Era uma cópia do boneco na estória "arranjada" por Walt Disney.
A casa estava cheia de gente... eram crianças, adultos... cada um em seu percurso da casa...
Um sabor de Mistério pairava como nuvem espessa e escura na Alma da casa...
Além das salas ornadas com tapeçaria, móveis em madeira branca da Europa, revestidos de uma camada de ouro,
e tecido de seda, painéis de "aubusson", a pintura em "pastel"
do rosto da Rainha Maria Antonieta de França, sem a cabeleira...
a vitrine com uma coleção de objetos em marfim, o porta-jóias
japonês como pequena casa revestida de casca de ovo trinca-
da e tendo por cima do revestimento de casca de ovo, ornamento
em ouro de pássaros de lagos... tanta beleza, e o boneco que
eu ganhara naquele dia, pela tarde, cópia de Pinoquio, estava
sobre o meu pequeno armário de sucupira, entalhado... lá
estava Pinoquio, com sua roupinha de tirolês, seu chapéu de
feltro amarelo, seus olhos azuis arregalados, acompanhando
o movimento de festa daquela casa magnificamente ornada
por móveis de museu...
Tudo na Vida passa... como agora, eu diante de um Com-
putador, querendo descrever aquela casa magnificamente
ornamentada, mas uma tristeza indefinida, pairando num
futuro adiantado, impossivel de ser mudado, mas esperan-
do que o boneco esquecido sobre o baixo armário agora
prevaleça nas tardes que chegam para atapetar a Noite
sombria passando com tristeza sobre mim, se acomodando
Noite Sombria, sobre meus ombros, como Ave Negra, que
desmancharam seu ninho, e deixaram até hoje, o boneco
de louça mudo e triste sentado sobre meu coração, como
uma almofada japonesa bordada de seda... para "um jamais"
de uma Volta da Vida... para o futuro de "Nunca Mais"...que
Pinoquio vê pela janela a Lua Amarela piscando triste em-
baixo das Estrelas...
clarisse
O Boneco de Louça
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domingo, 30 de junho de 2013
O Boneco de Louça
terça-feira, 25 de junho de 2013
O Orvalho em Madurai
O Orvalho em Madurai
A terra úmida...
A terra exposta ao tempo de Céu úmido
Uma Saudade conservada por Ventos
Perdidos
Um vento que perdeu sua direção
Nosso Coração que não sabe porque
palpita
Orvalho em Madurai
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Um corpo reconstituido por nossa incompreensão
Um corpo reconstituido por nossa incompreensão
A Esperança de que o Amor pelo Cristo nos refizesse, para implantar em nós o Esteio do Amparo pelas fraquezas de nossa Alma, ainda nos deixa incompletos espiritualmente, por não compreendermos o máximo da Realização naquele que nos aponta e nos guia para a Realidade Divina.
O Guias Orientais, colocavam em nós a Responsabilidade do máximo que poderiamos compreender da Resposta em Deus nos respondendo para o que almejavamos.
O Cristo Jesus se apiedava de nosso desnorteio, enquanto o Buda
Sidarta por exemplo, apontava para nós, toda a possibilidade emnós do Vislumbre da Divindade.
E, ainda deixava para nós, esta pergunta:
- O que é a Divindade, o Esclarecimento, o que "Completa o Ser " Humano", perdido em Si Mesmo na Sua Propria Realização?"
Clarisse
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quarta-feira, 19 de junho de 2013
O DESERTO ESTÁ SEMPRE CONOSCO
Não se sabe se parte da Vida no Planeta Terra, começou no Egito.
Nada se sabe do começo do Egito...
Disseram que eu tive oportunidade de ser, por uns poucos tempos,
governante do Egito...
... mas não fui... o Mundo em toda sua íntegra, está agora comigo,
numa solidão "de almejados" mas o Espelho da Vida defronta
para mim uma Solidão que se desenrola sobre meu Coração e
continua em Minha Alma zelando pela Permanencia da Chamada
constante do Esclarecimento da Minha Verdade... por que o
Saara que conheci, quando fui visitar o tumulo do Faraó Tutanca-
mon, persiste em ainda não me revelar a razão da Minha Cami-
nhada no Deserto que não define a Verdadeira Estrada que po-
de conduzir o apelo do meu Coração à Verdade que poderá
satisfazer a ânsia do conhecimento do meu Espirito.
Enfim, todos que tiveram a Sua Revelação da Vida, partiram
do Mundo Terra, sem outra Finalidade para interrogar Deus
sobre Si Mesmo.
"Você só se refaz em Deus", e a Realização na Dvindade,
ainda que Esse Conhecimento liberte o individuo da sua
Desorientação só nos restará o Esclarecimento de Nós Mesmos.
Clarisse
O meu avô chinês e eu
O meu avô chinês e eu
Quando meu pai, Arquiteto pelo Banco do Brasil foi construir a Filial
do Banco no Maranhão, logo que terminou sua missão, voltamos
para o Rio de Janeiro, pois a Guerra Mundial ja estava começando.
, e alguns navios na costa do Rio de Janeiro ja tinham sido bombardeados
pelos alemãs...
