A Lua crescente já era avistada por uma das Jane-
Lãs daquela sala, átrio de um Templo imaginado.
Também a avistou, uma turista de trinta e poucos
Anos, feia, desiludida de amores traiçoeiros, re-
Pleta de dor moral, dor física, ânsia espiritual
Para gritar ao Desvendado, que ela descobrira o
Seu Segredo!
Há muito que vendedores de rua e comerciantes
Achavam o grupo esquisito.
No verão, reuniam-se no apartamento do francês,
O rapaz de olhos azuis, e no inverno, ficavam na
Casa do herdeiro do inglez, casa enfiada numa rua
Estreita, que mal dava passagem para um carro.
Costumavam ficar também nos ancoradouros, em
Silencio, observando os barcos e lanchas saírem e
Voltarem, com turistas ou cargas para venderem
Nas praças.
O estranho do grupo, é que, apesar de jovens,
Tendo apenas uns dois deles, mais idosos, assim de
Uns cinqüenta anos, não freqüentavam as mesas
De calçadas, à noite, para beberem e comerem os
Acepipes dos lugares.
............................................
Com relação ao grupo, havia sempre quem pergun-
Tasse, quem seriam, e para que realmente de vez
Em quando se reuniam, naquele lugar.
..........................................
Mas, no apartamento de Jean Pierre, a mesa esta-
Va arrumada para mais uma reunião – canetas e
Papéis sobre a mesa e a espera do contato com o
Ser que os utilizava.
O Ser se apresentava sob aspecto feminino, e dava-
Se sempre o nome de “Aea”.
Há dez anos, freqüentavam Creta, e ainda não tinham
Descoberto o “aspecto” de Aea na Ilha.
Vários aspectos de Aea tinham povoado diversos
Países, como Egito, Grécia, Índia, Tibet, China,
Peru, Brasil.
Os aspectos foram princesas, sacerdotisas, mulheres
Devassas que brincaram com o Tantra, aleijada,
Personalidade de domínio de área, que utilizava
Comando de organização, perdão e vingança.
Cada vez que Aea escolhia um dos rapazes para uma
Obra de Ocultismo,
o membro escolhido atravessava
Um período de grande sorte e prosperidade – e por
Isso faziam o possível para merecerem a escolha de
Aea.
Aea foi revelada por um deles, antigo freqüentador
De Lojas que lidavam com o ocultismo.
Aea era indefinida.
Sua vibração era feminina.
Mas Aea, antiga semi-deusa de Planautos Divinos,
Posição conseguida por seu desempenho na Terra
Em Templos famosos, ainda tinha presa sua líber-
Tacão para se sentar à Direita do Poder Pátreo
Universal, por manchas desgarradas de sua atua-
Cão no Governo Cósmico da Terra.
........................................................
A Lua crescente já era avistada por uma das Jane-
Lãs daquela sala, átrio de um Templo imaginado.
Também a avistou, uma turista de trinta e poucos
Anos, feia, desiludida de amores traiçoeiros, re-
Pleta de dor moral, dor física, ânsia espiritual
Para gritar ao Desvendado, que ela descobrira o
Seu Segredo!
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Aqueles que têm a pele com perfume de Sândalo
Nós, as Devadases do Templo, temos a pele com
perfume entranhado de sândalo.
Não precisamos pensar sobre um assunto: o
assunto ja vem impregnado da atmosfera dos
deuses: e pensamos com resignação.
A tragédia de ontem, estará presente na dança
aos deuses hoje, nas festas de Domingo, assim,
quando terminar a Dança, estaremos noutro aspecto
divino, e é outro tempo, outro dia...
Quando nos apresentamos para dançar, de pé, os
pés juntos, as mãos sobre os quadrís, os olhos fixos
no altar - e ouvimos a ordem do sacerdote, juntamos
as mãos diante do deus, e nosso corpo dá o primeiro
movimento para a dança - que será movimentada,
rápida, para absorver toda a atenção dos assistentes
e trazer as emoções para o ambiente dos deuses -
e quando terminarmos a dança, temos transferido
tudo para os deuses e rodamos rapidamente sobre
nós mesmas e mais nada temos que ajuntar para
um dia que é inteiramente dedicado aos nossos deuses.
