domingo, 25 de outubro de 2009

Sensualidade na Alma

Dizem os Espiritas, que eu não reviva nossa vida de outrora, na India, até o momento trágico, no qual todos os amantes em todas as Eras, poderão ter esse momento trágico...
que isso, te faz triste...
Eu estou na Terra, o corpo de carne morto para a sensualidade que te busca, pois tens dourada a Alma, pela Sensualidade Espiritual... e eu estou proibida de te alcansar....
Pela beleza de teus olhos,
eu modificaria todos os momentos.
Os Devas sabem dourar o Espirito com a Sensualidade da Doçura do Lotus.
Quem de nós dois, Você ou Eu, merecerá a compaixão dos deuses, que permitirá um novo Encontro?
Eu gostaria de te reencontrar, e Você, vai desejar uma outra mulher para amar?
E você virá, com os mesmos olhos ou uma boca que saberá pronunciar melhor, o nome
de outra mulher?
O Espaço entre a Terra e Chandra, a Lua, é pequeno, nada no Céu Sideral é grande demais para nos separar.
Uma Sensualidade de Luz, Imensa, poderá fazer nossa Felicidade como um cinturão de Poderes, que envolva uma Galáxia!
clarisse

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

UMA NOITE DE LUAR


UMA NOITE DE LUAR






Luna contemplava o céu de Pompeia – estrelado e

Ostentando uma bela lua cheia.

Na noite seguinte, ela seria iniciada na Vila dos

Misterios.

O martírio previsto, a flagelação, lhe sussurava

Algo morto e desmantelado.


Uma lembrança obscura de um quarto em blocos]

De pedra, com uma abertura no teto – uma escada

De degraus baixos – 365 degraus – que levava até

Ao quarto.; trazia-lhe a tranquilidade que a véspera

Dessa Iniciação em Pompeia, lhe deixava tensa. O

Perfume do Céu do Egito fazia de seu coração um

Novo Templo em que o encontro com a Revelação

Quebrava sua vida terrestre em cacos – mas um Foco

Divino, maior que o Sol, expandia os vestígios do

Eu no seu corpo, saciando-lhe uma sêde inesgotável

Do Inaccessivel.

Baco e os outros deuses da Mitologia Romana, que lhe

Trairiam, agora?

O tambor das Bacantes, a levaria a um encontro com

Um deus.

A Flagelação a despiria das culpas que a privavam de

Dançar com os elementais que eram a côrte da Energia

Dos deuses – e após isso, Luna diria:


- Faça-se – e era feito! Clarisse


domingo, 18 de outubro de 2009

CAMINHOS NO INFINITO









CAMINHOS NO INFINITO


Quando o conhecí, achei ele o homem mais inteligente do mundo.

A vida dele eram os livros e a música clássica.

Quando ouvia música, ficava em êxtase, e até sua fisionomia mudava.

Fiz dele um ídolo.

Eu costumava construir ídolos.

Continuava na mesma atmosfera de minha anti-vida: onde todos

São o que melhor deles é.

Os defeitos, vêm com a matéria.

A lama e a terra são o pior de nós mesmos.

Oxalá fosse-nos possivel vivermos somente no deleite da matéria

Das almas!

Meu olhar transfixiava o homem no afá da química de torna-lo

No que eu achava que ele realmente era.

Eu não estava enganada com ele – estava era comigo mesma.


Ele sabia a que viera e o que teria de responder à vida – eu não.

Eu não sabia a que tinha vindo.

Te encontrarei! Dito na Ante-Vida, é a mais absurda das Quimeras.

O acumulado magnífico de outras vidas, que na Ante Matéria é algo

Primoroso, aqui tem de ser decifrado.

E às vezes, o deciframos mal...

E o que deveria ser decifrado no principio, só é compreendido no fim

Da vida, quando só tem muito pouco tempo para ser desfrutado.

Porque afinal, o enigma de cada um é esclarecido com a compreensão

Do "em que erramos ".

É com nossos erros que esclarecemos "o outro ".

Vamos partir enfim, com a perfeição do que somos – ele e eu .

Inteligentes e vaidosos – e satisfeitos de nos terem dado a oportunidade

De ainda termos vivido com a nossa verdade.

Clarisse