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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
O Mundo dentro de nós
Com pouca coisa, temos a sensação de que só devemos ou podemos pedir pouca coisa.
Quando sentimos o Mundo dentro de nós, a prece segue circundada pela "compreensão" divina, e o interior da prece tem o Sangue de Cristo.
Para o Interior da Prece, somos atraidos, sugados, e ao mesmo tempo temperados pela força crística, semelhante em Amor e Devoção ao deus Krishna, do Bagavad Gita.
O Mundo em nós, transforma-se em Universo.
O Universo, pulverisa-se, eliminando nosso Ego, e a Paz elimina as perguntas e respostas
clarisse
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
A BRUXA
A BRUXA
Ignea, era filha de um negociante às margens
de um ancoradouro numa praia de turismo.
A loja era uma papelaria e livros pequenos, " de
bolso".
Às vezes, Ignea ficava na loja para o pai ir almo-
çar: Ela era uma moça de uns 27 anos, morena,
cabelos castanhos escuros, olhos castanhos
dourados, cílios negros e longos.
Os traços de Ignea eram indefinidos, e ela era o
tipo do cruzamento da raça europea com a na-
tiva da America do Sul.
Tinha momentos de mutismo e de conversa ani-
mada,
Gostava de conversar sobre o mar e os iates que
aportavam naquele pequeno porto.
Muitos rapazes entravam na papelaria, para com-
prar cartões com vistas do lugar - e um dia, um,
chamado Pedro, ali entrou.
Na escolha dos cartões, conversou com Ignea
e à tarde, por volta de umas sete horas do anoite-
cer de verão, passearam e se amaram sobre a
areia, entre as palmeiras.
Depois, Ignea, nunca mais o viu.
Relataram-lhe contudo, que Pedro andava pela
cidade e tinha uma namorada loura.
Também lhe contaram que o casal passeava num
barco a vela de vez em quando.
Ignea localizou o barco.
Era um iate pequeno, que tinha uma grande vela
vermelha.
A turma de Pedro se divertia em namoros, e be-
bidas, nos passeios de Iate.
Numa tarde, a turma do iate viu um navio negro
que se aproximava do barco.
Nenhum navio se aproximava tanto da praia,
onde velejavam os barcos de recreio.
Temerosos, notavam que o navio se aproxima-
va de quilha sobre o iate, como se pudesse
corta-lo como navalha.
O entardecer se fazia, e a noite se aproximava.
Apavorados, atiraram-se nas águas e quiseram nadar o
mais rapido possivel para longe dos barcos.
Mas, a sombra imensa, monstruosa do navio se
aproximando e começando a cobrir o pequeno
iate, os apavorou de tal modo, que muitos deles
se deixaram cobrir pelo proprio barquinho, fi-
cando presos sob o calado.
Pedro teve uma perna decepada nessa manobra,
sabe-se lá, se até com a propria hélice.
A sombra monstruosa do navio ultrapassou o iate
e a noite engoliu todo aquele terror.
Ignea, estendera os braços para o Oceano.
Dentro de seu corpo, havia um navio negro como a
sombra.
Ignea se entregou à Sombra.
E num mundo de Caos das Almas, ela penetrou nas
tragédias marítimas e no sumo fluido daqueles que
nelas haviam perdido suas vidas terrenas.
Habitou durante um tempo indescritivel o mar dos
afogados, e da sua tristeza, criou um Navio Fantasma.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
COMEÇO DE TARDE
COMEÇO DE TARDE
O novo horário do Rio, despertou minha fome.
Sentei-me à mesa rústica, de vinhático, enquanto
o caseiro fritava pastéis de queijo, que, seriam
acompanhados por batatas em salada e tomates,
também em salada.
Pela porta aberta da sala, eu via o jardim.
A bananeira-em-leque, deixava passar as manchas
de sol sobre a água da pequena piscina.
Os cachorros se acomodaram aos meus pés, no
aguardo da minha refeição, onde iam degustar
as pontas dos pastéis.
Eu ouvia o barulho da diarista lavando roupa no
tanque, na parte de trás da casa.
As moscas, em volta, anunciavam chuva para o
começo da noite.
Após o almoço, escurecí o quarto, liguei o venti-
lador e repousei no bárbaro calor.
Ouvindo um ou outro galo cantar, me veio a ima-
gem da grande Fazenda que ora é o lugar onde
resido.