-------------------------
E um outro amanhã, e outros amanhãs, e nada mais em
nossa Vida que os deuses - porque mesmo a Morte, nos
será indicada para outra vida, outros objetivos socorridos
pelos deuses, e se o sofrimento for muito, é só colocar
a devoção como unico objetivo, pois nós, impregnados de
sândalo, nos tornaremos cada vez mais leves nas mãos
que nos transformam mais divinos e menos pesados de
sofrimento.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Um Mundo Dentro do Nosso
Eu sou uma pessoa que nunca coneguiu
realizar uma etapa espiritual, substituindo
coisas do Mundo.
Recebo mensagens com o seguinte teor:
- Não guarde rancor.
No Mundo Espiritual que nos permeia, está
uma Realização que nos torna incapazes de
guardar rancor: -
- mas, essa Realização se faz num Planeta
que habita o nosso e nos torna naturalizados
n ´Ele.
Podemos ser Extra Terrestres no Planeta Terra.
Nos transformando em habitantes desse Mundo,
não substituimos uma coisa pela outra....
- transformamos "a coisa" em matéria desse
Planeta e "a coisa" perde a consistencia "atrasada"
deste Mundo Terra.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
ECOS FELIZES DOS DEUSES EM NÓS
A contemplação sem a mácula da tristeza,
preserva a corola do crisantemo
As flores miudas
não puderam competir
com a minha flor escolhida
O azul celeste
faz parte de nossa Alma
E o ouro sobre a laca vermelha
transforma a Vida
num mar escaldante de Alegria
A sensibilidade
perturba os deuses
que nos colocam
no rendilhado do sândalo
das varetas do Leque da Sabedoria
e ergamos uma taça de vinho
à Lua Cheia
porque a Paz de nossa Alma
tomou todo o Universo!
terça-feira, 9 de outubro de 2007
CREPUSCULO DOS DEUSES
Richard Wagner tem uma opera com esse nome:
Crepusculo dos Deuses
Não vou escrever sobre o enredo da Opera:
mas, a Substancia do Mundo, aquela que foi
preservada como uma chama de Templo,
que Sidarta Gautama, o Buda, descobriu e apontou
ao homem, interdepende de Deuses...
Um Independente, no umbigo deste Universo e desta
galáxia, Judu Krisnamurti, convergindo para Si, para
Si que não existe, pois é parte de Tudo, estremeceu
a defesa dos Deuses.
Numa Solidão que Krishnamurti provou que não existe,
ele, sempre vestido em ternos elegantes, participando
da Vida comum, foi o "éclat" para o qual não existem
palavras, onde uma claridade indescritivel não permite
que se raciocine, que se descreva, que se qualifique...
O homem tem que se devorar a si proprio, para a
Verdade que ele não conhece...
O SEGREDO EGÍPCIO
Maat, a Verdade Egípcia, era representada
Por duas penas da cauda de uma ave
Que tinha duas penas maiores na cauda –
Infalivelmente.
Bastava uma pena na cabeça de uma
Figura, para se saber que era uma deusa
Ou um deus.
Não se adora a Verdade.
Ela, a Verdade é árida e sem atributos.
A Verdade, se tiver atributos, não é Verdade.
O Egípcio, vivia em prol da Verdade.
O Faraó, ao despertar pela manhã, fazia
Uma reverencia diante de Maat –
Maat era a revelação absoluta – e nada
Mais era considerável no Egito que não
Tivesse o cunho de Maat.
O egípcio não era místico, nem amoroso
Para com seus deuses.
Pois todos eles tinham a verdade de Maat.
Essa devoção filosófica, tida como religião
Egípcia, tinha a seus pés a aridez do deserto,
O vento que rodava a areia para um nada
- oceano de todos os mistérios, para todas as
rotas, A Gruta do Universo da Verdade
Inalcançável do Homem.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
De Tua Voz
No mundo,
onde se erguem Piramides e grandes construções,
"ele" vendia cestos feitos com palha
Por caminhos de terra que
subiam e desciam as montanhas,
ele hoje, me fala sobre
Viver a Vida
Porque,
seus caminhos eram tão pobres,
que na subida, não tinha certeza
de que venderia os objetos de palha trançada -
e na descida, teria de vir com a esperança,
para receber algumas moedas
pela carga que oferecia
O que tirar da Vida
para o Epirito?
Os monges tiram do Espirito
para ensinar a Vida
mas, como ele só tinha a Vida
era com ela
que ele iria descobrir o Valor do Espirito
- A Vida revela o Homem
Tudo nela,
Canções, Divertimentos, Dores,
Ilusorios e passageiros,
têm como finalidade,
descobrir a Verdade.
