quarta-feira, 29 de maio de 2013

BEATIFICAÇÃO

Prezados Senhores
 
      Sou filha de Ruth Indio do Brazil, afilhada adotada pelo Almirante e Senador Arthur
      Indio do Brazil e Silva, Marquês pelo Vaticano, e sua esposa Clarisse Lage Indio do
      Brazil.
      O casal Arthur e Clarisse, não tiveram filhos tendo então adotado Ruth, filha de um
      chinês empregado da casa, Li Po, naturalizado brasileiro com o nome de Afonso
      Lyrio e Joaquina Angelica Lyrio.
      Minha mãe, desquitada de meu pai, está sepultada na capela no Cemiterio São
      João Baptista, considerado o mais rico mausoleu, em segundo lugar, do mundo.
      O mausoleu, tem as estátuas em mármore de carrara, esculpidas em Pietra Santa,
      na Italia, ainda durante Vida de Clarisse.
      Clarisse percorria as Igrejas do Rio de Janeiro, aos Domingos, distribuindo esmolas
      aos pobres.      
      Quando a terrivel gripe Espanhola, assolou o país, Clarisse tinha muitos criados em
      sua mansão no Bairro de Botafogo, e não deixou nenhum dos criados ir para os
      Hospitais, ja super lotados pela peste... ela recebia vômitos no próprio corpo dos
      doentes e nenhum dos criados faleceu...
      O diretor do Jardim Zoologico do Rio de Janeiro, era grande amigo de Clarisse que
      tinha conseguido encanar a perna quebrada de uma ave que nenhum veterinario
      tivera até de tentar semelhante intervenção.
      O Diretor do Jardim Zoologico, deu de presente para Clarisse, um enorme macaco,
      que comia diante de uma mesa, servido pelos criados da casa, e bebia água num
      copo de prata com o nome dele, "Nero".
      Quando Clarisse, segundo minha mãe, mandava trazerem o macaco para cumpri-
      mentar as damas da Elite, as senhoras até se jogavam das baixas janelas para fo-
      ra da sala...
      No grupo de mármore da sepultura de Clarisse, tem a estátua de um cachorro que
      se arrastou no momento da morte para espirar aos pés de Clarisse.
      Assim, com a Intervenção da Cúria, aguardo a Beatificação de minha avó Clarisse,
      que morreu por um tiro de revolver de Mário Coelho, um viciado em cocaina,
      e faleceu na Casa de Saúde onde estava internada, após ouvir do secretário do
      Cardeal Arco Verde, uma carta lida por ele escrita por sua Esposa, Alice Teixeira
      Coelho, o pedido de perdão pelo ato do marido.
      Clarisse, que chamava o marido por "Coração", morreu após as últimas palavras:
      - Perdoa, Coração...
                                                                       Neta de Clarisse Lage Indio do Brazil,
                                                                                      Clarisse de Oliveira
                                                                                (Meu pai não registrou os filhos
                                                                                 com o nome "Indio do Brazil"
                                                                                 por segundo ele, ter inveja
                                                                                 de minha mãe)

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