Vi, de imediato, uma estrada de terra; nela passava
uma africana com uma bacia de metal na cabeça,
cheia de roupa lavada em um dos ribeirões que
descem das montanhas, em direção aos rios en-
caixoeirados que se unem no centro do vale que é
a Vargem.
Atrás da mulher, vinham umas crianças nuas e uns
cachorros.
Ela se dirigiu para um pátio calçado de pedra, e
começou a estender a roupa, que erguia depois,
sustentada por varáis de bambú.
Para o vegetariano, a Fazenda é cruel.
A matança dos animais, o cheiro do sangue empas-
tado no chão da degola e da esfoladura das peles,
os miudos dos porcos para as linguiças de fumeiro
penduradas sobre a fumaça dos fogões de lenha,
mas,
era bom ver o queijo defumado embalançando
sobre um dos fogões, pois, as cozinhas das casas
grandes, tinham mais de um fogão - o bule de café
sobre a chapa, sempre quente para um gole, as
cercaduras de madeira aguardando o cozimento
lento no alguidar de cobre, das goiabas cortadas
em combuquinhas, vazias de seu miolo molhe
cheio de carocinhos, que iam compor a calda,
que ia unir a massa para a goiabada então, apa-
nhada por uma imensa pá de madeira, enchendo
os moldes para os tijolos de goiabada.
As redes penduradas nas compridas varandas.
Os oratórios perdidos entre as grandes salas.
E tudo isso emoldurado pelo passado e do terreno
onde moro e que já foi Fazenda, só sei de um
morto:
Vitória, a filha de Gonçalo de Sá,
sobrinho do fundador do Rio de
Janeiro, e que está enterrada
bem longe daqui, na Praça Mauá,
nos jardin do Mosteiro de São
Bento.
As tardes induzem à meditação e à nostalgia.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
O Ka ao lado do Cosmonauta
É... o meu Ka, subiu ao Espaço, ao lado do Cosmonauta americano.
O meu Ka acompanhava os pensamentos do Cosmonauta: - o ser humano tem capacidade para ascender no Espaço, cada vez mais, explorar a Lua, o astro mais próximo do planeta Terra,.. amanhã, com uma tecnologia mais avançada, chegar à Astros mais afastados da Terra.
E o cosmonauta, também se perguntava, porque, com toda a tecnologia, não sabia à quem ou como "perguntar": - Como foi criado tudo isso? Qual a origem dos seres e das coisas?
- O Fim, se auto-gera, mas, o Principio é a maior incognita.
O ser humano é mediano: ele está sempre entre o Principio e o Fim - O Principio e o Fim, na cabeça do humano, porque não se sabe do Principio - é capaz até, de se destruir, quando se tenta "desvendar" o Principio.
Com toda a Tecnologia do Mundo, o humano, até na Morte, é bloqueado - porque, o humano se auto-defende para se preservar, lançando "mão" da Psicologia e outras "artes"
porque a maior destruição, é o "Ego".
O homem inventa mil coisas para o Ego, e a Morte responde com o Silencio.
Ah! Se o homem se esquecesse do Ego, e lançasse mão da Eternidade Sem Definição,
buscando o Amor, que está ao alcance de Si, a libertação de tantos Elos que ele próprio criou, com sua Ciencia, Sua Tecnologia, e se Esquece Sempre de se perguntar à Si mesmo, porque, só em Si, o Incriado Nascido, poderia descançar um pouco do Sofrimento do Começo e do Fim, do nascimento e da pavorosa Velhice que vem trazendo a Morte, ..
O meu Ka deixou o Cosmonauta na sua Espaço Nave, e enquanto voltava à Terra, pensava no pulsar das Galáxias, pulsar este comparavel ao pulsar do seu Coração, na Extensão de um Amor, que na verdade não tem Extensão, porque é impossivel medir, mas que, é a única Realidade do Incompreensivel, para o que só pôde vislumbrar do que a Humanidade chama de "Amor".
