Ank-Sen-Amon, rainha do Egito
No Espaço, o Ante vem depois, o Depois vem Antes.
Muitas vezes, as qualidades de uma Alma vêm antes dos defeitos e muitas vezes, os defeitos vêm antes das qualidades, pois estes são caracteristicas da impossibilidade da reposição do que é eterno.
A rainha viuva de Tut-Ank-Amon, segundo a historia baseada em seus feitos, não era humilde.
Os homens, somente os homens, entre os do povo, eram autorizados à Iniciação Secreta na Grande Piramide do Egito; as mulheres, somente as da realeza, podiam ser Iniciadas.
Ank-Sen-Amon, lançou mão de todos os arteficios para continuar num trono ao qual não tinha direito, pois não podia ser Regente, em vista de ter perdido as duas filhas ao nascerem.
As vezes, admitimos um Erro em nossa Alma, por não podermos "lutar" sem esse erro.
Esse "Erro" é um calço, em que nos apoiamos, por não termos ainda uma Visão de Altura de Plenitude, que nos permitisse "realizar" e não "lutar" para uma certa Ascenção no Espirito.
Não se sabe o fim de Ank-Sen-Amon, ao ser deposta do trono do Egito: se fugiu, se se suicidou, se admitiu viver "humildemente" na Terra que comandara, tentando vários meios para permanecer no Comando do País.
Um bom lugar para Ank-Sen-Amon, seria como Sacerdotisa na Grande Piramide: apagada para a Humanidade, mas cintilante no Universo, talvez, cingindo o cinto das Estrelas de Orion, sequencia de Astros repesentada pelas tres Piramides no Deserto.
clarisse
O Templo no Tempo
Os Templos impressionam, porque eles são o "antro" dos pedidos, dos desejos, dos resgates, das perdas...
Tudo isso, desejo, resgate, perda, conquistamos e perdemos, às vezes, até em um só dia... O Templo, existe para isso.
Entramos no Templo, falamos com o Templo, Ele, o Templo, ouve... vai responder através da vida, do viver.
Quando do mundo partimos, as emoções, os dramas, as alegrias, são revolvidos num mar levado pelos ventos das Estações Climaticas que despencam das montanhas de nossa Alma, varrem as planicies de nossas conformações, e chegam humildes e amigos aos nossos pés... prometendo esperanças das quais duvidamos sempre.
Enquanto isso, o Templo está fechado para a Noite que não o atormenta, porque não lhe leva nenhum desesperado ou apenas, um que desejava um pouco de paz na sua permanente Sombra de Solidão de antro de Templo.
Te construiram, te elaboraram, e te fizeram para muitos e muitos anos...E os que te frequentaram, morreram, renasceram e até talvez, penetraram em ti, sentindo uma nostalgica lembrança de que algum dia, em ti deixaram parte de sua alma, em lagrimas,
em queixas ou regozijo... sem sentirem que você, Templo, apesar de desgastado, está eterno como os que te frequentavam... porque o teu antro permanecerá como Destino no
Mundo dos Sentimentos.
A imaginação é mais importante que o conhecimento - Einstein
Somos os deuses, os criadores de nós mesmos. Que mais poderia haver, antes e depois de nós mesmos?
As nossas provações, são decretadas pelos nossos Espiritos, zelosos de nós mesmos.
Os mais zelosos e preocupados com nossa sincronia com a Harmonia, somos nós mesmos.
Quem mais nos amaria como nós nos amamos?
Nós criamos Deus, para ama-lO em tudo e Nele nos amarmos para recriar eternamente.
A Recriação Eterna é Função do Criado - humanos e animais.
Se estamos em Estágio de sofrimento e provação, a Criação e o Mundo, estão.
Sofremos, porque a Inteligencia ainda não percebeu a Razão Primaria que ainda não nos chegou para nos estabelecer de acordo com o Universo, ainda Desconhecido.
A Inteligencia sente que o Infinito e o Eterno escaparam do raciocinio, mas Não da Inteligencia.
Os Planos, dito Maiores, estão nos Menores, porque agem constantemente, concomitantemente, mas a Inteligencia, ainda não os absorveu.
O humano, não tem controle de Si próprio, isto é, do seu Destino, porque não se coloca em acordo com a Inteligencia.
O humano não morre, não reencarna, não nasce; é isto uma modificação de acordo com
o que ele perde e ganha; não digo "adquire", porque, ia "adquerir", o que? E Nisto não está, nem Vaidade, nem Humilhação.
As flores foram colhidas, mas, não havia vaso para coloca-las.
Ficaram sobre uma mesa de charão, esquecidas, no quarto velho do Lao.
Muitas Luas passaram pela janela vermelha, e muitos sóis também.
O vento do oeste veio fora da estação e danificou o jardim da entrada da casa.
O chinês que colhia jasmins para seca-los e perfumar os potes de chá, morrera.
Podia-se até dizer que a Lua envelhecera.
Podia-se também dizer, que a Paz desliza sobre as coisas velhas, mas não tem como as ressussitar.
A Filosofia, é sempre nova, mas se esquece de anotar nas páginas da alma.
O homem tem poder sobre o Futuro; porque ele compra o Espirito, com dinheiro que não conhece.
E ninguém, ninguém, um dia, abrirá o portão da casa vazia, verá as flores esquecidas, e procurará na casa um vaso para recupera-las, com água fresca do regato do jardim.