Assim, como nossa casa em Ipanema estava alugada, enquanto o inqui-
lino não saia da casa, ficamos em casa da minha avó Joaquina, casada
com o chinês naturalisado com o nome "Afonso Lyrio".
Quando terminava o jantar, meu avô lia um velho jornal chinês em voz
alta, para não esquecer o idioma...
Quando meu avô morreu... eu telefonei para vovó pedindo o velho jor-
nal chinês... ela, com displicencia, me respondeu:
- Aquela porcaria, joguei fora...
Fiquei tristissima, mas, o que podia fazer?
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Amiga da familia, a poetisa e escritora Esther Ferreira Vianna Calderon,
era espirita e mesmo sem estar em Seção Espirita de Efeitos Fisicos,
Materialisações, etc., ela recebia cartas dos espiritos em suas tardes
na deliciosa casa entre Copacabana e Ipanema.
Eu, Clarisse costumava ir passar algumas tardes com ela...
Numa dessas tardes, Esther, a prima dela Laurita, que era tocadora de
cítara e eu, conversavamos na Biblioteca... e de repente, Esther gritou
para mim, que lia um livro de Linn Yutang, sobre uma mesinha de jogo
de cartas:
- Clarisse! Aí embaixo da mesa tem umas crianças com uns papéis
nas mãos!
Me abaixei e vi os papéis que a medium Esther estava vendo....
e os papéis eram tiras e pedaços do jornal chinês que meu avô lia e
sabia que eu desejava... e que os tenho até hoje... e de onde ele foi
buscar, nem imagino...
clarisse
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Detalhes sobre a Adoção da menina Ruth
Detalhes sobre a Adoção da menina Ruth, filha do cozinheiro chinês (Li Po) Afonso Lyrio e sua esposa Joaquina Angélica Lyrio
Naquele dia, como fazia todos os dias, Clarisse Lage Indio do Brazil, entrou na cozinha de sua
mansão... entrou e notou uma criança-bebê, dentro de um grande caixote... e no mesmo instan-
te se encantou com aquela meio-chinesinha... e perguntou do que se tratava... imediatamente,
o cozinheiro chinês, se adiantou e falou para a patroa:
- E minha filha, senhora! Minha esposa está internada num hospital para uma operação... e
não tinhamos ninguém para ficar com a menina...
Clarisse pegou a criança, e a levou para o seu quarto, onde a deixou com uma de suas criadas;
imediatamente mandou atrelar a charrete e foi percorrer lojas para comprar fazendas para as
roupas da nenem... que ja se chamava "Ruth"...
O marido de Clarisse, Arthur Indio do Brazil e Silva, Almirante e Senador, era muito amigo do
Imperador Hiroito, do Japão... e logo, junto com maravilhosos presentes, do Imperador, pas-
saram a receber magnificos quimonos de seda bordados, com que Clarisse vestia sua filha
adotiva que ela chamava por: - Mon porte-bonneur (que em português significa "minha porta-
dora de felicidade") - e a cidade do Rio de Janeiro, naquela época, apreciava a carruagem
puxada por uma égua negra chamada "Aida" - e dentro da carruagem, uma senhora distin-
ta com uma menina ricamente vestida com quimonos bordados do Japão - em verdade, a
criança era filha de pai chinês, mas o seu tipo estava de acordo com os quimonos japoneses.
Essa felicidade, durou até o dia em que Clarisse foi ferida por um tiro de Mario Coelho, em-
pregado da Leopoldina Relway, e taquigrafo do Senado - crime de um viciado em cocaina
que praticou o desatino para contentar um politico em desacordo com o Senador... por isso
era triste ouvir-se a menina Ruth, perguntar pela madrinha-mãe, que não via: -
- Cadê a Dindinha? Cadê a Dindinha?
Então, a vida da menina Ruth, foi uma linda estória no convivio da menina com seu pai adoti-
vo que nunca mais casou... a menina chamava seu "pai", "Arthur" por "Tuca" que é o apelido
de "Arthur"...
O Senador, criou a filha com todo o cuidado que podia... vieram professores de Canto, lin-
guas como o Francês, Inglês e o Italiano da professora que era ao mesmo tempo mestra de
bordado e do idioma Italiano... Ruth nunca foi à colégio... estudou em casa e era muito pren-
dada... estudou piano, também... costumava lanchar na Confeitaria Colombo, com o padri-
nho Tuca... Ruth não viajou, não conheceu a Europa, pois o padrinho, sempre dizia:
- Não, minha filha, posso morrer e você não estará comigo...
Fizeram amizade com uma poetisa e escritora, Esther Ferreira Vianna, espirita Kardecista
professora de colégio primario, e essa poetisa que fez o conhecido poema das últimas
palavras de Clarisse no Hospital, após ouvir o pedido de perdão que a mulher do Assas-
sino, Alice Teixeira Coelho pedia, Esther, compôs o conhecido "Perdoa, Coração", como
Clarisse chamava o marido... As vezes, eu Clarisse, filha de Ruth, ia passar a tarde com
Esther, na sua magnifica residencia na Rua Francisco Otaviano, em Copacabana... e me
contava que Ruth quando levava reprimendas do padrinho, corria para a casa dela e che-
gava lá chorando e dizendo: - o Tuca não gosta mais de mim... e no mesmo instante,
ouvia-se o telefone e era o Senador perguntando pela afilhada:
- D. Esther, a Ruth está aí?