clarisse
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terça-feira, 18 de agosto de 2009
O Espirito Discriminador - Lin Yutang - A Sabedoria da India
Dialogo entre Buda e Ananda:
"Agora, Ananda, consideremos o espirito perceptor que distingue estes oito fenomenos, e que, ja vimos, tem a sua base na iluminada natureza da Essencia do Espirito. Para qual desses oito fenomenos voltará ele? Se transformarmos a faculdade de percepção em brilho, então, quando não houver brilho, não haverá percepção do escuro. Conquanto haja todos os tons de luz entre o claro e o escuro, a percepção na sua propria natureza, não possui diferenciais. Por isso, não podemos trocar a percepção, que pertence à nossa Essencia do Espirito, pelos fenomenos da luz ou por qualquer outro fenomeno das oito classes acima citadas. Assim, vemos que as cousas que podem ser devolvidas à sua origem não pertencem à sua propria verdadeira natureza e tudo aquilo que não pode ser devolvido à sua origem é porque realmente nos pertence. Isso demonstra que o teu espirito tem a sua natureza de brilho e pureza misteriosa própria e quando procuras dirigir
o teu espirito para as várias classes de fenômenos, tu estás simplesmente te enganando e atrapalhando. Assim fazendo, perdeste a tua natureza propria e começas a sofrer infortunios sem fim como um naufrago errante no oceano das mortes e dos renascimentos.
"Eis a razão porque tenho pena de ti."
De Clarisse:
O mundo dos fenomenos para o Espirito não Esclarecido, é o mesmo na morte, apesar de não haver materia compacta para aquele, que, recém falecido, continua a não distinguir
a diferença dos Dois Mundos, o Material e o Mortal,
O mundo material, continua naquele recem falecido, perturbando-o com a saudade e se tudo está como "ele" desejava que estivesse após sua morte.
É mister, que tenhamos consciencia do Mundo da Morte, antes de partirmos do Mundo Material, e da precariedade da matéria.
Sou muito grata terem me conservado lembranças de minha outra vida, pois não fiquei tão dependente da Vida Material.
O caminho de terra-batida, entre as casas de minha familia e o templo, onde servia, continua, só que agora, está entre a Vida Atual e a Morte Atual... caminho todo o dia por ele, com o mesmo percurso.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O tambor
Ela gostava de ritmo... a batida do tambor a deixava louca...
No ritmo, ela recriava...o rítmo pode trair uma parte de nossa personalidade.
A Sedução, o impacto ante o homem, ela nunca perdia.
Mesmo sem o tambor, ela seduzia.
Também, seduzimos para a Morte.
A Morte é um campo que atrai tanto como o ritmo.
Porque a Morte é um lugar em que cada um acha seu verdadeiro lugar.
Como ele a amava, a enviou para a Morte, para o lugar que ele escolhera para ele, na
Morte; assim, ela seria só dele, na Morte, só dele e de mais ninguém.
Mas, o mataram como assassino, e como ele não escolhera, não encontrou seu lugar na Morte, vagando só, na solidão de mais um Século.
Enquanto isso, ela renasceu.
Mas, continuaram separados: ela na Vida e ele na morte.
Mas, a Morte não se modifica como a Vida...É verdade que ela, a Morte, tem muitos lugares, mas o nosso lugar na Morte continua reservado, só para nós, garantido para quem amamos e queremos reparti-lo só entre Nós Dois, sempre, porque a Morte tem Consideração e Fidelidade para conosco.
Assim, continuamos juntos, porque, como a Morte habita a Vida, nunca nos separamos.
clarisse
sábado, 15 de agosto de 2009
O Archote de Lucifer
O Perdão, pode ser dado para aquele que, ja reestruturado tem plena consciencia de sua ofensa; aí, também a ofensa já não existe, por isso, cabe bem o perdão.
Aquele que perdoa, ja tem refeita outra estrutura em que não mais lhe atinge ofensas como a que lhe foi dirigida.
A Reestruturação, é Novo Plano, outro aspecto para o Espirito.
O Novo Aspecto para o Espirito, tem que ser Perfeito, pois é de Perfeição em Perfeição, que se anula o Ego, dando lugar para mais entrada de um aspecto da Divindade.
O Karma não é perdoado, é ajudado a ser eliminado, com a reestruturação da Alma, na sua cada vez mais imersão no Espirito.
A Luz de Lucifer é um archote que esclarece as formas salientadas pelas sombras.
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" - mas, somente o Sangue Cristico,
pode esclarecer com Sua Luz e por em evidencia o Erro em que estão submergidos os faltosos.
Sem Compreensão, não ha perdão.
A Compreensão é Esclarecimento, e Esclarecimento é a Luz do Archote que vem chegando.
O Sangue Cristico Desvenda, mostra a Reestrutura, Refaz através de Cristo, a Divindade.
A Divindade é um Oceano que Engolfa, faz desaparecer o Ego Humano, reestruturando
noutro aspecto, noutra parcela de Deus.
clarisse
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Ank-Sen-Amon, rainha do Egito
No Espaço, o Ante vem depois, o Depois vem Antes.
