sexta-feira, 14 de setembro de 2007


Ao Entardecer

Eu estava deitada na rede na varanda.
Divisava os galhos finos da imensa árvore no jardim - o jequitibá.

A tarde caía, ja 17hs, e então uma estranha coisa aconteceu:
- um clarão fraco, quase imperceptivel, se fez sobre as pontas dos
galhos mais altos.
Poderia ser um relampago, mas não havia uma núvem...

Talvez a energia acumulada de um dia de verão, onde ha um mês
não chove...
Seria?

Meu desejo de que o fenomeno fosse algo "sobrenatural" para
encantar o meu "quarto-de-criança" no Palácio do Epirito, onde
moro encolidinha, sempre receosa das agressões terrestres,
acelerou minhas batidas cardíacas, e minha respiração parecia
comandada pela varinha-de-condão de uma fada, com a res-
sonancia mágica que ecoava no Misterio da Magia. E ouvi o Som Eco
Espiritual da Verdade do Universo como a Paz que procurava.

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