- Está, Almirante...
- Diga a ela, que vou mandar o chofeur busca-la...
- Sim, Almirante...
clarisse
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sexta-feira, 14 de junho de 2013
O LINGAM
No Sul da India, em Madurai, está o templo ao deus Murunga, filho do deus Shiva.
Escavada na Rocha do templo, tem uma escadaria de 250 degraus.
Quando eu descia a escadaria, vi escavada uma gruta com uma espécie de coluna com duas imagens de deusas ladeando a coluna...
Olhando melhor a coluna, verifiquei que era um Lingam - perfeitamente igual à um Pênis Humano.
Mas, olhando para trás, vi uns homens que nos perseguiam... então, disse para minha Guia: - finje que está refazendo o cordão do meu tênis... assim fizemos
e continuamos descendo sem sermos incomodadas.
Olhando a Imagem de Cristo sobre o morro Corcovado, diante da Baia no Rio
de Janeiro, notei a semelhança com a estátua-imagem .do Lingam em pedra...
Os dois braços abertos sobre a entrada da cidade do Rio de Janeiro, podem
substituir as deusas Ida e Pingala que ladeiam na India, as correntes que
mantêm a Força no Corpo do deus Murunga.
Creio que posso comparar o Corpo Astral, Alma do deus na Matéria Humana
para ser oferecida como Suporte de Proteção aos que habitam e vivem sua
peregrinação para a Revelação da Luz na Libertação das Dores da Vida na
Terra, e descubram em Si Mesmos o Mistério da Ilusão.
clarisse
segunda-feira, 10 de junho de 2013
SÚPICA DE PERDÃO POR UM CRIME PASSIONAL
Era uma Seção Espirita e um indiano de vestes pobres,
quase se materialisando, pois era uma Seção de
Efeitos Fisicos, pedia por Voz Direta, aquela voz que
é conservada por vibração das vozes colhidas antes
do começo da Seção, pedia perdão à Clarisse, por
te-la assassinado por ciumes, no Sul da India, pelo que
ficou em minha Alma, um corte no lado esquerdo do
pescoço que veio comigo, na Encarnação como um
tumor coloidal, um tumor de sangue que os medicos
assim denominam e que me operaram nesta vida -
porque trazemos em nosso corpo os vestigios dos
acontecimentos do Passado de nossas Encarnações ~
- "Oscar Wilde" - "Eu compreendo, melhor do que
ninguém aquele grito amargo e forte, e o seu remor-
so, e o seu suor de sangue e toda angustia de sua
sorte - Pois o que vive mais do que uma Vida, deve
morrer mais do que uma morte
Oscar Wilde
AGRADECIMENTO
Quando se tem um Amigo o Planeta Terra
é pequeno para os Horizontes que são revelados como dignos
de apreciação pela Imensa Cultura.
Clarisse de Oliveira
não tem como agradecer
a ajuda
para sua area de trabalho,
agora um Sonho Materializado
e incluido na Criação Eterna
dos Mestres que são senhores
dos Feitos Almejados
pelas Pequenas Almas
clarisse de oliveira
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Sobre a PItonisa
A mulher se consagrou aos deuses, porque sua solidão era como
uma trovoada rolando pelos céus do Peloponeso.
Para ela, a Ptonisa, só existia a Pergunta para a companhia de
sua Alma.
Servir aos deuses olhando a imensidão do Horizonte inacessivel,
era como um Destino Prisioneiro que reguardava sua Vida na Terra.
Da Terra, nada surgia para ela, a Ptonisa...
Pton, a cobra, poderia dançar, fazendo das proprias dobras do
corpo estreito e gelado, a distração para a Ptonisa...
O que eram os Horizontes distantes como as dobras da Vida, até
para a morte onde a Ptonisa poderia aí, encontrar o balsamo
para a Solidão de sua Alma.
O deus Apolo, na sua eterna juventude e beleza, respondia ao
Firmamento desdobrado para a Existencia passar sobre esse
tapete de proteção e promessa de amor carnal para o Coração
que latejava para os distantes Horizontes da Vida da sua
sacerdotisa que se dava em todo seu sonho de um beijo de
homem... que nunca provaria...
O deus Netuno, ordenou às águas do Mar Tirreno, que condu-
zissem em seus embalos de ondas espumejantes a Ptonisa
renascida de sua alma de Sacerdotisa de centenas de anos
ao deus Apolo, ao reencontro de seu deus...
Sim, ela reencontrou seu deus, imensa cabeça em marmore
branco de carrara num museu no Peloponeso... quis se
aproximar do deus... mas estranha força a impediu... seus
pés não estavam descalços como os das sacerdotisas e a
força do deus era maior do que a do Destino... a jovem
viajante não conseguiu se aproximar da cabeça do deus...
porque, a Alma serve a cada humano pelos designos de suas
Obras na Terra...
Clarisse
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