Muitas vezes, as qualidades de uma Alma vêm antes dos defeitos e muitas vezes, os defeitos vêm antes das qualidades, pois estes são caracteristicas da impossibilidade da reposição do que é eterno.
A rainha viuva de Tut-Ank-Amon, segundo a historia baseada em seus feitos, não era humilde.
Os homens, somente os homens, entre os do povo, eram autorizados à Iniciação Secreta na Grande Piramide do Egito; as mulheres, somente as da realeza, podiam ser Iniciadas.
Ank-Sen-Amon, lançou mão de todos os arteficios para continuar num trono ao qual não tinha direito, pois não podia ser Regente, em vista de ter perdido as duas filhas ao nascerem.
As vezes, admitimos um Erro em nossa Alma, por não podermos "lutar" sem esse erro.
Esse "Erro" é um calço, em que nos apoiamos, por não termos ainda uma Visão de Altura de Plenitude, que nos permitisse "realizar" e não "lutar" para uma certa Ascenção no Espirito.
Não se sabe o fim de Ank-Sen-Amon, ao ser deposta do trono do Egito: se fugiu, se se suicidou, se admitiu viver "humildemente" na Terra que comandara, tentando vários meios para permanecer no Comando do País.
Um bom lugar para Ank-Sen-Amon, seria como Sacerdotisa na Grande Piramide: apagada para a Humanidade, mas cintilante no Universo, talvez, cingindo o cinto das Estrelas de Orion, sequencia de Astros repesentada pelas tres Piramides no Deserto.
clarisse
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Carma da Saudade, o mais Cruel
O Rio de Janeiro, tem a capital de sua cidade, em Niteroi, cidade esta que fica do outro lado da Baia de Guanabara.
Mais simples que o Rio de Janeiro, com seu teatro de Ópera, seu Carnaval famoso, sua vida visando divertimentos caros, Niterói, tem praias nativas como eram as praias em que os indios se banhavam antes do Brasil ser descoberto pelos portugueses.
O casario de Niteroi é saudoso; saudoso principalmente, por uma historia ocorrida ali, lá pelos "idos" do final de 1800.
Numa daquelas casas típicas depois do periodo Colonial, funcionava nas noites de sexta-feira, uma Seção Espirita Kardecista, em casa do funcionario público, Ernesto de Souza.
Nas Seções Espiritas, a médium Maria da Graça, recebia o espirito de uma india: era uma jovem de uns 17 anos, de tribu que habitara outora a cidade que hoje se chama Niteroi.
Pela mão de um medium psicografo, a india desenhara sua personagem, como fora em vida, e que morrera perto dos vinte e poucos anos.
Luis Inácio, rapaz recem entrado na Carreira de Funcionario público, era poeta, médium sensitivo, e gostava de transitar pelas praias nos feriados, quando se sentava nas pedras e recriava poemas - às sextas-feiras, frequentava as Seções Espiritas de Ernesto de Souza.
Luis Inácio não se dava conta de que suas poesias eram saudosistas e descreviam cenas
de romance de encontros com uma india entre as pedras escuras das praias da que hoje se chama "Niteroi".
Na época dos encontros amorosos, Luis Inacio era empregado de uma loja de sementes de um português e namorava uma india trazida de Goiás e adotada por uma familia daquela cidade. A historia desse romance foi engolfada pelo tempo onde a Morte é a relatora principal do planeta, por isso, as Seções Espiritas criaram um clima de Saudade
que impregnaram a alma de Luis Inacio a tal ponto, que o enfraqueceram, fazendo com que se estabelecesse em seu corpo, a tuberculose, doença ponte dos que não têm encanto pela vida, e por isso o jovem morreu cedo.
Mas, por mais um Século, ou, quem sabe, até hoje, um jovem renascido no Rio de Janeio, vai nos fins de semana à Niteroi, vagar por ruas que tenham casas de aspecto do
Seculo passado e passear pelas praias com chuva ou ensolaradas, sempre perguntando:
- Por que? - é uma historia cruel, porque é infinita como a Saudade...
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terça-feira, 11 de agosto de 2009
Os Dois Chackras
Muladhara
Muladhara, é o chackra do Mundo.
O chackra, na extremidade da coluna vertebral, aciona o sexo.
O sexo é a Vida, tanto no mundo animal, como na polenização das flores, feita pelos insetos.
As flores se transformam em frutos, e a Vida Perene continua, Infinita e Eterna.