A Verdade é um compromisso
de dedicação e sinceridade
do Homem para com Deus.
Se tudo na Vida,
Relacionamento, Compra e Venda
for abolutamente sincero,
a Verdade revelará o verdadeiro Homem.
A Verdade é um Espelho
de Reflexo Infinito.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
O MUNDO QUE VIVEMOS E DEIXAMOS DE CONHECER
As viagens que o Herói como Perseu fez,
quando percorreu espaços desconhecidos,
em sua missão para degolar a Gorgona e
trazer sua cabeça, que mesmo morta tinha
o poder com seu olhar de transformar um
humano em pedra, as viagens por esses
lugares onde se ouviam vozes aterradoras,
aparencias inconcebiveis que se lançavam
sobre o Heroi, e Perseu, com sandalias
aladas, uma espada, um escudo, percorria,
confiando em sua Mestra Minerva que o
armara para essa Missão; isso é o mundo ao
redor daquele que ambiciona saber usar
a Magia, confiando numa voz que não
cessa de lhe falar, e ele lhe responde todos
os dias de sua missão terrena, mas na viagem
aterradora por zonas desconhecidas, ele
não age como deveria sob a proteção
de um mestre e armado com todos os apetrechos
para uma "batalha" contra as manifestações
aterrorizantes que enfrenta todo dia.
Esse discipulo que é o nosso irmão e compa-
nheiro de todo o tempo, ou até mesmo Nós,
adia sempre o confronto com a Medusa,
como se "essa coisa" fosse de somenos valor;
no entanto, dessa situação não nos safamos...
Armados por nosso Anjo da Guarda, guer-
reiro que armado, habita em nós mesmos, nosso
espirito divino, deixa todo o dia se desfazer
esse confronto, até o momento da Libertação
da carne pela Morte...
E no Campo da Morte, nós é que gritamos em
terror, e nada vem nos confortar, estamos
cegos, tendo que nos adaptar para saber
VER no novo "planeta" que agora habitamos.
Não devemos desperdiçar um minuto dessa
viagem fantastica que é nossa existencia ter-
restre - porque então, podemos Ganhar o Mundo,
e degolando a Medusa, a Gorgona, com essa
vitoria nas mãos, erguemos diante dos impecilhos,
seus olhos que transformam os fantasmas cultivados
por nós durante milhares de Anos Imaginaveis,
para a realidade divina de nossa Vitoria.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
De Tua Voz
No mundo,
onde se erguem Piramides e grandes construções,
"ele" vendia cestos feitos com palha
Por caminhos de terra que
subiam e desciam as montanhas,
ele hoje, me fala sobre
Viver a Vida
Porque,
seus caminhos eram tão pobres,
que na subida, não tinha certeza
de que venderia os objetos de palha trançada -
e na descida, teria de vir com a esperança,
para receber algumas moedas
pela carga que oferecia
O que tirar da Vida
para o Epirito?
Os monges tiram do Espirito
para ensinar a Vida
mas, como ele só tinha a Vida
era com ela
que ele iria descobrir o Valor do Espirito
- A Vida revela o Homem
Tudo nela,
Canções, Divertimentos, Dores,
Ilusorios e passageiros,
têm como finalidade,
descobrir a Verdade.
A Verdade é um compromisso
de dedicação e sinceridade
do Homem para com Deus.
Se tudo na Vida,
Relacionamento, Compra e Venda
for abolutamente sincero,
a Verdade revelará o verdadeiro Homem.
A Verdade é um Espelho
de Reflexo Infinito.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
As Piramides
quebram a extensão
do Deserto;
sob as Estrelas,
elas desafiam a
Maçonaria
As tâmaras
como colmeias perfumadas
adornam com seu cheiro
de melado
as margens do Nilo
Não existe
tristeza
no Deserto sem fim
As tres estrelas
no cinturão de Orion
se contemplam petrificadas
nas Piramides
O Deserto
não é triste
porque a Alma
do Egito
tem tanto da sensualidade romantica
quanto da Interpretação do Espirito
POMPEIA
exala a Morte
Goethe disse que se
deveria visitar Pompeia
ao Luar
Mas Pompeia
é triste
é como se tivesse
dobrado sua mortalha
e a entregado ao
Mundo
A India
é tão bela
e mistica
que a beleza de seus pássaros,
parece sempre aguardar
a dança dos deuses,
sobre eternos guisos
nos chãos dos Templos
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