Ha alguns anos atrás, ha mais de "alguns"
anos, eu era uma adolescente que morava
numa grande casa em Ipanema, Rio de Janeiro.
Minha mãe, recém desquitada de meu pai,
tinha que, ela mesma, tomar conta de tudo,
incluindo pagamentos agora sob sua responsabilidade.
Num guichê, de impostos, minha mãe Ruth,
teve que dar o nome dos tres filhos... ao citar o meu
nome, "Clarisse", o funcionario que recebia os
pagamentos, disse:
- Esse não é o nome de sua filha....
Minha mãe, respondeu: - E sim, esse é o nome da
minha filha! Ou, o nome dela, pode ser "Nadija"?
- Sim, esse é o verdadeiro nome dela!
Quando chegou em casa, fiquei muito admirada,
pois eu tinha uma espécie de recordação de um
local no Sul da India, com esse nome, Nadija ou
Nadaja...
Minha mãe deu o endereço de nossa morada em
Ipanema, e disse para o funcionário que a atendia,
que ele poderia ir em nossa casa após o trabalho
dele...
Mas, como minha mãe que gostava muito de
jogar cartas não quis faltar para os amigos, na
mesa de jogo, e como a empregada Sebastiana
estava em casa, minha mãe não estava lá para
receber o funcionario quando ele chegou... para
piorar a situação, eu estava para entrar numa
organização esotérica e quando relatei aos com-
panheiros da Organização o que se passava, eles
me disseram que eu nada comentasse a respeito
da Organização esoterica... o que foi um grande
erro para a posteridade...
Sim, eu um dia, viajei para o Sul da India, reconheci
o lugar e identifiquei-o... e mais, numa Seção Espirita
de materialização, em Voz Direta, uma voz de homem
me pediu perdão por ter na India, quando vivi lá, me
matado, esse homem que era meu namorado, me
matado num acesso de ciume...
Estou escrevendo isto, na esperança de que esse
homem leia o que acabei de escrever e o muito
mais que pressinto que possa acontecer ainda
entre "ele" e eu...pelo estraordinario acontecimento!
O Desencontro
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