Os cérebros dos Artistas, Inventores e Cientistas são automaticamente acionados pelo Muladhara, apesar de constar também, que o chackra do Coração embala a sublimidade e consequentemente a poesia.
A Vida responde ao Muladhara, isto é, a Vida Aparente, porque o Segredo da Eternidade, está no chackra Sahashara, no alto da cabeça, o Coronario.
Um belo dia, o Sahashara rasga a Infinitude, deixando a perecivel Aparencia tremer para o homem, como as imagens sobre o espelho d`agua de uma lagoa - e o homem em vez de se apoderar desse Instante Eterno, não lhe dá a devida importancia e ele se vai como as folhas mortas varridas pelo vento, dando em seguida nova florecencia para a árvore, e continuidade da Vida Aparente, mantida pelo Muladhara.
A Eternidade é tão teimosa que até mantém os cadáveres dos Esclarecidos, sem deixar que eles se entreguem à podridão comandada pelos vermes da transformação, como os cadáveres de Santa Clara e de Bernadete de Soubirous.
A Eternidade é outra Visão do Mundo que o Muladhara empana ao homem até o seu direito desperto para a Divindade.
domingo, 9 de agosto de 2009
Passeio na Lua
Passeio na Lua;
Jamais poderia imaginar
que, um dia, poderia passear na Lua...
É estranho pressentir,
que aqui, tudo é diferente, e que as
preocupações da Terra,
não nos atingem...
Mas, como no Cosmos, dele, ainda
não nos livramos,
temos que refazer um auto conhecimento,
de confronto conosco; um confronto contra
outro confronto.
A Terra,
não existe mais para nós; mas, o Universo
se estende e como não temos ciencia completa
de nós, o quanto temos do Universo que não suspeitavamos!
Não somos pequenos para "manipular" tanta grandeza!
A Terra nos retinha e nos enleava em nossa pequenês.
Agora, num planetoide e diante do Infinito,
Nós nos desafiamos diante de uma Imensidão
que nos esclarece que os dois olhos não sabem ver
direito e a Percepção é Indescritivel, por causa de outra
maneira de constatação...
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
"Mestre dos Animais" - consulta L`Hinduisme -Kshiti Mohan Sen
As variações que Shiva teve de uma escola hindú à outra, são muito curiosas. Nós o encontramos no Vale do Indus com o nome de Pashupati (Mestre dos animais); um pouco mais tarde, nós o descobrimos associado à Rudra, deus védico da Tempestade. Mais tarde ainda, nós o descobrimos ligado à um culto fálico. Nós o encontramos também, com o nome de Yogeshvara, ligado à disciplina do yoga, e, sob o nome de Nataraja, como criador e destruidor supremo, mestre da dança cosmica que cria e destroi o Universo. - Ao mesmo tempo, na prosa e na poesia indiana, Shiva é algumas vezes um deus amante (e amado), e se encontra no folklore outros exemplos de um Shiva tranquilo e familiar. Talvez tudo isso seja natural e familiar. Talvez também ilustre a ideia hindu de manifestações infinitas da Essencia suprema que abrange tudo.
Em nossa imaginação, um "Mestre de Animais",, aquele que zela pela conduta do animal em seu habitat e concomitantemente o desenvolvimento da criatura animal às vezes cruel
com outra espécie, para se alimentar e sobreviver, é o Supremo Ato de Shiva em manter a
classe inferior de habitantes terráqueos - comparativamente ao homem, que tem outro desenvolvimento inteligente e podia sobreviver sem a crueldade da matança de entes vivos, esse aspecto aterrador do ser que pesquisa a Realidade Divina para sua propria existencia, e não percebe sua responsabilidade com relação aos outros seres moventes,
não só em matar para come-los, mas também para protege-los do frio, da fome e do sofrimento.
Antes de procurar Deus, deveria se autoanalisar e por essa Via se comparar à Criação e sua Relação com ela, a Criação, porque em tudo se depende na Relatividade da Existencia.
clarisse
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O Deserto nunca mentiu para mim...
O Deserto, como o do Egito, por onde caminhei, não nos mente, jamais.
Porque, o Deserto não tem como esconder.
O Desero é aberto,
Açoitado pelo Vento, que brinca com suas areias.
É como se eu estivesse, chorando,
procurando algo para compensar minha Vida Vazia,
onde não existe nada,
porque o Deserto engole todos os Ecos,
para deixar a Vida,
mais deserta ainda.
