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UMA NOITE DE LUAR
Luna contemplava o céu de Pompeia – estrelado e
Ostentando uma bela lua cheia.
Na noite seguinte, ela seria iniciada na Vila dos
Misterios.
O martírio previsto, a flagelação, lhe sussurava
Algo morto e desmantelado.
Uma lembrança obscura de um quarto em blocos]
De pedra, com uma abertura no teto – uma escada
De degraus baixos – 365 degraus – que levava até
Ao quarto.; trazia-lhe a tranquilidade que a véspera
Dessa Iniciação em Pompeia, lhe deixava tensa. O
Perfume do Céu do Egito fazia de seu coração um
Novo Templo em que o encontro com a Revelação
Quebrava sua vida terrestre em cacos – mas um Foco
Divino, maior que o Sol, expandia os vestígios do
Eu no seu corpo, saciando-lhe uma sêde inesgotável
Do Inaccessivel.
Baco e os outros deuses da Mitologia Romana, que lhe
Trairiam, agora?
O tambor das Bacantes, a levaria a um encontro com
Um deus.
A Flagelação a despiria das culpas que a privavam de
Dançar com os elementais que eram a côrte da Energia
Dos deuses – e após isso, Luna diria:
- Faça-se – e era feito! Clarisse
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