A Piramide,
rodeada pelo Deserto,
responde ao Céu - porque ela,
é bastante grande para responder ao Céu.
Encostada na Piramide Maior,
em suas pedras cor-de-ferrugem,
olhei para longe, muito longe....
..enquanto as areias
cobriam meus sonhos,
mas, pelo menos,
O Deserto nunca mentiu para mim...
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Convite
Quem pode sugerir que a Humanidade "tente" ir ao encontro de Deus?
Em primeiro lugar, "ir ao encontro "aonde"? "ir ao encontro, de que"?
O Convite, é "convidarmos" Deus vir à nós.
E onde estamos, para aguardarmos a Vinda d`Ele?
Elimine-se o Ego - elimine-se o Ego, para que?
E até onde vai o Ego?
E o que vem "após" o Ego?
Tudo é Deus - então, como restabelece-lO entre nós?
Estamos no Planeta e convidamos Deus para vir até nós. Senão, como ir ao encontro delE?
Em Espirito é mais fácil termos uma Idéia de Deus; - quem disse? Apoiados no Coração,
segundo os Egipcios, no Hati, Coração Subconsciente, e no IB, Coração Evolutivo, pois,
os Egipcios, nas múmias, tiravam o cérebro, aos poucos, com um gancho, pelo nariz do
defunto. Portanto, não será pelo Raciocinio, que teremos uma Idéia de Deus...
Como a Emoção e o Amor nos garantirá a Revelação de Deus?
Subtraindo o Ego do Amor?
"Taí", talvez sim... subtraindo o Ego do Amor!
Então, abrimos os Olhos - Existe um Olho dentro de um Triangulo, na Maçonaria; "O Olho que Tudo Vê" - Ver, o Que? Qual é a Realidade da Visão?
Não existe Visão, não existe nenhum Sentido.
Adoremos! Simplesmente Adoremos! O que Vem, não pode ter "Sentido"...
E o Verbo se Fez Carne... Que Verbo?
Adoremos... Simplesmente Adoremos!
clarisse
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
A espada
Arma antiga de guerra;
- também, era com a Espada que um rei ou rainha consagrava um Cavalheiro.
A fina lâmina, tanto defende, como ataca - e, pode se introduzir, sutilmente, como artefato "derrubador" de filosofias ou teorias, zeladas e conservadas por aqueles que as defendem como sustentadores delas.
A Sabedoria do Espirito, é Revelação; no entanto, como cada um é independente na recepção da Revelação, "cada um" tem sua Espada "de combate".
A Revelação, é um Esclarecimento Interno e esse Interno, é a Alma do Universo.
Entretanto, como cada Universo tem Sua Alma, é mister que suas conjunções planetárias, "defendam" suas "Almas" nos planetas que os compõem.
Esfacelem-se os Mistérios e retirem a Revelação para os que habitam as Terras, com o fito de transfigurarem os Mundos para a Divindade!
sábado, 1 de agosto de 2009
O VASO E A FLORESTA
O VASO E A FLORESTA
O vaso Dresden, peça na Casa preferida por minha
mãe, está sobre o armario colonial em minha sala.
Eu estava lendo o jornal pela manhã, numa cadei-
na sala, diante da varanda.
Por isso, olhava para as árvores no jardim e " ma-
tutava":
- Dresden, na 2a guerra mundial, na Alemanha, a
maior fábrica de porcelana do mundo, quase
foi " varrida do mapa" - hoje, a cidade está re-
construida, mas ainda não sei se a fábrica retomou
a sua indústria famosa.
O vaso, é um jarro comprido, de porcelana branca.
Sua decoração, são rosas vermelhas tendo guirlan-
das de ouro em relevo. Sabe-se que somente o
ouro de 24 quilates, adere à porcelana.
Mas, diante de mim, estavam as árvores do jardim.
Na Floresta, a natureza supera a imaginação do
Homem.
Não é necessário guirlanda de ouro.
A Floresta em si é um Palácio - com o ouro dos
raios do Sol penetrando-a através dos galhos altos.
E o Palácio não é silencioso:
- em seu interior, é uma orquestra de pios e cantos
eternos e intermináveis, pois não está sujeita, a
orquestra, que a mão do homem lhe dê abertura
com um gesto só, no ar, ou desligando a eletri-
cidade, dê fim ao Concerto magnifico.
Destruida aqui, preservada ali, a Natureza faz par-
te do Planeta, de todos os homens, da Paz e da
Guerra
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